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“O Natal traz-me sempre muito conforto. Adoro as luzes<br />
e o frio lá fora. Dão-me muita paz interior„ Paulo Pires<br />
Numa surpresa antecipada, Paulo Pires foi à Boutique dos Relógios escolher o presente<br />
para a mulher. A decisão recaiu num modelo da Longines de que Astrid gostou<br />
imensas diferenças. Mas agora<br />
também já temos um Natal<br />
de fusão. Por exemplo, quando<br />
passamos o Natal na Áustria, levamos<br />
sempre vinho português<br />
e é isso que se bebe à mesa.<br />
A.W. – Cá, eu sigo uma tradição<br />
austríaca, em que as donas de<br />
casa fazem diversas variedades<br />
de bolachas, umas em forma<br />
de coração, outras em forma de<br />
estrela. No entanto, eu só faço<br />
uma variedade.<br />
<strong>Lux</strong> – O Paulo também ajuda<br />
na cozinha?<br />
P.P. – Eu ajudo, mas a chef é a<br />
Astrid. Eu sou o ajudante (risos).<br />
A.W. – Sim, mas cada vez mais o<br />
Paulo descobre a cozinha. Tem-<br />
-se tornado muito criativo.<br />
<strong>Lux</strong> – A Chloë já participa nos<br />
preparativos?<br />
P.P. – Sim, já começa a ajudar.<br />
Adora pôr a mesa e, de ano para<br />
ano, começa a ajudar ainda mais.<br />
Este ano, por exemplo, era ela<br />
quem me pedia a cor da bola<br />
para enfeitar a árvore.<br />
A.W. – Ela adora construir estas<br />
coisas, estas preparações. Gosta<br />
imenso desta época. Vive-a<br />
muito intensamente.<br />
P.P. – Durante algum tempo, para<br />
mim, o Natal não tinha grande<br />
signifi cado. A partir da adolescência,<br />
até uma certa idade,<br />
esta época era para estar com a<br />
família, mas pouco mais. Com os<br />
fi lhos, as coisas mudam. Temos<br />
de lhes mostrar o que é realmente<br />
o Natal e cumprir aquilo que<br />
os nossos pais faziam connosco.<br />
<strong>Lux</strong> – De entre os presentes que<br />
a Chloë vos pede, conseguem<br />
seleccionar apenas alguns ou<br />
compram praticamente tudo o<br />
que ela quer?<br />
P.P. – Um dos presentes que a<br />
Chloë disse que ia receber era<br />
um pónei. E eu perguntei-lhe se<br />
era para brincar. Ela disse que<br />
era um verdadeiro, mas que era<br />
para brincar e que o queria colocar<br />
na garagem. Eu expliquei-<br />
-lhe que isso não podia ser. Ou<br />
seja, esse presente terá de ser<br />
negociado. E, para o bem dela,<br />
é fundamental ouvir um não.<br />
Todas as crianças precisam de<br />
limites. Ela está numa fase em<br />
que tem de aprender isso mesmo.<br />
Mas a verdade é que nós<br />
também não seguimos muito o