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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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trabalhando, outras se conservam rastejando, porque, não só não quer<strong>em</strong> dar-se ao trabalho<br />

de estudar, como ainda a indolência não lhes permite romper com as vaidades sociais e<br />

suas próprias comodidades.<br />

Não quer<strong>em</strong>os adeptos n<strong>em</strong> crentes, n<strong>em</strong> faz<strong>em</strong>os questão de possuir grande<br />

número; mas desejamos que os poucos que se conservam perto da Doutrina, a<br />

compreendam, a assimil<strong>em</strong> e ponham <strong>em</strong> prática, livres de interesses, aquilo que ela<br />

ensina.<br />

É preciso que estejais preparados para suportar abalos e dores morais, s<strong>em</strong> que<br />

façam estr<strong>em</strong>ecer a vossa convicção. Aquele que se sinta estr<strong>em</strong>ecido, e não só a dúvida o<br />

domine como até a externe, esse nunca teve convicção de coisa alguma, nunca<br />

compreendeu a Doutrina, n<strong>em</strong> a procurou compreender.<br />

É preciso, portanto, que vos convençais de que todo aquele que trabalha de perto<br />

para a Doutrina, <strong>em</strong> prol da mesma, que se diz seu soldado, seu instrumento, esse t<strong>em</strong> por<br />

obrigação saber encarar tudo quanto lhe possa acontecer, com a sobranceria, a lealdade, a<br />

calma que lhe deve ser peculiar. O que assim não fizer não t<strong>em</strong>, <strong>em</strong> absoluto, confiança<br />

n<strong>em</strong> convicção como diz possuir.<br />

Sabeis, também, que os instrumentos da Doutrina são perseguidos pelas irradiações<br />

malévolas dos despeitados e, quando as descargas fluídicas do astral inferior ao serviço<br />

deles não os ating<strong>em</strong>, procuram por diferentes maneiras atingir aqueles que mais de perto<br />

de si viv<strong>em</strong> justamente para os abalar, para os fazer esmorecer, para os fazer recuar do<br />

caminho do dever.<br />

Eis a razão por que vos prevenimos s<strong>em</strong>pre, preparando-vos o espírito para assim<br />

suportardes todos os ataques contra vós armados.<br />

Não deveis, portanto, somente vos limitar àquilo que vedes e apalpais; é preciso<br />

que estudeis, é preciso que investigueis, para que, quando fordes atacados, saibais vos<br />

precaver, e se porventura fordes atingidos <strong>em</strong> qualquer ponto, por descuido, não vos deveis<br />

deixar dominar n<strong>em</strong> tampouco abalar, porque, se possuís convicção absoluta daquilo que<br />

sois, do que deveis ser e do que é a Doutrina, nada deve fazer-vos recuar do caminho do<br />

dever.<br />

Não deveis, <strong>em</strong> absoluto, estar atidos a milagres, mas deveis ter a convicção do que<br />

vos deve caracterizar nos maiores perigos da vossa vida física, nos maiores transes da<br />

vossa luta moral. A convicção, plena e absoluta na Doutrina, através dos conhecimentos<br />

nela adquiridos, leva-vos à vitória desde que a vossa vontade esteja educada para vencer.<br />

Confiar na Doutrina é ter confiança cada um <strong>em</strong> si próprio; a Doutrina de nada vos<br />

pode valer se não tiverdes confiança absoluta <strong>em</strong> vós próprios e se não tiverdes uma<br />

vontade fort<strong>em</strong>ente educada para o b<strong>em</strong>.<br />

A Doutrina vos esclarece, a Doutrina vos instrui, as Forças Superiores esparg<strong>em</strong><br />

seus fluidos sobre todos aqueles que se colocam <strong>em</strong> condições para receber esses<br />

benefícios para curar os seus corpos, para aliviar as suas dores, mas não lhes pode dar<br />

juízo, não lhes pode dar raciocínio, não lhes pode dar convicção, não lhes pode fazer<br />

irradiar com valor, não lhes pode, portanto, orientar todas as dificuldades por mais fáceis<br />

que sejam.<br />

A lei de atração é um fato, desde que ela seja estabelecida nós aí estamos <strong>em</strong><br />

cumprimento do nosso dever, mas se ela falha e se o astral inferior t<strong>em</strong> entrada, nós nada<br />

mais pod<strong>em</strong>os fazer.<br />

A verdade, portanto, amigos, é uma e única; e nós vos esclarec<strong>em</strong>os b<strong>em</strong>, já vos<br />

diss<strong>em</strong>os que não quer<strong>em</strong>os fanáticos, mas criaturas cônscias dos seus deveres, que

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