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MÉTODO DOS CORTES MÍNIMOS

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avarias totais e taxa de avarias totais) e em avarias activas e taxa de avarias activas, nunca nos<br />

referindo especificamente a avarias passivas nem a taxa de avrias passivas.<br />

Porque o tempo de residência de um componente no estado de avarias activas corresponde ao<br />

tempo necessário para isolar esse componente do sistema, consideraremos no modelo matemático<br />

que vamos estudar que este tempo de isolamento é sempre pequeno (< 1 hora). Desta afirmação<br />

resulta que poderemos desprezar a probabilidade de sobreposição de duas avarias activas.<br />

Estamos agora em condições de concluir que com 1, 2 ou 3 componentes poderemos ter os<br />

seguintes tipos de acontecimentos:<br />

{i T} {i A}<br />

{iT, jT} {iA, jT} , {iT , jA}<br />

{iT, jT, kT} {iA, jT, kT} , {iT , jA , kT} , {iT, jT, kA}<br />

Já aprendemos a identificar, assim como a calcular os correspondentes índices de fiabilidade dos<br />

cortes que não contêm explicitamente avarias activas.<br />

Todos os modos de avaria que compreendem explicitamente uma avaria activa podem ser<br />

eliminados isolando o componente activamente avariado. De facto, se {iA, jT}, por exemplo, é<br />

um modo de avaria (corte mínimo) tal significa que este acontecimento não contém qualquer<br />

outro acontecimento que também seja um modo de avaria; vimos já que os efeitos de {iA, jT}<br />

contêm os efeitos de {iP, jT}, logo se {iA, jT} é um modo de avaria, então {iP, jT} não pode ser<br />

um modo de avaria ou, o que é equivalente, {iT, jT} não constitui um corte de 2ª ordem do tipo A<br />

ou B. Como a transição de {iA, jT} para {iP, jT} se consegue isolando o componente i, podemos<br />

afirmar que o modo de avaria {iA, jT} pode ser eliminado isolando o componente i ou<br />

concluindo a reparação do componente j.<br />

Aos modos de avaria que podem ser eliminados por acções de isolamento vamos fazer<br />

corresponder a designação de cortes do tipo C. Sempre que um acontecimento possa,<br />

simultâneamente ser eliminado por acções de isolamento ou por acções de manobra (fecho de<br />

passos normalmente abertos) admitiremos que procedemos à sua eliminação sem recorrer aos<br />

passos normalmente abertos; este pressuposto permite-nos não considerar a submatriz dos passos<br />

normalmente abertos aquando da identificação dos cortes do tipo C.<br />

11. Identificação dos cortes mínimos do tipo C<br />

A identificação dos cortes do tipo C faz-se por simulação de avarias activas. Uma vez que<br />

consideramos desprezável a probabilidade de sobreposição de duas ou mais avarias activas<br />

limitamo-nos a simular sequencialmente, uma avaria activa em cada um dos componentes do<br />

sistema. Referimos já na secção anterior que ao identificar-se este tipo de cortes não se considera<br />

a possibilidade de restabelecimento da continuidade se serviço com recurso a passos<br />

normalmente abertos.<br />

Portanto, sempre que a seguir se fala em matriz dos passos pretendemos significar, no caso geral,<br />

matriz dos passos normalmente fechados.<br />

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