SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM HUBER - Banco da Amazônia

2.2 PLANTIOS
As empresas florestais estão desenvolvendo plantações de paricá em monocultura
ou em sistemas consorciados com outras espécies de ciclo curto e/ou longo com a
finalidade de testar vários tipos de espaçamentos e níveis de adubação. Os resultados
obtidos nos experimentos serviram de base para as empresas definirem técnicas de
manejo dos plantios da referida espécie.
Na microrregião de Paragominas, algumas empresas florestais que já vêm
desenvolvendo plantios de paricá em grande escala, realizam o preparo mecanizado da
área e definiram com base nos experimentos que a adubação no momento do plantio
deveria ser uma mistura de 100g de superfosfato simples, ½ a 1 kg de fosfato natural e
150g de NPK por planta.
O período de setembro a janeiro foi definido como a melhor época para a
realização dos plantios, pois observaram que quando realizados em fevereiro, as plantas
apresentaram uma redução no crescimento devido a intensidade das chuvas. Além disso,
estabeleceram que os espaçamentos 4,0m x 4,0m ou 4,5m x 4,5m são os mais
adequados, visto permitir o bom crescimento da planta, além de facilitar a limpeza
mecanizada da área.
Já nos plantios instalados por empresas florestais em Nova Timboteua, foi
observado que o espaçamento 5m x 3m é o mais indicado por possibilitar a introdução de
culturas de ciclo curto nas entrelinhas e facilitar a limpeza mecanizada. O preparo da área
vem sendo mecanizado e a adubação é realizada durante o plantio.
As instituições de pesquisa da Região 1 , também, estão desenvolvendo
experimentos de paricá em diferentes sistemas de plantações: homogêneos, sistemas
agroflorestais (SAF) e enriquecimento de capoeira. De acordo com Pereira et al. (1982),
em pesquisa desenvolvida no município de Bragança, foi definido que a época adequada
para o plantio de paricá seria de janeiro/fevereiro, diferenciando portanto do período
estabelecido pelas empresas da Microrregião de Paragominas.
Uma outra controvérsia existente diz respeito ao espaçamento, pois no plantio de
paricá conduzido por instituições de pesquisa foi adotado o espaçamento 3m x 3m, o que
as empresas não recomendam por dificultar a limpeza mecânica da área. Na Tabela 2
são mostrados o local, idade, sistema de plantio e o espaçamento dos experimentos da
espécie em questão, conduzidos por instituições de pesquisa da Região Norte.
1
Universidade Federal do Acre, Embrapa Amazônia Oriental, Facudade de Ciências Agrárias do Pará
(FCAP) e outras
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