Livro em PDF - Racionalismo Cristão

do dever cumprido, do mando sem império, do saber mandar, do saber obedecer, vivendo
com saúde física e tranqüilidade espiritual.
Não obstante a grande batalha já vencida, muitas há ainda por vencer; reclamamos
precisamente energia espiritual; sem a brutalidade dos homens.
Todos vós que aqui estais, e todos aqueles que aqui não estão, mas que desta
tomem conhecimento, procurai modificar os vossos gestos, maneiras e hábitos, causa única
dos vossos sofrimentos neste planeta de misérias, se não quiserdes ter um desgraçado fim
na vida terrena, e uma continuação de torturas na vida eterna.
Fugi do caminho envenenado, se de fato pretendeis a salvação e progresso das
vossas almas já bem retardatárias!
Que infelicidade quando se constata nada ter feito para o progresso da alma em
consecutivas vidas terrenas!
Nas nossas Casas não há esposas, amigos e parentes, e sim Regulamentos e
Princípios aos quais todos devem obedecer, se é que desejam cumprir os deveres a que se
comprometeram.
Se quiserdes conseguir a salvação, ponde de parte a brutalidade em vossos gestos e
maneiras, porque empanam o vosso íntimo. E só podereis dizer que a Doutrina é vossa,
sabendo honrá-la e servi-la.
Não abandoneis a luta; aquele que ainda não possui energia racional deve corrigirse
das maneiras e hábitos defeituosos, mas desejando sempre seguir na grande nau do
progresso comum.
Sempre que me for permitido aqui estarei com o chicote da verdade para vos
acordar.
Convido-vos agora, a elevar comigo o pensamento às Forças Superiores, e que
procureis conhecer a lei da atração, o valor da irradiação, a suavidade de suas lindas, puras
e simples palavras, que, na sua maviosidade, deixam transparecer valor e diplomacia a
encaminhar-vos para uma vida de pureza.
Luiz Alves Thomaz - 26/04/1930
Não tenho um só momento na vida física em que não penso na obra daqueles que
me deram os esclarecimentos da Verdade para lapidar o espírito e alcançar a paz eterna.
Uma criatura esclarecida, desejosa de cumprir o seu dever, e tendo consciência de
que o cumpre, sente um prazer imenso na alma, enfrenta corajosamente os sofrimentos,
porque sabe que veio para aprender, para sofrer, e sabe também qual o final da sua
desencarnação.
Mas devo dizer-vos que, no meio de criaturas empedernidas e más, às vezes, uma
alma passa por perversa – não pode suportar aquilo que vai de encontro ao raciocínio –
entretanto, essa alma é amiga de toda a gente, e mormente daqueles por quem se interessa
verberando e elucidando para o cumprimento do dever e da honra.