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Agenda 21- Da teoria a prática

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anotador, a sistematização das observações deve ser feita pelos dois,<br />

para que as informações sejam mais abrangentes.<br />

Os Observadores precisam estar atentos ao caminho, procurando<br />

particularidades, atores interessantes e situações que valham uma reflexão<br />

coletiva.<br />

Esses papéis devem ser combinados antes da saída. É interessante que<br />

haja troca desses papéis nas atividades subseqüentes.<br />

5. SOCIALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES – Toda informação gerada em<br />

campo e nos GTs, por meio das trocas de percepções e das anotações,<br />

constituem uma maneira de socializar as diferentes idéias, opiniões e relações.<br />

Esta socialização deve ser feita num clima de respeito, pois opiniões<br />

diferentes se solidarizam para chegar a uma terceira opinião, a do<br />

coletivo que se prepara para intervenções. Gerenciar conflitos e favorecer<br />

um clima harmônico são objetivos dessa fase.<br />

6. ROTEIRO DE TEMAS – As saídas de campo, a troca de percepções e<br />

conhecimentos nos permitem ampliar nossa própria visão sobre a comunidade<br />

e suas particularidades, sistematizando uma série de assuntos que<br />

foram discutidos, vistos e analisados.<br />

A partir desta identificação espacial teremos uma série de temas identificados<br />

e a sua organização num roteiro será como o cardápio de um<br />

restaurante.<br />

Devemos classificá-los e escolher o mais relevantes, levando em conta<br />

que esses temas orientarão nossas ações e atividades. Os temas mais<br />

relevantes e os de mais fácil implementação devem ser prioritários.<br />

Os outros temas, que não foram inicialmente trabalhados, serão parte<br />

fundamental de nosso diagnóstico mais adiante. Há limites para o nosso<br />

trabalho e iniciaremos nossas ações planejando um roteiro.<br />

Fazendo analogia ao cardápio do restaurante, primeiro pedimos uma entrada,<br />

depois um prato, a bebida e depois a sobremesa, cada um no seu<br />

momento. Além disso, escolhemos o que vamos comer naquele dia, e no<br />

cardápio ainda há uma série de opções que serão consumidas em outra<br />

ocasião. Assim, aprendemos a analisar “os possíveis” em cada etapa.<br />

7. INDICADORES – Tudo aquilo que fazemos de alguma forma deve ser<br />

avaliado. Esta avaliação servirá para mostrar ao grupo os pontos fortes,<br />

<strong>Agenda</strong> <strong>21</strong> e Educação Ambiental para a Sustentabilidade - <strong>Da</strong> Teoria à Prática<br />

que devem ser mantidos, e os pontos que necessitam ser aprimorados na<br />

continuidade de nossas ações.<br />

Para todas as ações a serem desenvolvidas pensaremos em indicadores<br />

de avaliação.<br />

Esses indicadores demonstrarão a eficiência e eficácia da nossa ação.<br />

Para ajudar a compreender como funciona essa tarefa, podemos<br />

sempre usar a seguinte pergunta: “Saberei que a minha ação deu<br />

certo se...”<br />

Para cada ação planejada, refletiremos em alguns pontos de análise<br />

sobre o resultado alcançado, se correspondeu ao desejado ou programado.<br />

Estes indicadores podem ser quantitativos e/ou qualitativos. Como<br />

exemplo de indicadores quantitativos, o número de pessoas presentes,<br />

de árvores plantadas, o volume de lixo coletado. Se a análise for<br />

qualitativa podemos pensar em: presença de lideranças do bairro, novas<br />

adesões ao grupo, felicidade do grupo, satisfação apresentada pelos<br />

participantes durante a atividade, fortalecimento do grupo.<br />

Se, por acaso, o resultado esperado não se manifestou na ação executada,<br />

tudo bem. Este resultado servirá para a reflexão do grupo, para<br />

analisar o que deve ser fortalecido numa próxima atividade.<br />

Resultados inesperados devem sempre servir para agregar o grupo e<br />

fortalecê-lo. Toda experiência possibilita nosso crescimento e amadurecimento<br />

coletivos.<br />

A Educação Ambiental deve estimular e potencializar o<br />

poder das diversas populações, promover oportunidades para as<br />

mudanças democráticas de base que estimulem os setores populares<br />

da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar<br />

a condução de seus próprios destinos (Tratado de Educação<br />

Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade<br />

Global – Rio-92).<br />

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