15.04.2013 Views

Download do Caderno de Resumos - anpuh - Associação Nacional ...

Download do Caderno de Resumos - anpuh - Associação Nacional ...

Download do Caderno de Resumos - anpuh - Associação Nacional ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

“ASSALTOS CARNAVALESCOS” EM FORTALEZA (1920-1930)<br />

Carlos Henrique Moura Barbosa<br />

Mestran<strong>do</strong> em História Social – UFC<br />

Bolsista da FUNCAP<br />

Esta apresentação procura abordar uma prática carnavalesca conhecida como “assaltos<br />

carnavalescos” durante 1920 e 1930. Os “assaltos carnavalescos” consistiam em uma festa<br />

organizada em residências <strong>de</strong> pessoas que pertenciam a segmentos abasta<strong>do</strong>s da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Fortaleza. Alguns jornais publicavam em suas páginas o en<strong>de</strong>reço e o horário que estas festas<br />

aconteciam. Os articulistas <strong>de</strong>stacavam a organização e a ornamentação da residência. O<br />

objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa é compreen<strong>de</strong>r os significa<strong>do</strong>s e senti<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stes “assaltos<br />

carnavalescos” em Fortaleza no perío<strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>. Para a pesquisa estou utilizan<strong>do</strong> os jornais<br />

<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> que trazem informações sobre os dias e os en<strong>de</strong>reços <strong>do</strong>s “assalto carnavalesco”,<br />

também informa <strong>de</strong> como foram, quais os blocos que participaram, como estava a organização e<br />

outros elementos que permitem enten<strong>de</strong>r os “assaltos carnavalescos”.<br />

PADARIA ESPIRITUAL: RUPTURA OU CONTINUIDADE?<br />

Cícero João da Costa Filho<br />

Mestran<strong>do</strong> em História – USP<br />

Nossa pesquisa possui como objeto a Padaria Espiritual, tida como a original e por ter si<strong>do</strong> esta<br />

a socieda<strong>de</strong> não só literária como das artes no geral, aquela que falaria <strong>do</strong>s reais costumes e<br />

valores <strong>do</strong> povo cearense. Nossa hipótese é <strong>de</strong>sconstruir não que tal socieda<strong>de</strong> não falou da<br />

cultura popular, mas mostrar a inter-relação entre “campo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r” e “campo intelectual”, o que<br />

nos faz negar a análise reducionista <strong>de</strong> estudar os movimentos literários a partir <strong>de</strong> uma história<br />

das idéias. Sustentamos, pois, que to<strong>do</strong>s os movimentos literários, como entranha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r,<br />

mais não eram <strong>do</strong> que a pura e mera extensão <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r material, não toca<strong>do</strong> pela historiografia<br />

literária cearense que vê estes movimentos a partir da concepção <strong>de</strong> uma literatura como arte,<br />

sublime, algo <strong>de</strong>scola<strong>do</strong> <strong>do</strong> real. Portanto, nos <strong>de</strong>bruçaremos sobre o caráter <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> ou<br />

ruptura da Padaria Espiritual, sua relação com o po<strong>de</strong>r, suas idéias e, claro, suas<br />

particularida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ológicas que fizeram <strong>de</strong>ssa socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> letras o movimento que se<br />

preocupou com o povo porque falou da cultura <strong>de</strong>ste. Dessa forma, nossa pesquisa tem em vista<br />

tocar nestes liames.<br />

ACARAÚ: CASAMENTOS INDÍGENAS NO PERÍODO DE 1725 A 1798<br />

Cíntia Maria <strong>de</strong> Almeida Vasconcelos<br />

Mestranda em História Social - UFC<br />

A presente comunicação tem como objetivo fazer uma abordagem das uniões indígenas<br />

ocorridas no Acaraú durante os anos <strong>de</strong> 1725 a 1798, ligações feitas não só entre índios, mas<br />

com outros grupos étnicos (negros e brancos) através <strong>do</strong> sacramento <strong>do</strong> Matrimônio. Insere-se<br />

na dissertação que está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida junto ao Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em História<br />

Social da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Ceará: As Vivências Indígenas no Curato <strong>do</strong> Acaraú (século<br />

XVIII). Diante <strong>do</strong> contexto da ocupação, novas relações foram estabelecidas fazen<strong>do</strong> com que os<br />

indígenas reformulassem e reinventassem seus costumes e vivências. A trajetória <strong>de</strong>sses<br />

indígenas foi acompanhada por uma re<strong>de</strong> entrelaçada <strong>de</strong> sociabilida<strong>de</strong>s, articulações que foram<br />

feitas estabelecen<strong>do</strong> novos espaços e posições. Fizeram uso <strong>do</strong>s códigos cristãos para terem<br />

condições <strong>de</strong> se estabilizar e gerar novos costumes. Índios que se organizaram e articularam em<br />

busca <strong>de</strong> uma melhor forma <strong>de</strong> viver, <strong>de</strong> uma maneira que pu<strong>de</strong>ssem organizar famílias em meio<br />

ASS OCI AÇ ÃO NAC IONAL DE HISTÓRIA – ANP UH CEARÁ 19

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!