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tese mestrado-ribas - Embrapa Acre, 30 anos fazendo ciência

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óvulos diferiram entre si, numa proporção maior do que no caso das <strong>30</strong> famílias<br />

coletadas em 1997. Os alelos mais comuns se apresentaram em freqüências mais<br />

elevadas em todos os quatro locos, e mesmo o loco Dia-3 apresentou elevação na<br />

proporção do alelo a.<br />

Os genótipos mais prováveis estimados para cada árvore são<br />

apresentados no Quadro 16. Estes genótipos foram estimados ao considerar os<br />

quatro frutos da mesma árvore como uma única família, ou seja, a árvore é a<br />

unidade de observação.<br />

Foram estimados três diferentes genótipos maternos dentre as nove<br />

estimativas para Sod-2, três genótipos para Dia-3, cinco diferentes genótipos para<br />

o loco 6Pgdh-2 e apenas o genótipo aa para Dia-1.<br />

Dados aos genótipos obtidos da análise de eletroforese para os locos<br />

Dia-1, Dia-3, Sod-2 e 6Pgdh-2 e considerando os genótipos maternos definidos<br />

pelo MLTR, para as nove árvores, relacionaram-se os genótipos paternos mais<br />

prováveis para cada fruto amostrado em 1998 (Quadro 16). Os genótipos<br />

paternos foram obtidos ao considerar que todas as sementes, ou a maioria contida<br />

em cada fruto, foram originadas pela fecundação dos óvulos por grãos de pólen<br />

contidos em uma única políade.<br />

Com base nos genótipos paternos estimados para cada fruto, pode-se<br />

inferir diretamente a ocorrência de fecundação cruzada para os frutos que<br />

receberam alelos diferentes daqueles doados pela mãe. Desta forma, todos os<br />

frutos das árvores 1, 3, 4, 5 e 8 foram resultantes de fecundação cruzada. Apenas<br />

nos casos A2/2, A6/1, A7/3 e A9/2, os frutos não garantem a ocorrência de<br />

fecundação cruzada. Foi confirmada, sem possibilidade de ambigüidade, a<br />

ocorrência de fecundação cruzada para 29 dos 33 frutos analisados (87,88%).<br />

Os mesmos frutos que não apresentaram confirmação para ocorrência de<br />

fecundação cruzada também não indicaram certeza de autopolinização, em<br />

virtude da possibilidade de as políades com alelos semelhantes aos da árvore-mãe<br />

serem originadas de outra árvore com os mesmos alelos.<br />

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