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Pornessência - Rodrigo Adamski

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Francisco parte em sua lambreta ao encontro da<br />

menina cujo mal lembrava o nome. No meio do caminho,<br />

porém, uma caminhonete o acerta em cheio.<br />

“Moço, moço, você está bem?”, pergunta a mulher<br />

que dirigia o carro que lhe acertou.<br />

“Uau, to legal sim”, responde Francisco levantando-se<br />

do chão.<br />

“Tua lambreta tá inteiraça. Vem, vou te pagar um<br />

suco”<br />

Ele examina sua moto e vê que nada estragou.<br />

Os dois entram em um boteco.<br />

“Cara, uau, você podia ter morrido. Cortou minha<br />

frente. Prazer, me chamo Patrícia”<br />

“É, eu tava distante. Prazer, sou Francisco”<br />

“Posso te chamar de Chico?”....”Não, eu odeio Chico,<br />

prefiro Francisco mesmo”, irrita-se.<br />

“Cigarro?”, oferece ela.<br />

“Tá”.<br />

“Vou ao banheiro”, diz Patrícia.<br />

Francisco percebe que a garçonete do bar não para<br />

de observá-lo.<br />

“Hey, gato, tua boca está sangrando”, diz a garçonete.<br />

“Deixa eu limpar”<br />

A moça pega uma toalha e o limpa. Pega uma caneta<br />

e anota um número. “Oh, cuidado com tua namoradinha,<br />

esse aqui é o meu fone. Se tiver enjoado dela, tem uma<br />

festa legal hoje....”. No final assina o nome Tereza.<br />

“Claro, mas ela não é...”<br />

A garçonete pisca e sai antes dele terminar a<br />

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