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6o Ano − Ensino Fundamental - Conexão Professor

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LÍNGUA PORTUGUESA<br />

6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

1º Bimestre<br />

Bilhete e mensagem instantânea (e-mail, post e torpedo)<br />

Há muito, reconhecemos a linguagem como um dos produtos mais anti gos da humanidade. Ao iniciar sua “saga”, ainda com<br />

a linguagem não verbal, o homem fez a história de sua existência em formas, ritmos e expressões. A língua, estruturada e<br />

instrumentalizada, veio depois e, com ela, este homem pode, enfi m, registrar, no tempo, seus princípios, suas conquistas e<br />

descobertas. Além disso, a língua também o fez descobrir aquilo que denominamos de “contato”. O homem percebeu que não<br />

estava só. Descobriu sua essência: ser da e para a comunicação.<br />

Neste bimestre a arte da comunicação estará em pauta alicerçada pela temati zação dos gêneros textuais “bilhete” e “mensagem<br />

instantânea”. Deste modo, propomos o estudo do modo se dá a interação entre os interlocutores de um discurso<br />

a parti r de um dado contexto. Observaremos como se estabelece a estrutura da comunicação através de seus elementos<br />

signifi cati vos(a saber: o emissor, o receptor, o código, o canal, o contexto e a mensagem), assim como o impacto que os gêneros<br />

escolhidos causam nas relações sociais. Enfi m, reconheceremos os gêneros como parte de um processo de comunicabilidade<br />

e informação, necessários ao homem para o entendimento de si mesmo e do outro.<br />

Optamos pela separação da temáti ca em duas etapas para que sejam contempladas as diferenças e as semelhanças relevantes<br />

que provavelmente possam existi r entre ambas.<br />

Bilhete<br />

Tema 1<br />

O bilhete representa uma proposta de registro de oralidade e coloquialidade. Suas marcas de concisão<br />

e leveza não descartam as referências textuais, cujas bases nos levam ao gênero informati vo.<br />

Nesse senti do, os elementos de construção de um bilhete supõem os mesmos da construção de<br />

uma carta. Neste bimestre, a proposta contempla, portanto, o exercício desta estrutura com todos<br />

os seus elementos (emissor, receptor, código, canal, contexto e mensagem) e o reconhecimento<br />

de que esta estrutura se estabelece a parti r do conhecimento e do domínio de uma determinada<br />

linguagem, comparti lhada entre as partes.<br />

Além de realizarmos tais refl exões estruturais, estudaremos a relação de referência entre substanti<br />

vos e adjeti vos, além de aprendermos a respeito da diferença entre fonema e letra para uma<br />

possível identi fi cação dos dígrafos em oposição aos encontros consonantais.<br />

Ademais, a proposta de trabalho para este bimestre aponta para o estudo ortográfi co, cuja proposta<br />

inclui a identi fi cação e a correção de difi culdades recorrentes. E, por fi m, coerentemente,<br />

para o reconhecimento das marcas do registro coloquial e para a elaboração de textos do gênero<br />

“bilhete”.<br />

1


Conexões com<br />

Habilidades e<br />

Competências<br />

Sugestões de<br />

ati vidades<br />

6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Leitura:<br />

• Reconhecer o impacto desses gêneros nas relações sociais;<br />

• Identi fi car referências textuais ao emissor e ao receptor da mensagem;<br />

2<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

• Reconhecer que a comunicação se estabelece a parti r do conhecimento e domínio de uma determinada<br />

linguagem comparti lhada entre emissor e receptor (inclusive entre portadores de<br />

necessidades especiais).<br />

Uso da língua:<br />

• Reconhecer as marcas do registro coloquial;<br />

• Estabelecer relações de referência entre substanti vos e adjeti vos;<br />

• Diferenciar letra e fonema a parti r da identi fi cação do dígrafo em oposição aos encontros consonantais.<br />

Produção Textual:<br />

• Elaborar textos do gênero estudado.<br />

Aproveitar o momento para a exploração dos recursos não verbais. Por exemplo, incenti var a produção<br />

de imagens que retratem uma determinada situação do contexto. A parti r daí, desenvolver<br />

com os alunos, propostas de ati vidades envolvendo a criação de bilhetes.<br />

• Trabalhar com expressões e novos vocábulos. A fi nalidade será o trabalho, mais específi co, com<br />

o signifi cado. Esse pode ser objeto de construção de frases e de bilhetes.<br />

• Promover, na biblioteca da escola ou na sala de informáti ca, pesquisas a respeito do tema bilhete<br />

ou email. O professor fará uma fi cha de perguntas a respeito da(s) temáti ca(s). Assim,<br />

iniciando-se a proposta pela pesquisa, torna-se mais fácil a introdução ao(s) tema(s).<br />

• Propor uma primeira produção textual com o uso de imagens. O aluno colocará, em práti ca, sua<br />

compreensão ao uti lizar-se dos recursos gráfi cos e dos elementos já conhecidos relacionados à<br />

estrutura de um bilhete . Pode-se propor a feitura de um bilhete ou email em que esteja presente<br />

a descrição.<br />

• Realizar ati vidade de reconhecimento, chamando a atenção do aluno para três questões importantes,<br />

a saber: o enunciado que fornece pistas sobre o conteúdo do texto; a brevidade do<br />

gênero “bilhete”– que parti cipa do gênero informati vo como um todo -– cujo assunto deve ser<br />

tratado sucintamente; a importância das identi fi cações de emissor e receptor para o gênero em<br />

construção.<br />

• Trabalhar com a leitura de narrati vas. O professor, após a leitura de um pequeno conto, exploraria,<br />

com seu aluno, de que modo este poderia intervir, como um co-autorcoautor, mandando<br />

bilhetes aos personagens. Por exemplo, o professor poderia sugerir a leitura do conto Chapeuzinho<br />

Vermelho de Charles Perrault ou A menina dos fósforos de Hans Christi an Andersen . No<br />

momento mais propício, escolhido pela turma, o aluno seria incenti vado a fazer uma intervenção<br />

através de um bilhete a alguém que pudesse auxiliar a protagonista. Assim, ainda ajudaria a<br />

construir um novo fi nal para a história.<br />

• Apresentar um bilhete, dando-se destaque a um descritor específi co cuja fi nalidade implicará<br />

noa identi fi cação, por parte do aluno, daquele conteúdo (trabalhado em sala de aula) como parte<br />

do processo de construção do conhecimento a respeito do gênero. A parti r dessa ati vidade,<br />

pode-se, por exemplo, expandir o bilhete para uma carta e, ainda, pedir ao aluno que circule,<br />

num determinado bilhete, todos os dígrafos e encontros consonantais encontrados.


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Material de apoio<br />

<strong>Conexão</strong> com livro<br />

PNLD<br />

• Criar versões para bilhetes (ou bilhetes estendidos em cartas) prontos. O professor selecionará<br />

um destes bilhetes de um livro do PNLD, da “Seção Saiba mais” ou do “Material para o professor”.<br />

O professor, então, sugerirá a observação da estrutura, do gênero e das referências<br />

ao emissor e ao receptor. Em seguida, junto com os alunos, buscará, caso haja necessidade, o<br />

signifi cado de palavras ou expressões e sugerirá uma nova seleção para ser usada nesta nova<br />

construção. Pode-se mudar o código, depois o desti natário ou a própria mensagem.<br />

Sites:<br />

htt p://portaldoprofessor.mec.gov.br/fi chaTecnicaAula.html?aula=22667<br />

Neste link, o professor terá acesso a um bom material de trabalho para introduzir a temáti ca sobre<br />

bilhete. Em três aulas, de 50 minutos cada, a professora trabalha a temáti ca de modo bastante<br />

simples, a fi m de levar os alunos a reconhecerem a função social do bilhete, identi fi car o gênero<br />

e suas característi cas além de tecer comentários e sugerir ati vidades sobre o gênero.<br />

htt p://portaldoprofessor.mec.gov.br/fi chaTecnicaAula.html?aula=5432<br />

Através destas aulas, o professor oferecerá aos alunos o conhecimento a respeito da organização<br />

dos gêneros textuais carta, bilhete e email, além de permiti r-lhes a observação dos diferenciais a<br />

respeito da linguagem uti lizada nesses ti pos de mensagens.<br />

htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Bilhete<br />

Neste dicionário virtual encontramos uma defi nição de bilhete própria para o entendimento do<br />

alunado, além de exemplos de ti pos, locais onde circulam, seu propósito e sua composição.<br />

htt p://www.recantodasletras.com.br/teorialiterária/960660<br />

A parti r deste link, o professor poderá realizar pesquisas sobre o assunto e ampliar os conhecimentos<br />

de seus alunos a respeito dos gêneros textuais informati vos.<br />

Filme:<br />

Central do Brasil, Brasil, 1998.<br />

Direção: Walter Salles.<br />

Dora é uma mulher que trabalha na estação Central do Brasil escrevendo cartas a pessoas analfabetas.<br />

Uma de suas clientes aparece com seu fi lho, Josué, pedindo que escreva uma carta ao seu<br />

marido. Só que, ao sair da estação, ela é atropelada e morre. Josué fi ca na estação com Dora que,<br />

por pena, resolve levá-lo ao pai, no sertão nordesti no.<br />

Duração: 113 minutos.<br />

AZEREDO, Cristi na. Projeto Eco: Língua Portuguesa (1ªed.). Curiti ba: Ed. Positi vo, 2009.<br />

Unidade 1:<br />

Capítulo 1 (p.12 a 17)<br />

A parti r do texto “Comunicação” e de um texto não verbal com imagens de balões, a autora trabalha<br />

a interpretação textual e as característi cas próprias do texto informati vo e da coloquialidade.<br />

A princípio, a autora pretende rever a questão da comunicação a parti r da perspecti va do interlocutor.<br />

Desse modo, ela explica o termo e aplica-o ao estudo dos alunos. Refere-se aos descritores:<br />

“Identi fi car referências textuais ao emissor e ao receptor da mensagem” e “Reconhecer as marcas<br />

do registro coloquial”.<br />

3


6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Capítulo 2 (p.34 a 38)<br />

4<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

A parti r do texto “Alô, alô, tem alguém aí?”, a autora, além de explorar a interpretação textual e as<br />

característi cas próprias do texto informati vo, aborda o conceito de código, aplicando-o ao estudo<br />

dos alunos. Refere-se ao descritor: “Reconhecer que a comunicação se estabelece a parti r do conhecimento<br />

e domínio de uma determinada linguagem comparti lhada entre emissor e receptor<br />

(inclusive entre portadores de necessidades especiais)”.<br />

Capítulo 3 (p.47 a 52)<br />

A parti r do texto “Os Sotaques dos Sinais”, o professor pode trabalhar a questão da comunicação<br />

em relação aos portadores de necessidades especiais. O texto aborda as diferenças de “sotaque”<br />

até mesmo entre os usuários de Libras (a língua de sinais) no Brasil. Ainda faz referência ao fi lme<br />

“O Garoto”, do cinema mudo de Charles Chaplin. Refere-se ao descritor: “Reconhecer que a<br />

comunicação se estabelece a parti r do conhecimento e domínio de uma determinada linguagem<br />

comparti lhada entre emissor e receptor (inclusive entre portadores de necessidades especiais).”<br />

Unidade 2:<br />

Capítulo 1 (p.56 a 62)<br />

A autora trabalha o capítulo com um texto de Ruth Rocha, “O Piquenique do Catapimba”. A parti r<br />

desse texto, a autora apresenta pontos importantes a respeito do conceito e dos princípios que<br />

constroem o substanti vo, abordando as possibilidades de sua apresentação a parti r de empregos<br />

diferenciados em textos disti ntos, e também em meio a adjeti vos. Refere-se ao descritor: “Estabelecer<br />

relações de referência entre substanti vos e adjeti vos.”<br />

BORGATTO, Ana Maria Trinconi. Tudo é linguagem: língua portuguesa (2ªed.).São Paulo:<br />

Áti ca, 2009.<br />

Unidade 1(p.84 a 97):<br />

A parti r do texto “As luas de Luísa”, da autora Diléa Frate, e de sua interpretação textual, a autora<br />

apresenta as classes de palavras, observando a presença dos substanti vos, assim como a dos<br />

adjeti vos através da análise de trechos de textos verbais e não verbais. Refere-se ao descritor:<br />

“Estabelecer relações de referência entre substanti vos e adjeti vos.”<br />

Unidade 4 (p.118 a 122/ 143 a 145):<br />

A parti r de refl exões sobre o uso da língua, a autora revê o conceito de substanti vo e amplia o<br />

seu estudo a respeito quando exemplifi ca os determinantes, uti lizando-se, também, das locuções<br />

adjeti vas. Recupera o assunto na página 143, quando tratará especifi camente a respeito dos adjeti<br />

vos. Refere-se ao descritor: “Estabelecer relações de referência entre substanti vos e adjeti vos”.<br />

Caderno Projeto de leitura (páginas:266, 279, 282, 286, 300 e 304)<br />

O caderno de projeto de leitura traz a história de Eva Furnari, Operação Risoto, a parti r da qual o<br />

professor terá acesso a um texto narrati vo de fi cção construído com textos informati vos, jornalísti<br />

cos, de propaganda, de linguagem não verbal e outros. A autora, nas páginas acima indicadas,<br />

trabalha com bilhetes dentro do contexto da história, mas o professor poderá uti lizá-los como<br />

exemplos do gênero para ati vidades complementares de leitura e produção de texto, em sala.<br />

Refere-se ao descritor: “Identi fi car referências textuais ao emissor e ao receptor da mensagem”.<br />

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português:Linguagens, 6ºano (5ªed.reformulada).<br />

São Paulo:Atual, 2009.<br />

Unidade I:<br />

Capítulo 1 (p.26 a 33)<br />

O autor, nestas páginas, trabalha a linguagem a parti r do signifi cado e do contexto. Inicialmente,<br />

trabalha com a interpretação textual para, em seguida, refl eti r a respeito dos conceitos de língua<br />

e código. Refere-se ao descritor: “Identi fi car referências textuais ao emissor e ao receptor da<br />

mensagem.”


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Unidade 2:<br />

Capítulo 1 (p.78 a 84)<br />

O autor trabalha, incessantemente, com a interpretação textual e fi xa, em muitos momentos,<br />

os conceitos de substanti vo e adjeti vo, além de classifi cá-los e fl exioná-los em gênero e número<br />

(propostas do 2°bimestre). Refere-se ao descritor: “Estabelecer relações de referência entre substanti<br />

vos e adjeti vos”.<br />

Capítulo 2 (p.100 a 107)<br />

O autor, a parti r da interpretação textual, trabalha o conceito de adjeti vo e suas classifi cações. Em<br />

seguida, explica e exemplifi ca dígrafos e encontros consonantais, observando a disti nção entre<br />

fonema e letra. Refere-se ao descritor: “Diferenciar letra e fonema a parti r da identi fi cação do<br />

dígrafo em oposição aos encontros consonantais.<br />

Capítulo 3 (p.112 a 119)<br />

A parti r do texto “Estação café”, de Sérgio Capparelli, o autor trabalha a fl exão dos substanti vos e<br />

dos adjeti vos. Ele constrói o conceito com a interpretação e conceitua separando gênero e número<br />

em exercícios variados. Refere-se ao descritor: “Diferenciar letra e fonema a parti r da identi fi -<br />

cação do dígrafo em oposição aos encontros consonantais”.<br />

Unidade 3:<br />

Capítulo 1 (p.134 a 141)<br />

O trabalho conti nua pautado pela interpretação textual com o texto “Santo do dia”, de Sylvia<br />

Orthof. O autor abre espaço para refl exões a respeito do grau dos substanti vos e dos adjeti vos,<br />

privilegiando sua expressividade, dentro de um determinado contexto. As ati vidades sugeridas<br />

são relevantes e desenvolvem a compreensão do aluno. Refere-se ao descritor: “Elaborar textos<br />

do gênero estudado.”<br />

Capítulos 2(p.144 a 150)<br />

Neste capítulo, o professor encontrará um trabalho interessante a respeito da produção de cartas<br />

e email. O capítulo é importante por aprofundar o conhecimento a respeito do gênero bilhete,<br />

alargando suas perspecti vas. O aluno, aprendendo a escrever cartas, certamente, conseguirá não<br />

só escrever como identi fi car bilhetes. Além disso, o autor dá exemplos e ensina a escrever um<br />

email, especifi cando o código, o receptor e o contexto. Refere-se ao descritor: “Identi fi car referências<br />

textuais ao emissor e ao receptor da mensagem”.<br />

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português: Linguagens, 5ªsérie<br />

(2ªed.). São Paulo: Atual, 2002.<br />

Unidade 1:<br />

Capítulos 1, 2 e 3<br />

Ainda que este livro não corresponda, atualmente, à versão pedida nas escolas, o autor expõe,<br />

através de várias sugestões de textos e exercícios muito interessantes, os processos de construção<br />

da comunicação, observando todos os seus elementos, como o contexto, o código e os signifi<br />

cados num dado contexto. Em seguida, trata do enunciado e da coloquialidade, dando espaço,<br />

ainda, para a exposição de exemplos de email com propostas de produção pelo aluno. Refere-se<br />

aos descritores: “Identi fi car referências textuais ao emissor e ao receptor da mensagem” e “Reconhecer<br />

as marcas do registro coloquial.”<br />

RICHE, Rosa. Ofi cina de textos: leitura e redação 1(6°ano). São Paulo: Saraiva, 1997.<br />

Unidade 4:<br />

Capítulo 1(p.78 a 81)<br />

A autor inicia o capítulo refl eti ndo a respeito da expressividade de um bilhete, que usamos para<br />

nos comunicarmos brevemente com alguém, e de que modo este gênero afeta as pessoas com<br />

5


6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Interdisciplinaridade<br />

6<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

exemplos claros a respeito. Em seguida, trabalha ideias, oferece exemplos e sugestões de ati vidades<br />

temáti cas direcionadas à produção de bilhetes. Refere-se ao descritor: “Elaborar textos do<br />

gênero estudado.”<br />

BELTRÃO, Eliana Santos. Coleção Novo Diálogo, Língua Portuguesa, 6ª série (7ºano). São Paulo:<br />

FTD, 2006, 1ªed.<br />

Módulo 1 (p.38 a 46):<br />

Neste caderno de “Produzindo textos”, a autora especifi ca a produção, voltando-se à relação entre<br />

o emissor e o desti natário (receptor), apresentando algumas possibilidades e técnicas para<br />

que o aluno possa sua mensagem. Aborda os aspectos que envolvem, principalmente, a base<br />

de uma carta, com a qual o professor poderá trabalhar a construção futura de email e bilhetes.<br />

Refere-se ao descritor: “Reconhecer que a comunicação se estabelece a parti r do conhecimento e<br />

domínio de uma determinada linguagem comparti lhada entre emissor e receptor.”.<br />

Artes: “Caracterizar principais elementos visuais”<br />

Caracterizar, por exemplo, numa página de email, os principais elementos visuais presentes na<br />

página da internet como elementos importantes para a construção da mensagem, no gênero,<br />

e efeti va funcionalidade da mesma (emissor, receptor, assunto, data e outros), observando sua<br />

relevância para a construção do signifi cado, do texto, como um todo.<br />

“ Investi gar defi nição de Artes Visuais, movimentos e leituras”<br />

Investi gar a defi nição de Artes Visuais, movimentos artí sti cos, leitura de imagens e fazer artí sti co.<br />

Associar a pesquisa às produções do gênero, em sala. A parti r daí, o professor poderia incenti var<br />

produções coleti vas de emails, posts e bilhetes sobre os temas, em Artes, para serem espalhados<br />

pela escola. Estes seriam objetos de incenti vo a todos que passassem pelos corredores da escola,<br />

ao conhecimento de arti stas, movimentos e obras.<br />

Língua Estrangeira:<br />

“Reconhecer marcas linguísti cas do registro coloquial.”<br />

A parti r de bilhetes ou torpedos em língua estrangeira, levar os alunos a observarem a semelhança<br />

e aplicabilidade dos elementos que fazem a estrutura da comunicação, nos gêneros, também<br />

em português (emissor, receptor, código, canal, mensagem e contexto). Há ainda a possibilidade<br />

do professor apresentar termos e expressões, em língua estrangeira que, assim como em português,<br />

representam a coloquialidade.<br />

“Reconhecer as diferentes estratégias argumentati vas”<br />

.Pode-se propor a comparação de bilhetes e emails, em português, com bilhetes e emails em<br />

língua estrangeira para que os alunos percebam os traços do gênero que se mantêm, independentemente<br />

da língua.<br />

Ciências:<br />

“Elaborar propostas para preservação das espécies e ambientes ameaçados.”<br />

.Em Ciências, o professor poderia apresentar propostas de construção de bilhetes e email convidando<br />

a direção, a coordenação e outras turmas da escola para uma exposição sobre o meio<br />

ambiente cujos temas tratem da reciclagem, do saneamento básico, da poda de árvores no bairro,<br />

do mosquito da dengue, entre outros. Os próprios alunos trabalhariam na construção destes<br />

convites “bilhetes” e poderiam expor os resultados dos trabalhos em forma de outros textos do<br />

gênero, pelos corredores da escola ou nas salas de aula.


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Sugestão de<br />

avaliação<br />

História:<br />

“Desenvolver ati tudes de respeito e tolerância às diversidades culturais”.<br />

.O professor poderia trabalhar na produção de torpedos, posts e bilhetes após evento realizado<br />

a respeito da Diversidade cultural, em História. Os alunos formulariam questões sobre os acontecimentos<br />

que se deram no evento, destacando as propostas trabalhadas como “recados interessantes”,<br />

em formato de bilhetes, a respeito da temáti ca: o respeito mútuo. Um bom fi lme para ser<br />

trabalhado aqui poderia ser Central do Brasil, fi lme citado em “Material de Apoio” e “Seção Saiba<br />

Mais”. O fi lme, além de tratar sobre a aplicabilidade da comunicação entre as pessoas, contempla<br />

o respeito ao outro.<br />

1- Prezado Senhor,<br />

Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos<br />

históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao coti diano de nossa História, como era<br />

o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e fi lhos etc. Vínhamos acompanhando<br />

regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não<br />

encontramos mais os arti gos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais<br />

matérias a respeito.<br />

_____________________________________<br />

O tema de interesse dos alunos é<br />

(A) coti diano.<br />

(B) escola.<br />

(C) História do Brasil.<br />

(D) relação entre pais e fi lhos.<br />

COMENTÁRIO: Nesta questão do Prova Brasil, temos a apresentação de uma carta/email a parti r<br />

da qual o professor, além de explorar a interpretação textual, poderá trabalhar a temáti ca do bilhete<br />

ou do email e os elementos consti tuti vos da estrutura da comunicação.<br />

2- Vamos ler?<br />

Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2012.<br />

Caro amigo Paulo,<br />

Há quanto tempo não nos vemos! Como vão todos por aí? Aqui, estamos trabalhando e estudando<br />

bastante. Ana passou no vesti bular e Sofi a terá um bebê. Mande notí cias. Estou aguardando!<br />

Abraço grande, José.<br />

Após leitura atenta do email, localize e registre abaixo:<br />

a- Quem é o remetente?<br />

Bb-Quem é o desti natário?<br />

c-Qual foi o código uti lizado para estabelecer a comunicação entre as partes?<br />

Dd-Qual foi o canal usado?<br />

COMENTÁRIO: Nesta questão, temos a apresentação de todos os elementos importantes para a<br />

construção de um bilhete ou email de modo que o aluno observe sua funcionalidade e possa, a<br />

parti r deste exemplo (na sala de aula ou na sala de informáti ca), produzir um texto equivalente<br />

como proposta de ati vidade.<br />

3- Vamos, agora, imaginar que Paulo não ti vesse muito tempo para parar e responder ao email<br />

de José. Deste modo, ele decide enviar um torpedo como resposta. Como este fi caria? Escreva-o<br />

abaixo e, lembre-se, este deve ser muito breve (como um bilhete).<br />

7


6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Material de apoio<br />

ao professor<br />

8<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

COMENTÁRIO: Esta ati vidade demandará conhecimento, por parte do aluno, da estrutura da comunicação<br />

e do funcionamento dos meios digitais. Então, o professor poderá avaliar o grau de<br />

entendimento de seu aluno do processo comunicati vo, observando se ele reconhece a aproximação<br />

do bilhete ao torpedo, a necessidade de um receptor, a presença de um código possível<br />

entre as partes, a existência de um contexto e se consegue transmiti r a mensagem desejada com<br />

adequação.<br />

5- Observe as sequências de imagens da ti ra de Quino e:<br />

a- Faça um quadro, com todos os elementos da estrutura da comunicação, usando setas e nomes;<br />

b- Em seguida, imagine-se na cena, na fi la, à espera para falar ao telefone. Como você se senti ria?<br />

Envie um torpedo a um amigo falando a respeito.<br />

COMENTÁRIO: Nesta etapa da avaliação, você poderá não só observar as relações estruturais<br />

em relação ao gênero estudado, como também avaliar o repertório de seu aluno em termos de<br />

interpretação visual. Além disso, os elementos necessários à construção efeti va da comunicação<br />

estão presentes nas imagens e ao identi fi cá-los, os alunos estarão aptos à elaboração de bilhetes,<br />

cartas, email, torpedos e outros.<br />

Agora, faça um quadro sobre a estrutura da comunicação, preenchendo-o com todos os elementos<br />

que dele<br />

parti cipam, após discussão, em sala, sobre o texto acima:<br />

*Use: setas e nomes.<br />

BORDENAVE, Juan E. Díaz. Além dos meios e mensagens: introdução à comunicação como processo,<br />

tecnologia, sistema e ciência (6ªed.). Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes, 1993.<br />

O autor apresenta, a parti r de textos específi cos, o mundo da comunicação. Seu foco, para tanto,<br />

é a comunicação como processo – sua organização e informaçãoTrata dos mecanismos que a<br />

revelam como processo de função humana com seus códigos, símbolos, signos e mensagens.<br />

Sugerimos a leitura dos capítulos 2 (especifi camente da página 48 até a 51), 3 (página 63 até 68)<br />

e 5 (página 102 até 105).<br />

_____________________.O que é comunicação (11ªed.). São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988.<br />

Neste livro, o autor aproxima o leitor da arte comunicacional, enaltecendo seu processo de construção<br />

através de diferentes meios, inclusive os tecnológicos, a parti r da década de 70. Sugerimos<br />

a leitura dos capítulos “O ato de comunicar”, página 34 até a 50 e “O poder da comunicação e a<br />

comunicação do poder”, página 92 até 102.<br />

LIMA, Lauro de Oliveira. Mutações em Educação Segundo Mcluhan. Rio de Janeiro, Petrópolis:<br />

Vozes, 1973.


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

O autor tece refl exões relevantes a respeito da evolução da comunicação e seus refl exos na Educação,<br />

Sugerimos a leitura completa da obra.<br />

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: defi nição e funcionalidade. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna,<br />

2002.<br />

Luiz Antônio M. apresenta várias conceituações relevantes no campo dos gêneros textuais e levanta<br />

argumentos para diferenciar ti po de gênero textual. A confusão entre as duas noções, na<br />

opinião do autor, pode fazer com que o gênero perca sua carga sociocultural. Sugerimos a leitura<br />

completa da obra.<br />

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura (7ªed.). São Paulo: Cortez, 2006.<br />

A autora, nesta obra, a parti r da perspecti va da análise do discurso, observa os aspectos sociais<br />

que infl uenciam, diretamente, a leitura de textos dentro deste contexto contemporâneo. Faz referência<br />

às condições simbólicas linguísti cas e imaginárias/ideológicas da produção textual atual<br />

e contempla a enunciação rumo às múlti plas signifi cações textuais. Sugerimos a leitura completa<br />

da obra como permanente instrumento de consulta.<br />

PIGNATARI, Décio. Informação, linguagem e comunicação (20ªed.). São Paulo: Cultrix, 1999.<br />

Esta obra oferece ao professor um panorama daquilo que se poderia nomear de “carti lha brasileira<br />

de teoria da comunicação”, pois, didati camente, o autor aprofunda questões relacionadas à<br />

semióti ca, à teoria da comunicação, à estéti ca e à cultura de massa aliadas à exemplos criati vos.<br />

Sugerimos leitura, especialmente, da página 15 até a página 28.<br />

Seção saber mais para nossos alunos htt p://letras.mus.br/chico-buarque/7584<br />

Meu caro amigo é a canção, com vídeo, em que o aluno encontrará uma referência para produção<br />

e envio de mensagens, além de observar nesta a presença dos elementos característi cos da<br />

estrutura da comunicação, tais como o contexto, o código e o canal.<br />

htt p://letras.mus.br/rashid/155413<br />

A parti r desta referência musical, cujo tí tulo é Bilhete, o aluno poderá observar como se dá o reconhecimento<br />

da estrutura da comunicação (emissor/receptor). Além disso, a coloquialidade e a<br />

despreocupação com as normas também perfazem as característi cas do bilhete e do autor desta<br />

canção no esti lo Hip Hop.<br />

htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Bilhete<br />

Neste dicionário virtual, encontramos uma defi nição de bilhete própria para o entendimento do<br />

alunad, além de exemplos de ti pos, onde circulam, seus propósitos e composição.<br />

htt p://www.recantodasletras.com.br/teorialiterária/960660<br />

A parti r deste link, o aluno poderá realizar pesquisas sobre o assunto e ampliar seus conhecimentos<br />

a respeito dos gêneros textuais informati vos.<br />

Filme:<br />

Central do Brasil, Brasil, 1998.<br />

Direção: Walter Salles.<br />

Dora é uma mulher que trabalha na estação Central do Brasil escrevendo cartas a pessoas analfabetas.<br />

Uma de suas clientes aparece com seu fi lho, Josué, pedindo que escreva uma carta ao seu<br />

marido. Só que, ao sair da estação, ela é atropelada e morre. Josué fi ca na estação com Dora que<br />

resolve levá-lo ao pai, no sertão nordesti no.<br />

Duração: 113 minutos.<br />

9


Conexões com<br />

Habilidades e<br />

Competências<br />

6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Mensagem instantânea (e-mail, post e torpedo)<br />

10<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

A “mensagem instantânea” corresponde aos chamados gêneros digitais, hoje agregados, por alguns<br />

estudiosos e linguistas, como parte do gênero informati vo. Entre as mensagens instantâneas,<br />

destacamos o email, o post e o torpedo, realizados pela internet (on line), mas com claras<br />

relações com a “velha” carta pessoal.<br />

Com suas bases voltadas ao formato da estrutura da comunicação, cujos procedimentos concorrem<br />

para o contato entre um emissor e um receptor num dado contexto, o gênero “mensagem<br />

instantânea” perfaz o mesmo caminho do gênero “bilhete”. O aspecto que os diferencia está,<br />

somente, nas origens. Há de se observar, necessariamente, se os recursos uti lizados na internet<br />

garantem, de fato, a agilidade na comunicação e de que forma esta comunicação se faz efeti va.<br />

Além das refl exões a respeito da estrutura, estudaremos, ao longo deste bimestre, as relações<br />

entre o substanti vo e o adjeti vo além dos sinais de pontuação e o vocati vo, pontos interessantes<br />

e necessários para a produção do gênero.<br />

Ademais, a proposição dada para este bimestre aponta para o estudo ortográfi co - cuja proposta<br />

inclui a identi fi cação e a correção de difi culdades recorrentes – e para a elaboração de textos do<br />

gênero “mensagem instantânea”.<br />

Leitura:<br />

• Inferir o signifi cado de palavras a parti r do conhecimento comparti lhado entre emissor e receptor;<br />

• Identi fi car e diferenciar os diferentes recursos uti lizados na internet para garanti r agilidade na<br />

comunicação;<br />

• Reconhecer como se dá a estrutura da comunicação dentro do contexto social (emissor, receptor,<br />

canal, código e mensagem).<br />

Uso da língua:<br />

• Identi fi car e usar o vocati vo;<br />

• Estabelecer relação de referência entre substanti vos e adjeti vos;<br />

• Usar adequadamente sinais de pontuação adequados ao gênero;<br />

• Identi fi car e corrigir difi culdades ortográfi cas recorrentes.<br />

Produção Textual:<br />

Tema 2<br />

• Elaborar textos dos gêneros estudados no bimestre.


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Sugestões de<br />

ati vidades<br />

Material de apoio<br />

• Aproveitar o momento para a exploração dos recursos não verbais. Por exemplo, incenti var a<br />

produção de imagens que retratem uma determinada situação do contexto. A parti r daí, desenvolver<br />

com os alunos, as propostas de ati vidades envolvendo os elementos da estrutura da<br />

comunicação, a saber, o contexto, o receptor, o emissor, o código, o canal e a mensagem. O<br />

professor iria, inicialmente, prestar atenção quanto à colocação dos elementos como estruturas<br />

pelo aluno.<br />

• Trabalhar com expressões e novos vocábulos. A fi nalidade será o trabalho, mais específi co, com<br />

o signifi cado. Este pode ser objeto de frases e de construção de textos curtos.<br />

• Promover, na sala de informáti ca, pesquisas a respeito do tema mensagem instantânea/email. O<br />

professor fará uma fi cha de perguntas a respeito da(s) temáti ca(s) - iniciando-se a proposta pela<br />

pesquisa, torna-se mais fácil a introdução ao(s) tema(s).<br />

• Propor uma primeira produção textual, a fi m de, no uso de imagens, por exemplo, o aluno coloque<br />

em práti ca sua compreensão ao uti lizar-se dos recursos gráfi cos e dos elementos já conhecidos<br />

relacionados à estrutura de um bilhete, carta ou email. Pode-se propor a feitura de uma<br />

mensagem instantânea/email, ao término, em que a descrição esteja presente.<br />

• Realizar ati vidade de reconhecimento, chamando a atenção do aluno para três questões importantes,<br />

a saber: o enunciado que fornece pistas sobre o conteúdo do texto; a brevidade<br />

e estrutura do gênero “email” - que parti cipa do gênero informati vo como um todo - onde o<br />

assunto deve ser tratado como numa carta (observando-se as devidas adequações referentes<br />

a abreviações e outras) ; a importância das identi fi cações de emissor e receptor para o gênero<br />

em construção.<br />

• Trabalhar com a leitura de narrati vas. O professor, após a leitura de um pequeno conto, exploraria,<br />

com seu aluno, de que modo este poderia intervir, como um coautor, mandando torpedos e<br />

posts aos personagens. Por exemplo, o professor poderia sugerir a leitura do conto Chapeuzinho<br />

Vermelho de Charles Perrault ou A menina dos fósforos de Hans Christi an Andersen . No momento<br />

mais propício, escolhido pela turma, o aluno seria incenti vado a fazer uma intervenção<br />

através de um torpedo a alguém que pudesse auxiliar a protagonista. Assim, ainda ajudaria a<br />

construir um novo fi nal para a história.<br />

• Apresentar, ao aluno, um email, post ou torpedo, dando-se destaque a um descritor específi co -<br />

cuja fi nalidade implicará na identi fi cação, da parte do aluno, daquele conteúdo (trabalhado em<br />

sala de aula) como parte do processo de construção do conhecimento a respeito do gênero. A<br />

parti r desta ati vidade, pode-se, por exemplo, expandir o torpedo para uma carta/email e, ainda,<br />

pedir ao aluno que circule, num determinado texto, todos os vocati vos ou sinais de pontuação<br />

(com suas devidas classifi cações) encontrados.<br />

• Criar versões para outros email ou torpedos (ou bilhetes estendidos em cartas) já prontos. O<br />

professor selecionará um destes materiais do gênero de um livro do PNLD, da “Seção Saiba<br />

mais” ou do “Material para o professor”. O professor, então, sugerirá a observação da estrutura<br />

e das referências ao emissor e ao receptor. Em seguida, junto com os alunos, buscará, caso haja<br />

necessidade, o signifi cado de palavras ou expressões e sugerirá uma nova seleção de palavras<br />

para serem usadas numa nova construção. Pode-se mudar o código, depois o desti natário ou a<br />

própria mensagem.<br />

Sites:<br />

htt p://portaldoprofessor.mec.gov.br/fi chaTecnicaAula.html?aula=5432<br />

Através destas aulas – 9 ao todo de 50 minutos cada – o professor oferecerá aos alunos o conhecimento<br />

a respeito da organização dos gêneros textuais carta, bilhete e email além de permiti r-lhes<br />

a observação dos diferenciais a respeito da linguagem uti lizada nesses ti pos de mensagens.<br />

htt p://grupoautenti ca.com.br/download/Capitulo/20110628143331.<br />

11


<strong>Conexão</strong> com<br />

livro PNLD<br />

6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

12<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Neste dicionário virtual de gêneros textuais encontramos defi nições de bilhete, email e mensagem<br />

instantânea próprias para o entendimento do alunado. O professor terá acesso aos signifi cados<br />

e poderá trabalhá-los em pesquisas com seus alunos.<br />

htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Mensageiro_instant%C3%A2neo<br />

A enciclopédia virtual explica o que é uma comunicação instantânea e como ela se dá on-line. Ela<br />

aponta, ainda, os principais programas e soft wares do gênero e os especifi ca.<br />

htt p://www.arti gosbrasil.net/art/varios/1873/email_defi nição.html%22<br />

Neste arti go, de Vera Lúcia Menezes de O. e Paiva, há a defi nição de email como correio eletrônico,<br />

mensagem onde há emissor e receptor, ressaltando que a característi ca essencial do gênero é<br />

repassar conteúdo proporcional e vincular a interação com a comunicação.<br />

Filme:<br />

Mensagem Instantânea, EUA, 2005.<br />

Direção: Neill Fearnley.<br />

Este fi lme conta a história de dois jovens, Seth e Gina, que se comunicavam virtualmente desde<br />

crianças. Um dia, em época de Natal, resolvem se encontrar para confi rmarem se a identi fi cação,<br />

que sentem um com o outro, não é somente on-line.<br />

Duração: 85 minutos.<br />

Link: htt p://www.interfi lmes.com/fi lme_18993_mensagem.instantanea.html<br />

AZEREDO, Cristi na. Projeto Eco: Língua Portuguesa (1ªed.). Curiti ba: Ed. Positi vo, 2009.<br />

Unidade 1:<br />

Capítulo 1 (p.12 a 17)<br />

A parti r do texto “Comunicação” e de um texto não verbal com imagens de balões, a autora trabalha<br />

a interpretação textual e as característi cas próprias do texto informati vo e da coloquialidade.<br />

A princípio, a autora pretende rever a questão da comunicação a parti r da perspecti va do interlocutor.<br />

Desse modo, ela explica o termo e o aplica ao estudo dos alunos. Refere-se aos descritores:<br />

“Inferir o signifi cado de palavras a parti r do conhecimento comparti lhado entre emissor e receptor<br />

da mensagem” e “Identi fi car e usar o vocati vo”.<br />

Capítulo 2 (p.34 a 38)<br />

A parti r do texto “Alô, alô, tem alguém aí?”, a autora, além de explorar a interpretação textual e as<br />

característi cas próprias do texto informati vo, aborda o conceito de código, aplicando-o ao estudo<br />

dos alunos. Refere-se ao descritor: “Reconhecer como se dá a estrutura da comunicação dentro<br />

do contexto social.”<br />

Unidade 2:<br />

Capítulo 1 (p.56 a 62)<br />

A autora trabalha, o capítulo, com um texto de Ruth Rocha, “O Piquenique do Catapimba”. A parti r<br />

desse texto, a autora apresenta pontos importantes a respeito do conceito e dos princípios que<br />

constroem o substanti vo, abordando as possibilidades de sua apresentação a parti r de empregos<br />

diferenciados em textos disti ntos, e também em meio a adjeti vos. Refere-se ao descritor: “Estabelecer<br />

relações de referência entre substanti vos e adjeti vos.”<br />

BORGATTO, Ana Maria Trinconi. Tudo é linguagem: língua portuguesa (2ªed.).São Paulo: Áti ca,<br />

2009.<br />

Unidade 1(p.84 a 97):


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

A parti r do texto “As luas de Luísa”, da autora Diléa Frate, e de sua interpretação textual, a autora<br />

apresenta as classes de palavras, observando a presença dos substanti vos, assim como a dos<br />

adjeti vos através da análise de trechos de textos verbais e não verbais. Refere-se ao descritor:<br />

“Estabelecer relações de referência entre substanti vos e adjeti vos.”<br />

Unidade 4 (p.118 a 122/ 143 a 145):<br />

A parti r de refl exões sobre o uso da língua, a autora revê o conceito de substanti vo e amplia o<br />

seu estudo a respeito quando exemplifi ca os determinantes, uti lizando-se, também, das locuções<br />

adjeti vas. Recupera o assunto na página 143, quando tratará especifi camente a respeito dos adjeti<br />

vos. Refere-se ao descritor: “Estabelecer relações de referência entre substanti vos e adjeti vos”.<br />

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português:Linguagens, 6ºano<br />

(5ªed.reformulada). São Paulo:Atual, 2009.<br />

Unidade I:<br />

Capítulo 1 (p.26 a 33)<br />

O autor, nestas páginas, trabalha a linguagem a parti r do signifi cado e do contexto. Inicialmente,<br />

trabalha com a interpretação textual para, em seguida, refl eti r a respeito dos conceitos de língua<br />

e código. Refere-se ao descritor: “Inferir o signifi cado de palavras a parti r do conhecimento comparti<br />

lhado entre o emissor e o receptor.”<br />

Unidade 2:<br />

Capítulo 1 (p.78 a 84)<br />

O autor trabalha, incessantemente, com a interpretação textual e fi xa, em muitos momentos,<br />

os conceitos de substanti vo e adjeti vo, além de classifi cá-los e fl exioná-los em gênero e número<br />

(propostas do 2°bimestre). Refere-se ao descritor: “Estabelecer relações de referência entre substanti<br />

vos e adjeti vos”.<br />

Capítulo 3 (p.112 a 119)<br />

A parti r do texto “Estação café”, de Sérgio Capparelli, o autor trabalha a fl exão dos substanti vos e<br />

dos adjeti vos. Ele constrói o conceito com a interpretação e conceitua separando gênero e número<br />

em exercícios variados envolvendo a pontuação. Refere-se aos descritores: “Estabelecer relação<br />

de referência entre substanti vos e adjeti vos” e “Usar adequadamente sinais de pontuação”.<br />

Unidade 3:<br />

Capítulo 1 (p.134 a 141)<br />

O trabalho conti nua pautado pela interpretação textual com o texto “Santo do dia”, de Sylvia<br />

Orthof. O autor abre espaço para refl exões a respeito do grau dos substanti vos e dos adjeti vos,<br />

privilegiando a expressividade, dos mesmos, dentro de um determinado contexto. As ati vidades<br />

sugeridas são relevantes e desenvolvem a compreensão do aluno. Refere-se ao descritor: “Elaborar<br />

textos do gênero estudado.”<br />

Capítulos 2 (p.144 a 150)<br />

Neste capítulo, o professor encontrará um trabalho interessante a respeito da produção de cartas<br />

e email. O capítulo é importante por aprofundar o conhecimento a respeito do gênero bilhete,<br />

alargando suas perspecti vas. O aluno, aprendendo a escrever cartas, certamente, conseguirá não<br />

só escrevê-las como identi fi car bilhetes. Além disso, o autor dá exemplos e ensina a escrever um<br />

email, especifi cando o código, o receptor e o contexto. Refere-se aos descritores: “Identi fi car e<br />

diferenciar os diferentes recursos uti lizados na internet para garanti r agilidade na comunicação”<br />

e “Inferir o signifi cado de palavras a parti r do conhecimento comparti lhado entre o emissor e o<br />

receptor”.<br />

13


6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Interdisciplinaridade<br />

14<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português: Linguagens, 5ªsérie<br />

(2ªed.). São Paulo: Atual, 2002.<br />

Unidade 1:<br />

Capítulos 1, 2 e 3<br />

Ainda que este livro não corresponda, atualmente, à versão pedida nas escolas, o autor expõe,<br />

através de várias sugestões de textos e exercícios muito interessantes, os processos de construção<br />

da comunicação, e todos os elementos envolvidos no processo de comunicação, como<br />

o contexto, o código e os signifi cados num dado contexto. Em seguida, abre espaço para tratar<br />

do enunciado e da coloquialidade, observando, ainda, a exposição de exemplos de email com<br />

propostas de produção aos alunos. Refere-se aos descritores: “Inferir o signifi cado de palavras a<br />

parti r do conhecimento comparti lhado entre o emissor e o receptor” e “Usar adequadamente os<br />

sinais de pontuação relevantes ao gênero.”<br />

BELTRÃO, Eliana Santos. Coleção Novo Diálogo, Língua Portuguesa, 6ª série (7ºano).<br />

São Paulo: FTD, 2006, 1ªed.<br />

Módulo 1 (p.38 a 46):<br />

Neste caderno de “Produzindo textos”, a autora especifi ca a produção voltando-se ao emissor e<br />

ao desti natário (receptor), apresentando algumas possibilidades e técnicas ao aluno para que ele<br />

venha a construir uma ponte de comunicação com o outro. Aborda os aspectos que envolvem,<br />

principalmente, a base de uma carta, com a qual o professor poderá trabalhar a construção futura<br />

de email e bilhetes. Refere-se ao descritor: “Reconhecer como se dá a estrutura da comunicação<br />

dentro do contexto social”.<br />

Artes:<br />

Refere-se ao descritor: “Caracterizar principais elementos visuais”<br />

.Caracterizar, por exemplo, numa página de email, os principais elementos visuais presentes na<br />

página da internet como elementos importantes para a construção da mensagem, no gênero,<br />

e efeti va funcionalidade da mesma (emissor, receptor, assunto, data e outros), observando sua<br />

relevância para a construção do signifi cado do texto como um todo.<br />

Refere-se ao descritor: “ Investi gar defi nição de Artes Visuais, movimentos e leituras”<br />

.Investi gar a defi nição de Artes Visuais, movimentos artí sti cos, leitura de imagens e fazer artí sti co.<br />

Associar a pesquisa às produções do gênero, em sala. A parti r daí, o professor poderia incenti var<br />

produções coleti vas de emails, posts e bilhetes sobre os temas, em Artes, para serem espalhados<br />

pela escola. Estes seriam objetos de incenti vo a todos que passassem pelos corredores da escola,<br />

ao conhecimento de arti stas, movimentos e obras.<br />

Língua Estrangeira:<br />

Refere-se ao descritor: “Reconhecer marcas linguísti cas do registro coloquial.”.<br />

.A parti r de bilhetes ou torpedos em língua estrangeira, levar os alunos a observarem a semelhança<br />

e aplicabilidade dos elementos que fazem a estrutura da comunicação, nos gêneros, também<br />

em português (emissor, receptor, código, canal, mensagem e contexto). Há ainda a possibilidade<br />

de o professor apresentar termos e expressões, em língua estrangeira que, assim como em português,<br />

representam a coloquialidade.<br />

Refere-se ao descritor: “Reconhecer as diferentes estratégias argumentati vas”<br />

.Pode-se propor a comparação de bilhetes e emails, em português, com bilhetes e emails em<br />

língua estrangeira para que os alunos percebam os traços do gênero que se mantêm, independentemente<br />

da língua.


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Sugestão de<br />

avaliação<br />

Ciências:<br />

Refere-se ao descritor: “Elaborar propostas para preservação das espécies e ambientes ameaçados.”<br />

.Em Ciências, o professor poderia apresentar propostas de construção de bilhetes e email convidando<br />

a direção, a coordenação e outras turmas da escola para uma exposição sobre o meio<br />

ambiente, cujos temas tratem da reciclagem, do saneamento básico, da poda de árvores no bairro,<br />

do mosquito da dengue, entre outras. Os próprios alunos trabalhariam na construção destes<br />

convites “bilhetes” e poderiam expor os resultados dos trabalhos em forma de outros textos do<br />

gênero, pelos corredores da escola ou nas salas de aula.<br />

História:<br />

Refere-se ao descritor: “Desenvolver ati tudes de respeito e tolerância às diversidades culturais”.<br />

.O professor poderia trabalhar na produção de torpedos, posts e bilhetes após evento realizado<br />

a respeito da Diversidade cultural, em História. Os alunos formulariam questões sobre os acontecimentos<br />

que se deram no evento, destacando as propostas trabalhadas como “recados interessantes”,<br />

em formato de bilhetes, a respeito da temáti ca: o respeito mútuo. Um bom fi lme para ser<br />

trabalhado aqui poderia ser Central do Brasil, fi lme citado em “Material de Apoio” e “Seção Saiba<br />

Mais” (da OP do tema 1, “bilhete”). O fi lme, além de tratar sobre a aplicabilidade da comunicação<br />

entre as pessoas, contempla o respeito ao outro.<br />

1- Prezado Senhor,<br />

Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos<br />

históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao coti diano de nossa História, como era<br />

o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e fi lhos etc. Vínhamos acompanhando<br />

regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não<br />

encontramos mais os arti gos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais<br />

matérias a respeito.<br />

_____________________________________<br />

O tema de interesse dos alunos é<br />

(A) coti diano.<br />

(B) escola.<br />

(C) História do Brasil.<br />

(D) relação entre pais e fi lhos.<br />

COMENTÁRIO: Nesta questão do Prova Brasil, temos a apresentação de uma carta/email a parti r<br />

da qual o professor, além de explorar a interpretação textual, poderá trabalhar a temáti ca do bilhete<br />

ou do email e os elementos consti tuti vos da estrutura da comunicação.<br />

2- Vamos ler?<br />

Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2012.<br />

Caro amigo Paulo,<br />

Há quanto tempo não nos vemos! Como vão todos por aí? Aqui, estamos trabalhando e estudando<br />

bastante. Ana passou no vesti bular e Sofi a terá um bebê. Mande notí cias. Estou aguardando!<br />

Abraço grande, José.<br />

Após leitura atenta do email, localize e registre abaixo:<br />

15


6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

Material de apoio<br />

ao professor<br />

a-Quem é o remetente?<br />

b-Quem é o desti natário?<br />

16<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

c-Qual foi o código uti lizado para estabelecer a comunicação entre as partes?<br />

d-Qual foi o canal usado?<br />

e-Você entendeu o conteúdo da mensagem dentro do contexto? Fale sobre este de modo breve:<br />

COMENTÁRIO: Nesta questão, temos a apresentação de todos os elementos importantes para a<br />

construção de um bilhete ou email de modo que o aluno observe sua funcionalidade e possa, a<br />

parti r deste exemplo (na sala de aula ou na sala de informáti ca), produzir um texto equivalente<br />

como proposta de ati vidade.<br />

4- Vamos, agora, imaginar que Paulo não ti vesse muito tempo para parar e responder ao email<br />

de José. Deste modo, ele decide enviar um torpedo como resposta. Como este fi caria?Escreva-o<br />

abaixo e, lembre-se, este deve ser muito breve (como um bilhete).<br />

Esta ati vidade demandará conhecimento, por parte do aluno, da estrutura da comunicação e do<br />

funcionamento dos meios digitais. Então, o professor poderá avaliar o grau de entendimento de<br />

seu aluno do processo comunicati vo, observando se ele reconhece a aproximação do bilhete ao<br />

torpedo, a necessidade de um receptor, a presença de um código possível entre as partes, a existência<br />

de um contexto e se consegue transmiti r a mensagem desejada com adequação.<br />

BORDENAVE, Juan E. Díaz. Além dos meios e mensagens: introdução à comunicação como processo,<br />

tecnologia, sistema e ciência (6ªed.). Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes, 1993.<br />

O autor apresenta, a parti r de textos específi cos, o mundo da comunicação. Seu foco, para tanto,<br />

é a comunicação como processo – sua organização e informação - abordando os mecanismos que<br />

a revelam como processo de função humana com seus códigos, símbolos, signos e mensagens.<br />

Sugerimos a leitura dos capítulos 2 (especifi camente da página 48 até a 51), 3 (página 63 até 68)<br />

e 5 (página 102 até 105).<br />

_____________________.O que é comunicação (11ªed.). São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988.<br />

Neste livro, o autor aproxima o leitor da arte comunicacional, enaltecendo seu processo de construção<br />

através de diferentes meios, inclusive os tecnológicos, a parti r da década de 70. Sugerimos<br />

a leitura do capítulo “Do grunhido ao satélite”, página 23 até a 35.<br />

LIMA, Lauro de Oliveira. Mutações em Educação Segundo Mcluhan. Rio de Janeiro, Petrópolis:<br />

Vozes, 1973.<br />

O autor tece refl exões relevantes a respeito da evolução da comunicação e seus refl exos na Educação<br />

. Sugerimos a leitura completa da obra.<br />

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: defi nição e funcionalidade. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna,<br />

2002.<br />

Luiz Antônio M. Apresenta várias conceituações relevantes no campo dos gêneros textuais e levanta<br />

argumentos para diferenciar ti po de gênero textual. A confusão entre as duas noções, na<br />

opinião do autor, pode fazer com que o gênero, perca de vista, sua carga sociocultural. Sugerimos<br />

a leitura da página 19 até a página 36.<br />

_____________________. (Orgs). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2004.<br />

Em nove arti gos, o professor Marcuschi, aborda tema recente e atual sobre os estudos dos chamados<br />

gêneros digitais tais como email, blog, links e outros. Refere-se a este material digital como<br />

veículo misto de oralidade e escrita realizado em tempo real. Sugerimos a leitura completa da<br />

obra.<br />

PIGNATARI, Décio. Informação, linguagem e comunicação (20ªed.). São Paulo: Cultrix, 1999.<br />

Esta obra oferece ao professor um panorama daquilo que se poderia nomear de “carti lha brasileira<br />

de teoria da comunicação”, pois, didati camente, o autor aprofunda questões relacionadas à


LÍNGUA PORTUGUESA 6 o <strong>Ano</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />

semióti ca, à teoria da comunicação, à estéti ca e à cultura de massa aliadas à exemplos criati vos.<br />

Sugerimos o livro como permanente instrumento de consulta.<br />

Sites:<br />

htt p://www.uniritt er.edu.br/eventos/sepesq/.../arti go_autor.pdf<br />

Em Novas tecnologias, letramentos e gêneros textuais digitais, o professor terá acesso a discussões<br />

voltadas aos gêneros textuais virtuais que hoje sabemos presentes no contexto da contemporaneidade.<br />

http://www.univates.br/files/univates/editora/arquivos_pdf/revista_signos/ano30_<br />

n2_2009/03_O_comportamento.pdf<br />

Neste arti go, de Graziela Hofstatt er, o professor terá acesso à refl exões relevantes a respeito dos<br />

gêneros textuais virtuais contemporâneos, MSN e email.<br />

htt p://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rpe/v22nl/v22n1a04.pdf<br />

Neste estudo, o professor se enriquecerá com refl exões profundas sobre a escrita teclada, usada<br />

pelos adolescentes, e a escrita padrão nas produções textuais com o foco sobre os gêneros textuais<br />

contemporâneos, a saber, o email, o torpedo, o blog e outros.<br />

Seção saber mais para nossos alunos htt p://letras.mus.br/gilberto-gil/68924<br />

A música é Pela Internet, uma canção de Gilberto Gil, escolhida, aqui, para trabalhar expressões<br />

usadas pelo compositor, próprias da linguagem virtual. Além disso, é possível trabalhar o gênero<br />

informati vo, o envio de mensagens e os elementos característi cos da estrutura da comunicação,<br />

tais como emissor, receptor, contexto, código e canal.<br />

htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Mensageiro_instant%C3%A2neo<br />

A enciclopédia virtual explica o que é uma comunicação instantânea e como ela se dá on-line. Ela<br />

aponta, ainda, os principais programas e soft wares do gênero e os especifi ca.<br />

htt p://www.arti gosbrasil.net/art/varios/1873/email_defi nição.html%22<br />

Neste arti go, de Vera Lúcia Menezes de O. e Paiva, há a defi nição de email como correio eletrônico,<br />

mensagem onde há emissor e receptor, ressaltando que a característi ca essencial do gênero é<br />

repassar conteúdo proporcional e vincular a interação com a comunicação.<br />

Filme:<br />

Mensagem Instantânea, EUA, 2005.<br />

Direção: Neill Fearnley.<br />

Este fi lme conta a história de dois jovens, Seth e Gina, que se comunicavam virtualmente desde<br />

crianças. Um dia, em época de Natal, resolvem se encontrar para confi rmarem se a identi fi cação,<br />

que sentem um com o outro, não é somente on-line.<br />

Duração: 85 minutos.<br />

Link: htt p://www.interfi lmes.com/fi lme_18993_mensagem.instantanea.html<br />

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