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CAPA LUX 505 RODAPEÌ•.indd - Lux - Iol

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“Não somos muito consumistas e também não queremos que a nossa<br />

fi lha seja uma criança que cresça a achar que a vida é muito fácil„ Paulo Pires<br />

Adeptos do espírito de Natal, o actor e a professora de Filosofi a fazem questão de decorar a casa a rigor. Para tal,<br />

contam com a preciosa ajuda da pequena Chloë. “Ela adora os preparativos. Vive esta época intensamente”, diz Astrid<br />

tradição específi ca na hora de<br />

abrir os presentes?<br />

A.W. – Bem, na minha família<br />

é tudo muito mais rigoroso.<br />

Ninguém vê nada até à altura<br />

certa. O meu pai faz de Menino<br />

Jesus e vai para a sala.<br />

Lá, toca um sino e só nessa<br />

altura é que nós podemos<br />

entrar. Quando entramos, a<br />

árvore de Natal já está feita<br />

e os presentes também já lá<br />

estão, o que para as crianças<br />

tem uma magia muito maior.<br />

Tudo aparece no momento.<br />

<strong>Lux</strong> – Que memórias guardam<br />

dos vossos Natais de criança?<br />

A.W. – Todos os anos recebia uns<br />

esquis novos. É disso que me<br />

lembro melhor.<br />

P.P. – Eu não tenho nenhuma em<br />

particular. Quer dizer, lembro-me<br />

de ser muito pequenino e de<br />

deixar uma meia na chaminé. E<br />

é giro, porque essas coisas vão<br />

fi cando na nossa memória, são<br />

imagens soltas que guardamos.<br />

Lembro-me imenso da ansiedade<br />

de acordar de manhã para ir ver o<br />

que é que estava dentro da meia.<br />

<strong>Lux</strong> – Esta é, por natureza, uma<br />

época muito solidária. Passam<br />

essa consciência à vossa fi lha?<br />

P.P. – Quando uma criança nasce,<br />

existe um primeiro valor a passar,<br />

que é a questão da partilha<br />

para que a criança não se torne<br />

egoísta. A partilha é o primeiro<br />

passo para ela entender a questão<br />

da solidariedade. E esse é um<br />

valor que tentamos, ao máximo,<br />

incutir-lhe. É muito importante<br />

a criança crescer sabendo que<br />

há outras pessoas que não têm<br />

certas coisas.<br />

<strong>Lux</strong> – Pensam em ter mais fi lhos?<br />

P.P. – Duas pessoas estão<br />

juntas, e isso pode acontecer.<br />

Não há planos.<br />

<strong>Lux</strong> – Como é que preparam a<br />

passagem de ano?<br />

P.P. – Não vamos passá-la cá.<br />

Em princípio, correndo tudo<br />

bem, vamos a Nova Iorque.<br />

<strong>Lux</strong> – Têm por hábito festejar<br />

o fi m de ano no estrangeiro?<br />

P.P. – Já fi zemos muitas passagens<br />

de ano noutros países: Itália, Brasil,<br />

Espanha, Áustria. Passamo-la<br />

muitas vezes fora.<br />

<strong>Lux</strong> – Porquê? Tem um sabor<br />

diferente?<br />

P.P. – Gostamos muito de viajar.<br />

E fechar um ano e iniciar o outro<br />

com uma viagem é muito bom.<br />

Gostamos de o fazer. Este ano, vamos<br />

passá-la pela primeira vez em<br />

Nova Iorque, porque é uma cidade<br />

em que nos apetece muito estar. ■<br />

texto Vanessa Bento (vcbento@lux.iol.pt)<br />

fotos João Cabral<br />

agradecimentos Longines e Boutique dos Relógios

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