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OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E O<br />

ENSINO DE HISTÓRIA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS.<br />

Isaí<strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>ira Timbó<br />

Professora <strong>de</strong> História da UECE<br />

A partir da Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da Educação aprovada em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996 forma<br />

elabora<strong>do</strong>s os Parâmetros Curriculares Nacionais, com o intuito <strong>de</strong> nortear a educação formal<br />

trabalhada nas escolas <strong>de</strong> Ensino Fundamental e Médio. No que diz respeito a disciplina <strong>de</strong><br />

História aborda a perspectiva <strong>de</strong> se trabalhar com eixos temáticos e a interdisciplinarida<strong>de</strong>.<br />

Contu<strong>do</strong>, o conhecimento <strong>de</strong>stes <strong>do</strong>cumentos ainda é diminuto pela maioria <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes, o que<br />

impe<strong>de</strong>, pelo menos uma tentativa <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong>s mesmos e uma avaliação consistente.<br />

Assim, é <strong>de</strong> fundamental importância espaços que proporcionem o contato com os PCN,<br />

especialmente no que diz respeito a História, consequentemente uma reflexão e análise <strong>do</strong><br />

Ensino <strong>de</strong> História no Brasil hoje (início <strong>do</strong> século XXI).<br />

A CONSTRUÇÃO DA NACIONALIDADE NA PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA<br />

DOS SÓCIOS DA SOCIEDADE CAPISTRANO DE ABREU:<br />

PAULO PRADO E O “CAMINHO DO MAR”.<br />

Ítala Byanca Morais da Silva<br />

Mestranda em História Social – UFRJ<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Manoel Salga<strong>do</strong> Guimarães – UFRJ<br />

Esta comunicação tem como objetivo estabelecer um paralelo entre o artigo Os Caminhos<br />

antigos e povoamento <strong>do</strong> Brasil <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Capistrano <strong>de</strong> Abreu e Caminho <strong>do</strong> Mar <strong>de</strong> autoria<br />

<strong>de</strong> Paulo Pra<strong>do</strong>, observan<strong>do</strong> quais as perspectivas historiográficas que nortearam o trabalho e<br />

que foram atribuídas pelo “discípulo” a orientação <strong>do</strong> seu “mestre-amigo”. O Caminho <strong>do</strong> Mar,<br />

trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> a partir da sugestão <strong>de</strong> Capistrano <strong>de</strong> Abreu e seguin<strong>do</strong> um gráfico <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> São Paulo ofereci<strong>do</strong> por este a Paulo Pra<strong>do</strong>, busca compreen<strong>de</strong>r a<br />

formação <strong>de</strong> uma “raça paulista” que adquiriu suas particularida<strong>de</strong>s a partir da estrutura peculiar<br />

da geografia <strong>do</strong> território, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> assim, um típico trabalho aos mol<strong>de</strong>s da<br />

antropogeografia, ciência <strong>de</strong>senvolvida e estimulada por Capistrano <strong>de</strong> Abreu e consi<strong>de</strong>rada por<br />

este necessária para a compreensão da nação.<br />

FESTA DOS CARETAS NO MUNICÍPIO DE JARDIM-CE:<br />

QUANDO A MENINADA CAI NA BRINCADEIRA.<br />

Ivanei<strong>de</strong> Ulisses<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Gilmar <strong>de</strong> Carvalho<br />

O trabalho tem como objeto <strong>de</strong> pesquisa uma festa, em particular, a “Festa ou Brinca<strong>de</strong>ira <strong>do</strong>s<br />

Caretas”, que acontece no perío<strong>do</strong> da Semana Santa, no município <strong>de</strong> Jardim, sul <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Ceará. A pesquisa centrou-se nos mo<strong>do</strong>s como “brincantes”, “ex- brincantes” e organiza<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

evento vivem e interpretam os processos <strong>de</strong> realização da festivida<strong>de</strong>. Na presente<br />

apresentação, buscaremos enfatizar a participação das crianças no processo <strong>de</strong> construção e<br />

elaboração da brinca<strong>de</strong>ira como elemento <strong>de</strong> pertença da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jardim, quan<strong>do</strong> os<br />

“caretinhas” são um <strong>do</strong>s sujeitos primordiais <strong>de</strong>sse universo simbólico forja<strong>do</strong> por adultos e<br />

crianças. Além das entrevistas a observação <strong>de</strong> campo nos foi <strong>de</strong> máxima importância. A festa é<br />

menos uma forma <strong>de</strong> diversão em espaço público e mais uma forma esquematizada <strong>de</strong> saberes,<br />

liga<strong>do</strong>s a mo<strong>do</strong>s particulares <strong>de</strong> manifestar a cultura <strong>do</strong>s habitantes locais.<br />

ASS OCI AÇ ÃO NAC IONAL DE HISTÓRIA – ANP UH CEARÁ 26

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