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tese mestrado-ribas - Embrapa Acre, 30 anos fazendo ciência

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eduzidas a pequenos fragmentos, aumentam a probabilidade de extinção de<br />

alelos. Esta prática, portanto, minimiza a erosão da variação genética e favorece a<br />

recombinação entre as subpopulações (ERIKSSON et al., 1993).<br />

Estudos de variabilidade genética são desenvolvidos para conhecer o<br />

nível de variação genética dentro de populações ou espécies, bem como o modo<br />

como ela se distribui dentro e entre populações (HAMRICK, 1983). Estas<br />

questões vêm sendo abordadas com o auxílio de técnicas bioquímicas, como a<br />

análise de isoenzimas, por permitir a obtenção de estimativas da variação<br />

genética.<br />

Isoenzimas são formas diferentes de uma mesma enzima, que ocorrem<br />

num mesmo organismo e com afinidade para um mesmo substrato. Podem ser<br />

controladas por um ou vários alelos situados num mesmo loco, ou em diferentes<br />

locos. As isoenzimas que representam a expressão fenotípica de alelos situados<br />

num mesmo loco são denominadas alozimas ou aloenzimas (ALFENAS et al.,<br />

1991). Mesmo com o desenvolvimento de técnicas moleculares que oferecem<br />

grande polimorfismo em nível de DNA, a eletroforese de isoenzimas ainda<br />

oferece algumas vantagens na obtenção das estimativas de variabilidade genética<br />

e dos parâmetros que descrevem o sistema de cruzamento (PARKER et al.,<br />

1998).<br />

O sistema de cruzamento refere-se ao modo como os gametas se unem<br />

em uma população, na formação de sementes. Possui, portanto, importância<br />

fundamental na probabilidade de fertilização, na distribuição dos genótipos<br />

dentro de uma população, na diferenciação e no nível de fluxo gênico entre<br />

populações e no potencial evolutivo das espécies (PHILLIPS e BROWN, 1977).<br />

Além do sistema de cruzamento, os conhecimentos da biologia floral, do modo de<br />

dispersão e do comportamento das sementes no solo compõem aspectos<br />

importantes da biologia reprodutiva das espécies, sendo fundamentais para<br />

compreender a estrutura genética de populações (KAGEYAMA e DIAS, 1982).<br />

Assim, o modo de reprodução e o sistema de cruzamento característicos da<br />

espécie de interesse determinam como a variabilidade genética se organiza no<br />

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