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Agenda 21- Da teoria a prática

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como premissa não está separada da natureza e das relações construídas<br />

ao longo do processo de desenvolvimento humano. Em nossa interpretação<br />

a pessoa é natureza, é parte, transforma a natureza e cria o conceito<br />

de meio ambiente, fruto dessa relação, mas, por essa natureza, por esse<br />

meio ambiente também é transformada. Portanto, o foco está na pessoa e na<br />

busca constante de sua inserção enquanto ser no mundo, e no aprendizado<br />

de uma convivência respeitosa e solidária com a vida.<br />

A vida, com freqüência, envolve tensões entre valores importantes. Isto<br />

pode comportar escolhas difíceis. Contudo, temos de encontrar a forma<br />

de harmonizar a diversidade e a unidade, o exercício da liberdade com<br />

o respeito pelo outro, os objetivos de curto com aqueles de longo prazo.<br />

Cada indivíduo, cada família, organização e comunidade têm um papel<br />

vital a desenvolver.<br />

As artes, as ciências, as religiões, as instituições escolares, a mídia,<br />

as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são<br />

chamados a oferecer uma liderança criativa. A ação conjunta dos<br />

governos, da sociedade civil e das empresas é fundamental para uma<br />

gestão eficaz (Carta da Terra).<br />

ROTEIRO DE DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO A PARTIR DO<br />

DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO POR PERCEPÇÃO DE BACIAS<br />

HIDROGRÁFICAS:<br />

1. CONSTRUÇÃO COLETIVA do conceito de diagnóstico - algumas perguntas<br />

para o grupo podem ajudá-lo a refletir, elaborando respostas e conceitos.<br />

Qual a importância de um diagnóstico? Para que fazer um? O que<br />

queremos com ele?<br />

O Diagnóstico Participativo contém os seguintes elementos:<br />

Limite – adoção em campo pelo grupo. Em nosso exercício delimitamos<br />

setores para tornar esta atividade mais rica (troca entre os grupos).<br />

Esta delimitação física permite que saibamos quais são nossos<br />

limites espaciais. Na <strong>prática</strong>, estes limites sempre devem ser revistos.<br />

Podem ser ampliados ou diminuídos, dependendo da articulação e<br />

fortalecimento do grupo:<br />

Divisão do Parque do Lago em Setores – considerá-los unidades<br />

socioambientais: construção de uma nova organização social que<br />

queremos consolidar – tratar<br />

questões complexas como a<br />

participação social. Destacamos<br />

sempre que o trabalho em<br />

menor escala – espaços menores<br />

delimitados – conecta-se<br />

às escalas maiores – Parques,<br />

praças, ruas, bairros, microbacia,<br />

Sub-bacia da Guarapiranga,<br />

etc.;<br />

<strong>Agenda</strong> <strong>21</strong> e Educação Ambiental para a Sustentabilidade - <strong>Da</strong> Teoria à Prática<br />

É uma unidade de PERCEPÇÃO, ESTUDO, ANÁLISE e INTERVEN-<br />

ÇÃO;<br />

Objetivo: aprendizagem e preparação para gestão coletiva: Construção<br />

de um conhecimento [coletivo] aprofundado a respeito da realidade<br />

local;<br />

Elemento-chave: PERCEPÇÃO (individual e coletiva, global e local) o<br />

que vemos e pensamos a respeito – desvelar relações socioambientais<br />

daquele pedaço. Devemos diferenciar o ver do enxergar; temos que<br />

estar atentos a todos os fluxos do parque, perfil dos usuários, paisagem,<br />

equipamentos, usos diversos.<br />

2. PARTICIPAÇÃO - “A abordagem participativa envolve compreensão, que<br />

exige não pressupor a ignorância do outro, mas admitir que o outro sabe<br />

e que seu saber, antes de ser descartado, precisa ser entendido e reconhecido,<br />

mesmo que depois venha a ser transformado”.<br />

Tão importante quanto os aspectos técnicos do meio ambiente é a<br />

aprendizagem dos aspectos relacionais e culturais;<br />

Saber da comunidade e saber técnico – a apropriação do saber técnico<br />

pela comunidade em conjunção com o saber cotidiano, o saber<br />

da experiência: ponte para a construção de uma identidade e visão<br />

do local. Valorizar os saberes que temos, nossas potencialidades. Nós<br />

somos capazes de mudar nossa realidade;<br />

O aprendizado é inerente ao processo;<br />

O importante é a construção de um conhecimento coletivo, situado,<br />

fruto da articulação de “diversos conhecimentos e experiências”, de<br />

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