Agenda 21- Da teoria a prática
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(árvores e resíduos),<br />
Subutilização do viveiro.<br />
Lixo na canaleta,<br />
Latas de lixo mal posicionadas ou mal<br />
informadas,<br />
Mural com informações como local<br />
educativo,<br />
Salas com informações decoradas,<br />
Possibilidade de irrigação por gotejamento<br />
de pet nas hortas,<br />
Sinalização ao freqüentador insuficiente<br />
Os pontos observados nesse exercício para troca de percepções e despertar<br />
da visão crítica, foram a base da nossa próxima experimentação: elaborar<br />
o roteiro de temas.<br />
Quando organizamos as nossas observações de campo, passamos a ter<br />
um “cardápio” de possibilidades de intervenção no espaço. Os temas podem<br />
ser mais ou menos detalhados; podemos agora ter uma visão mais sistematizada<br />
do nosso espaço, o que necessitamos transformar e o que precisamos<br />
manter. Para a área do Parque que esse GT ficou responsável, o roteiro dos<br />
temas analisados foi:<br />
1- Infra-estrutura<br />
1.1. Bebedouros<br />
1.2. Utensílios dispersos no parque (maquete, luminária, vasos, lixeiras)<br />
1.3. Divisórias (cercas, alambrados, arames, divisória de bambu)<br />
1.4. Sinalização (quadro de avisos, placas informativas e educativas)<br />
2- Vegetação<br />
2.1. Arborização (bambu, Agroflorestas, Nativas)<br />
2.2. Canteiros (hortas, temperos, medicinais, viveiros)<br />
2.3. Jardinagem (ornamental, paisagismo)<br />
3- Campanhas<br />
3.1. Coleta seletiva de resíduos<br />
3.2. Uso racional da água<br />
3.3. Higiene nos banheiros<br />
<strong>Agenda</strong> <strong>21</strong> e Educação Ambiental para a Sustentabilidade - <strong>Da</strong> Teoria à Prática<br />
Essa organização nos permite analisar como esses temas interagem, o que<br />
é prioritário, e a partir daí, pensaremos quais serão as propostas a serem<br />
feitas, com quais recursos (material e humano), quais os prazos e como daremos<br />
seqüência às atividades no espaço.<br />
Com base nas informações organizadas pelos participantes do GT, foram<br />
criadas propostas. Tais propostas foram feitas com alguns critérios como a<br />
executabilidade da proposta, ou seja, qual o grau de limite para que seja realizada?<br />
Outro ponto importante é a relevância da proposta. Será que o que<br />
estamos propondo será importante? Ou será que é apenas para “fazer algo”?<br />
Outra questão analisada para a construção das propostas é quais segmentos<br />
serão envolvidos? As pessoas se apropriarão e participarão da atividade?<br />
A análise destas questões é importante, pois devemos evitar criar projetos<br />
que sejam muito custosos, tanto em recursos financeiros, quanto em<br />
recursos humanos. Isso pode dificultar a execução e dispersar o grupo que<br />
estava mobilizado. Outra análise diz respeito à intervenção ser construída e<br />
realizada em equipe. Isto aumenta as chances de sucesso, pois as pessoas<br />
se sentem importantes tanto na concepção quanto na efetivação do projeto,<br />
aumentando sua auto-estima e satisfação. Acreditamos que outro fator<br />
decisivo num planejamento de ação seja a importância daquilo que estamos<br />
propondo. Será que com esta intervenção contemplaremos o maior número<br />
de pessoas? Esta atividade terá utilidade para várias pessoas? Trará melhorias<br />
efetivas para o local? Ajudará o grupo a se fortalecer e continuar suas intervenções?<br />
Tais reflexões ajudam a decisão do grupo sobre que ação poderá<br />
ser feita, em que momento, com que recurso, para alcançar qual objetivo.<br />
Esses pontos já nos servem de base de avaliação posterior. O que conseguimos?<br />
Ajudou? Como foi a atividade?<br />
Com os temas definidos e as reflexões feitas, o GT partiu para a construção<br />
dos planos de ação. Neste exercício,<br />
passamos a elaborar a proposta<br />
de forma mais detalhada, expondo<br />
os vários passos para a execução<br />
da intervenção. Por se tratar de um<br />
exercício, as intervenções propostas<br />
pelo GT serão aceitas como sugestões<br />
pelos gestores do Parque a fim<br />
de torná-lo um local mais sustentável<br />
e integrado.