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MÉTODO DOS CORTES MÍNIMOS

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Assim, por exemplo, ao simularmos uma avaria no componente 8 (figura 8) considera-se que os<br />

disjuntores 3 e 6 “abrem”, o que equivale a considerar fora de serviço, durante o tempo de<br />

isolamento do componente 8, os componentes 3, 6 e 8. Se estivermos a calcular os indices de<br />

fiabilidade associados à carga alimentada pelo barramento 7, facilmente se conclui que 8A<br />

constitui um corte de 1ª de ordem do tipo C.<br />

Acabada a simulação correspondente ao componente 8, passaremos a similar uma avaria activa<br />

no componente 9; a simulação de 9A equivale a considerar fora de serviço os componentes 8 e 9,<br />

verificando-se que os dois passos que alimentam o barramento 7 se mantêm inalterados: isto<br />

significa que 9A não è corte de 1ª ordem.<br />

É agora oportuno levantar-se a seguinte questão: quais as consequências da não actuação do<br />

disjuntor 8 quando ocorre uma avaria activa no componente 9? A resposta a esta pergunta passa<br />

pela consideração de um modo de avaria dos componentes já abordado aquando da identificação<br />

dos cortes do tipo B: o encravamento de componentes (tipicamente disjuntores ou seccionadores)<br />

quando solicitados a operar.<br />

Define-se probabilidade de encravamento, Pe, de um destes componentes como sendo o limite<br />

para que tende o quociente ne/ns quando ns → ∞ onde, ns representa o número de solicitações<br />

para actuar e ne representa o número de encravamentos verificados, isto é, o número de vezes que<br />

o componente não actuou tendo sido solicitado a actuar ns vezes.<br />

Se o componente 8 não actua (não abre) quando ocorre uma avaria activa no componente 9<br />

actuarão os componentes que protegem o componente 8, ou seja, actuarão os componentes 3 e 6.<br />

Verifica-se assim que quando a uma avaria activa do componente 9 se sobrepõe o encravamento<br />

do disjuntor 8 há perda de continuidade de serviço para o barramento 7, uma vez que os<br />

disjuntores 3 e 6 “abrem”.<br />

A duração deste modo de avaria corresponde ao tempo de isolamento do transformador 9; tratase,<br />

portanto, de um modo de avaria que pode ser eliminado por uma acção de isolamento, embora<br />

causada pelo encravamento de um componente. A este tipo de modos de avaria, causados por<br />

encravamento de um orgão de protecção mas que podem ser eliminados por acções de<br />

isolamento, fazemos corresponder um tipo de cortes, que designaremos por cortes do tipo D.<br />

A identificação dos cortes do tipo D faz-se simultâneamente com a identificação dos cortes do<br />

tipo C. É fácil concluir-se que não existem cortes de 1ª ordem do tipo D, uma vez que este tipo de<br />

cortes envolve, pelo menos, dois componentes: o componente activamente avariado e o<br />

componente encravado.<br />

a) Identificação dos cortes do tipo D de 2ª ordem<br />

Suponhamos, no que se segue, que a “zona de protecção” do componente i é definida pelos<br />

componentes (k,l,m), que a zona de protecção do componente k é definida por (k1, k2, k3), a do<br />

componente 1 por (l1, l2, l3) e a do componente m por (m1, m2, m3).<br />

Admitamos ainda que estamos a simular uma avaria activa no componente i; já afirmamos<br />

anteriormente que só fazíamos esta simulação se i não for um corte de 1ª ordem dos tipos A ou B.<br />

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