SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM HUBER - Banco da Amazônia

3.1 SOBREVIVÊNCIA
O paricá apresenta elevado índice de sobrevivência no campo em torno de 97,8%
independentemente do sistema de plantio que está sendo adotado. Esta é uma
característica positiva para sua manutenção em projetos de reflorestamentos ou sistemas
agroflorestais.
Tabela 3: Sobrevivência do paricá em diferentes sistemas de plantios.
Paragominas (PA) 1
Paragomimas (PA) 1
Barcarena 2
Bragança 3
Local Idade Sistema de plantio Sobrevivência
(meses) (%)
Rio Branco (AC) (bloco 1) 4
Rio Branco (AC) (bloco 2) 4
Rio Branco (AC) 4
36 Monocultura 98,8
36 Consórcio 95,5
32 Sistemas agroflorestais 100,0
36 Monocultura 97,2
108 Monocultura 18,8
108 Monocultura 25
84 Capoeira (enriquecimento) 33
Fonte:1: Marques, 1990; 2: Ribeiro, 1997; 3: Pereira et al., 1982; 4: Meneses-Filho et al.,1995
A espécie para atingir elevado índice de sobrevivência no campo necessita que os
plantios sejam manejados adequadamente. Segundo Meneses-Filho et al. (1995) as
baixas taxas de sobrevivência apresentadas no enriquecimento de capoeira aos sete
anos e nos plantios de paricá aos nove anos, no Parque Zoobotânico (Rio Branco-Acre),
foram ocasionadas pela competição por luz e nutrientes. No entanto, o problema
relacionado à competição pode ser solucionado com a instalação de plantios com
espaçamentos superiores a 2,5m x 2,5m e um manejo mais adequado da espécie na
capoeira.
3.2 CRESCIMENTO
Conforme comprovam os resultados dos experimentos conduzidos na Região, a
espécie apresenta rápido crescimento, considerado a sua principal característica. Os
resultados obtidos no crescimento em altura e diâmetro de paricá nos experimentos
conduzidos por instituições de pesquisa são mostrados na Tabela 4.
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