1 Jaye Wells – Sabina Kane Series - Red-Headed ... - CloudMe
1 Jaye Wells – Sabina Kane Series - Red-Headed ... - CloudMe
1 Jaye Wells – Sabina Kane Series - Red-Headed ... - CloudMe
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
148 <strong>Jaye</strong> <strong>Wells</strong> <strong>–</strong> <strong>Sabina</strong> <strong>Kane</strong> <strong>Series</strong> - <strong>Red</strong>-<strong>Headed</strong> Stepchild<br />
Capítulo Vinte<br />
Uma limusine me apanhou no local combinado próximo ao píer Fisherman. Alguns minutos mais<br />
tarde, ela seguiu através da ponte Golden Gate. Em algum momento a neblina havia aparecido, e<br />
as luzes banhavam a ponte com um brilho avermelhado que parecia não pertencer a terra. A<br />
limusine seguiu a norte pela 101 em direção a Marin. Comecei a me perguntar se eles estariam<br />
me levando para o vinhedo quando a limusine deixou a estrada perto da praia Muir.<br />
O carro eventualmente entrou em uma estrada sinuosa de cascalho escondida por árvores. A<br />
estrada virou em um cul-de-sac, onde no final ficava uma cabana modesta de madeira. Quando<br />
eu digo modesta, quero dizer para o padrão do condado de Marin, onde o normal são cabanas de<br />
milhões de dólares.<br />
Abri a porta e caminhei na direção da casa. Não havia luzes exteriores decorando o lugar, mas<br />
minha visão de gato me permitiu encontrar o caminho para a porta. Eu não via nenhum guarda,<br />
mas sentia a presença deles, observando por entre os arbustos e árvores que rodeavam a casa.<br />
Não me incomodei em bater na porta, simplesmente entrei. O macho que estava parado na<br />
pequena sala não pareceu surpreso por minha entrada. Ele meramente levantou uma mão para<br />
indicar que deveria segui-lo. A porcaria de capa e espada combinada com meus nervos fazia os<br />
músculos do meu pescoço doer. Fechei minhas mãos como punhos, tentando liberar um pouco<br />
da adrenalina, mas não ajudou.<br />
Um servente me guiou para um salão principal surpreendentemente grande. Janelas se abriam<br />
nas paredes do chão ao teto. Durante o dia, a vista da baia deveria ser incrível. Mas agora, a<br />
única vista que aparecia através da escuridão eram pequenos pontos de luz na água.<br />
O servente me disse para esperar e saiu. A sala possuía um grande sofá feito de couro. Um<br />
tapete oriental se estendia no chão, sob uma mesinha de café. Um bar no canto repleto de<br />
utensílios. Apesar do tamanho o aposento era agradável e convidativo. Eu podia imaginar um<br />
grupo de amigos se reunindo para beber e conversar. Mas eu sabia que não deveria esperar uma<br />
festa para mim.<br />
Eu estava caminhando em frente à lareira de pedra quando senti a energia de Lavínia. Senti um<br />
vento quente me atingindo, fazendo os cabelos de meu braço se eriçar. Em um segundo eu pude<br />
senti-la, no outro ela apareceu na minha frente. Eu pisquei tentando entender se ela havia se<br />
movido rápido demais para meus olhos a detectarem, ou apenas apareceu do nada.<br />
- <strong>Sabina</strong> <strong>–</strong> ela falou baixinho, mas o poder atrás de sua voz era como um eco.<br />
Abaixei minha cabeça, sem olhar nos olhos dela como sinal de respeito.<br />
- Domina.<br />
- Por favor, sente-se criança. Temos muito que conversar. <strong>–</strong> Ela se moveu na direção do sofá.<br />
Esperei até ela ter arrumado sua saia preta, antes de sentar na outra ponta do sofá. Fiquei na<br />
ponta, desconfortável demais para relaxar nas poltronas convidativas.<br />
Comunidade Orkut Traduções e Digitalizações - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=65618057