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MÉTODO DOS CORTES MÍNIMOS

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F<br />

µ<br />

λ a<br />

λ p<br />

AP<br />

AA<br />

Fig. 7 - Componente residindo em 3 estados<br />

A simples análise do diagrama de Markov da figura 7 revela-nos que as acções de reparação só se<br />

iniciam no estado AP e que o estado AA é um estado transitório, entre os estados F e AP, onde o<br />

componente reside apenas durante o tempo médio S.<br />

Diz-se que um componente se encontra num estado de avaria passiva se o componente se<br />

encontra avariado e se nenhum outro componente do sistema está necessariamente fora de serviço<br />

como consequência da avaria ocorrida. Um componente encontra-se num estado de avaria activa<br />

se o componente se encontra avariado e, como consequência da avaria ocorrida, se encontram<br />

necessariamente fora de serviço outros componentes do sistema.<br />

Suponhamos, por exemplo, que num transformador se verifica uma ruptura no isolamento<br />

fazendo com que se estabeleça um circuito de baixa impedância entre um enrolamento e a terra:<br />

diremos, então, que ocorreu uma avaria no transformador. Porque se trata de uma avaria que<br />

provoca um curto-circuito existem órgãos de protecção (fusíveis ou disjuntores) que interropem a<br />

corrente de defeito abrindo os seus contactos; nestas circunstâncias verifica-se que o<br />

transformador está avariado e que os correspondentes órgãos de protecção abriram os seus<br />

contactos, encontrando-se por isso fora de serviço: diz-se, então, que o transformador se encontra<br />

activamente avariado.<br />

Antes de iniciar a acção de reparação do transformador retira-se ou isola-se este componente do<br />

sistema, deixando assim de existir um defeito no sistema. Uma vez que já não exista qualquer<br />

defeito no sistema os orgãos de protecção podem, se tal fôr conveniente, ser fechados; a partir do<br />

instante em que estes orgaõs podem ser fechados diz-se que o transformador passou a estar<br />

passivamente avariado. Ao intervalo de tempo que decorre entre o instante em que verifica a<br />

avaria e o instante em que os orgãos de protecção podem ser fechados chama-se tempo de<br />

isolamento do componente avariado; imediatamente após o tempo de isolamento é possível<br />

iniciar a acção de reparação com vista à eliminação do defeito no componente.<br />

Consideremos um outro tipo de avarias. Suponhamos que um disjuntor abre intempestivamente,<br />

por uma avaria no seu circuito de disparo.<br />

Porque como consequência da ocorrência desta avaria não há qualquer outro componente que,<br />

ainda que por pouco tempo, fique necessariamente fora de serviço, diz-se que o componente<br />

transitou directamente do estado de funcionamento para o estado de avarias passivas.<br />

Após a análise dos exemplos anteriores, aconselha-se o aluno a reexaminar as figuras 6 e 7.<br />

1/S<br />

18

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