Relatório Final PIBIC - Pesquisa Mercado de Trabalho em - Pólo ...
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Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Fluminense<br />
1994 16574 4893<br />
1996 21768 5991<br />
1998 24466 6997<br />
2000 28808 9161<br />
2002 46616 9905<br />
2004 51124 12558<br />
2006 63552 21745<br />
2008 77133 26026<br />
2010 85043 30732<br />
Fonte: RAIS/ MTE – Elaboração: <strong>Pesquisa</strong> “<strong>Trabalho</strong>, reestruturação do capital e mercado <strong>de</strong> trabalho <strong>em</strong> Macaé”<br />
Gráfico 06: Gênero (1990 – 2010)<br />
Fonte: RAIS/ MTE – Elaboração: <strong>Pesquisa</strong> “<strong>Trabalho</strong>, reestruturação do capital e mercado <strong>de</strong> trabalho <strong>em</strong> Macaé”<br />
Estes dados nos revelam o incr<strong>em</strong>ento da heterogeneida<strong>de</strong> da classe trabalhadora, uma característica<br />
presente nos países <strong>em</strong> que o capital atravessou o processo <strong>de</strong> reestruturação produtiva. Antes <strong>de</strong> verificar os<br />
dados, leiamos o que nos escreve Antunes:<br />
Estas mutações [da reestruturação produtiva] criaram, portanto, uma classe trabalhadora mais<br />
heterogênea, mais fragmentada e mais complexificada, dividida <strong>em</strong> trabalhadores qualificados<br />
e <strong>de</strong>squalificados, do mercado formal e informal, jovens e velhos, homens e mulheres, estáveis<br />
e precários, imigrantes e nacionais, etc., s<strong>em</strong> falar nas divisões que <strong>de</strong>corr<strong>em</strong> da inserção<br />
diferenciada dos países e <strong>de</strong> seus trabalhadores na nova divisão internacional do trabalho<br />
(ANTUNES, 2001, p.) Metamorfoses do mundo do trabalho<br />
Assim, os dados exig<strong>em</strong> estatisticamente os resultados <strong>de</strong>ste processo <strong>de</strong> fragmentação da classe<br />
trabalhadora que Antunes menciona acima. Em números absolutos, tínhamos <strong>em</strong> 1990 o <strong>em</strong>prego <strong>de</strong> 18.235<br />
homens e 4.287 mulheres, como <strong>de</strong>monstra a tabela referente à quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> trabalhadores. Em 2010, são<br />
85.043 <strong>de</strong> homens e 30.732 mulheres no total. Isso quer dizer um aumento relativo maior para o <strong>em</strong>prego <strong>de</strong><br />
mulheres: a contratação <strong>de</strong> homens aumentou <strong>em</strong> 366,3% e a contratação <strong>de</strong> mulheres foi <strong>de</strong> 661,9%. Ainda<br />
que, <strong>em</strong> termos absolutos, os homens sejam maioria, as mulheres indicam um aumento relativo maior.