SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM HUBER - Banco da Amazônia
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25-12 e após 60 dias do plantio realizou uma outra adubação aplicando 130 g/planta de<br />
NPK <strong>da</strong> mesma formulação. No entanto, este pesquisador recomendou testar outros<br />
níveis de adubações química e orgânica para definir qual o nível que possibilite o<br />
aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de do paricá, do eucalipto e <strong>da</strong> tatajuba.<br />
2.3 TRATOS CULTURAIS<br />
Os tratos culturais tem como finali<strong>da</strong>de estimular o crescimento do povoamento<br />
florestal e manter condições ecológicas necessárias para o seu desenvolvimento.<br />
Assegurando, desta maneira, a redução do período necessário para o povoamento atingir<br />
o diâmetro mínimo para o corte final.<br />
As empresas florestais estão adotando nos plantios de paricá os seguintes tratos<br />
culturais: capina duas vezes ao ano; limpeza dos aceiros no verão (prevenção de<br />
incêndio); e combate de formiga realizado antes do plantio. Quando existe muita<br />
incidência de capim quicuio (Brachiaria humidicola) no local do plantio, alguns técnicos<br />
recomen<strong>da</strong>m capina até o terceiro mês de i<strong>da</strong>de e a partir do sexto mês, aplicação de<br />
herbici<strong>da</strong> Roundup para controlar o desenvolvimento do referido capim.<br />
Com relação ao desbaste dos plantios <strong>da</strong> espécie em questão, alguns técnicos<br />
programaram esta ativi<strong>da</strong>de de acordo com a possibili<strong>da</strong>de de aproveitamento <strong>da</strong> madeira<br />
pela fábrica, por isso definiram dois desbastes antes do corte final. O primeiro quando o<br />
plantio estiver com oito anos de i<strong>da</strong>de e quando serão elimina<strong>da</strong>s em torno de 28% do<br />
total de árvores. O segundo desbaste quando o plantio estiver com onze anos de i<strong>da</strong>de.<br />
Outro referencial que os técnicos determinaram para proceder o desbaste nos<br />
plantios é quando ocorre a estagnação do crescimento em área basal. Neste caso, serão<br />
elimina<strong>da</strong>s as árvores que estão pouco desenvolvi<strong>da</strong>s, propiciando, assim, abertura de<br />
espaço para estimular o crescimento do povoamento florestal.<br />
2.4 MONITORAMENTO DA PLANTAÇÃO<br />
O monitoramento <strong>da</strong> plantação consiste no acompanhamento do desenvolvimento<br />
<strong>da</strong> floresta ao longo do tempo. Tal procedimento serve, também para detectar se há<br />
incidência de pragas e doenças, contribuindo, desta forma, para a toma<strong>da</strong> de<br />
providências antes <strong>da</strong> proliferação do problema.<br />
Para o monitoramento é necessária a realização de medições e observações<br />
periódicas no povoamento, no intuito de coletar <strong>da</strong>dos (diâmetro, altura e outros) para<br />
análise <strong>da</strong> floresta. Estes <strong>da</strong>dos são coletados em parcelas (uni<strong>da</strong>des de amostras)<br />
permanentes ou temporárias instala<strong>da</strong>s dentro do povoamento.<br />
A análise dos <strong>da</strong>dos coletados geram informações importantes sobre a dinâmica<br />
de crescimento <strong>da</strong> floresta e a situação <strong>da</strong>s árvores dentro do povoamento, tais como:<br />
árvores inteiras, quebra<strong>da</strong>s e infecta<strong>da</strong>s com pragas e doentes. Desta forma, pode-se<br />
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