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Versão eletrônica - Furb

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epresentação de cada personagem dentro do espetáculo. Assim como a discrição e<br />

ações que permeiam o Prólogo, as vinte e duas cenas e o Epílogo.<br />

Após o estudo do texto “A Vida em Comum”, elegemos assuntos que<br />

pudessem ser incorporados ao Roteiro Básico que havíamos recebido. Extraímos<br />

trechos desta obra e o inserimos na íntegra em nosso Roteiro. Nos preocupamos em<br />

observar que assunto ou frase caberia a cada personagem. Alguns diálogos foram<br />

escritos pelo professor diretor da montagem, que se baseou no texto original “A Vida é<br />

Sonho” (Texto 2 anexo).<br />

A etapa seguinte foi transformar os trechos transcritos da obra “A Vida em<br />

Comum” em diálogos. Compreender o que Todorov diz e transcrever em diálogos<br />

menos formalizados. Neste ponto tivemos certa dificuldade, pois os textos de Todorov<br />

são extremamente complexos e não direcionados para dramaturgia. Não queríamos<br />

que a platéia tivesse dificuldade em compreender o que estamos dizendo (Texto 3<br />

anexo).<br />

2.1- SOBRE O CLARIM E SUA VOZ DISPERSA<br />

Sobre a personagem Clarim e Sua Voz Dispersa a indicação foi que<br />

representaria uma dualidade. Sua representação é feita por duas atrizes, as<br />

acadêmicas Sabrina Marthendal e Luciana May Vendrami que passaram a dividir a<br />

tarefa de pesquisar e construir esta personagem.<br />

A Personagem Clarim na história original, A Vida é Sonho, de Calderón de La<br />

Barca, apresenta-se como um bobo da corte e é subserviente à sua ama, a<br />

personagem Rosaura. Na nossa versão, Clarim é crítico e sarcástico exercendo sua<br />

função pelo deboche e pela ironia. Sua Voz Dispersa faz a reflexão de seus “desatinos”,<br />

já que Clarim não mede o que fala. É um mesmo personagem dividido em dois e um<br />

complementa o outro, como energias opostas que se atraem.<br />

Buscamos no livro “A vida em Comum” de Todorov a motivação para a criação<br />

deste personagem duplo. Quantos de nós existem dentro de nós? Essa é uma das<br />

discussões que aparecem neste Tratado de Antropologia Universal. Sempre estamos<br />

brigando com nós mesmos. Constantemente precisamos chegar a um consenso sobre<br />

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