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sumário - Eletronorte

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TECNOLOGIA<br />

As fi bras da telecomunicação<br />

César Fechine<br />

O alarme sonoro dispara na sala de operações<br />

do Centro de Informação e Análise da<br />

Transmissão da <strong>Eletronorte</strong>, em Brasília, às<br />

14h49 do dia 8 de agosto de 2007. Quem trabalha<br />

nessa sala sabe que sistema elétrico não<br />

tem hora para cair. “Houve um desligamento<br />

na linha de interligação Presidente Dutra-Boa<br />

Esperança, em 500 kV, no Maranhão”, explica<br />

o operador de sistemas Marcos Fernando de<br />

Sousa Lira, 28 anos de profi ssão.<br />

Apenas um minuto após o registro da<br />

ocorrência, o Centro de Operações da <strong>Eletronorte</strong><br />

no Maranhão tenta recompor a carga.<br />

Neste caso, não houve conseqüências para<br />

o sistema e o abastecimento de energia não<br />

foi interrompido em nenhum lugar.<br />

A interligação que caiu compõe o Sistema<br />

Norte-Nordeste e possibilita a troca de energia<br />

entre os sistemas operados pela <strong>Eletronorte</strong><br />

e a Chesf. “Não houve falta de energia e, de<br />

qualquer forma, a linha Presidente Dutra-Teresina,<br />

circuitos 1 e 2, que também compõe<br />

o anel elétrico do Sistema Norte-Nordeste,<br />

permaneceu energizada”, tranqüiliza Lira.<br />

Às 14h52, a linha de transmissão volta a<br />

ser energizada e às 14h55min, com o fechamento<br />

do anel na subestação Boa Esperança,<br />

a ocorrência é considerada normalizada.<br />

Velocidade da luz - A supervisão e o monitoramento<br />

em tempo real dos mais de dez<br />

mil quilômetros de linhas de transmissão<br />

e dos sistemas elétricos gerenciados pela<br />

<strong>Eletronorte</strong> só é possível graças à rede de<br />

fi bra óptica da Empresa, da qual o Centro de<br />

Informação e Análise da Transmissão é um<br />

dos principais usuários.<br />

“A fi bra óptica permite que as grandezas<br />

elétricas do sistema cheguem aos centros<br />

de operação, sendo supervisionadas permanentemente<br />

para que, numa anormalidade,<br />

possam ser tomadas decisões de remanejamento<br />

ou redução da carga. Esse trabalho é<br />

feito em todos os nossos sistemas de transmissão”,<br />

explica Josias Matos de Araújo,<br />

superintendente de Engenharia de Operação<br />

e Manutenção da Transmissão.<br />

Não dá para imaginar a vida moderna sem<br />

a Internet, a videocomunicação e a telefonia<br />

digital. E são as fi bras ópticas que possibilitam<br />

a transmissão instantânea de dados a<br />

longas distâncias.<br />

Em 1984, a <strong>Eletronorte</strong> implantou, em<br />

Tucuruí, o primeiro cabo do tipo OPGW<br />

(Optical Ground Wire), que traduzido<br />

para o português signifi ca fi bra óptica em<br />

cabo de guarda (pára-raio).”A Empresa foi<br />

pioneira no Brasil na implantação desse<br />

equipamento. Esse tipo de cabo tem dupla<br />

função: servir de pára-raios e<br />

acomodar as fi bras ópticas<br />

que fazem a transmissão<br />

de dados”, explica<br />

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