relatório crítico do projecto de vida ao projecto de cuidados para ...
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3- Do Projecto <strong>de</strong> <strong>vida</strong> <strong>ao</strong> Projecto <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Cuida<strong>do</strong>s <strong>para</strong> Lares Resi<strong>de</strong>nciais<br />
“A Dimensão Psicológica da Relação”<br />
3.1 - A operacionalização <strong>do</strong> <strong>projecto</strong> com as questões éticas e a constituição <strong>de</strong> 4<br />
sub<strong>projecto</strong>s que constituem o <strong>projecto</strong> geral<br />
Este <strong>projecto</strong> terá em conta to<strong>do</strong>s os intervenientes: Os utentes, os presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s<br />
e as famílias.<br />
É constituí<strong>do</strong> pela “construção <strong>de</strong> um <strong>projecto</strong> individual” que é um <strong>projecto</strong> com<br />
objectivos terapêuticos <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as suas possibilida<strong>de</strong>s e potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />
indivíduo.<br />
É constituí<strong>do</strong> pela “construção <strong>de</strong> um <strong>projecto</strong> <strong>de</strong> grupo” que engloba todas as<br />
acti<strong>vida</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupo que por si só são terapêuticas mas também por uma socioterapia em<br />
que são atribuí<strong>do</strong>s alguns papéis a certos indivíduos na participação e no melhoramento <strong>do</strong><br />
funcionamento da comunida<strong>de</strong>.<br />
É constituí<strong>do</strong> por um “<strong>projecto</strong> <strong>para</strong> a equipa <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s” que passam a<br />
ter um papel muito importante na participação e na execução <strong>do</strong> “<strong>projecto</strong> individual”;<br />
É também constituí<strong>do</strong> pela “construção <strong>de</strong> um <strong>projecto</strong> <strong>para</strong> as famílias”<br />
Estes 4 <strong>projecto</strong>s são dinâmicos e interagem entre si constituin<strong>do</strong> um to<strong>do</strong> que tenta<br />
operacionalizar os valores <strong>do</strong> cuidar e a dimensão ética da relação <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />
cuida<strong>do</strong>s (in Charazac, P. 2004):<br />
O principio <strong>do</strong> respeito pela autonomia <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente, que <strong>de</strong>ve ser encara<strong>do</strong> como<br />
uma pessoa responsável, mesmo quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença enfraquece as suas<br />
capacida<strong>de</strong>s;<br />
O princípio <strong>do</strong> benefício ou <strong>de</strong> beneficência, segun<strong>do</strong> o qual o presta<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve servir o melhor possível os interesses <strong>do</strong> seu <strong>do</strong>ente;<br />
O princípio <strong>de</strong> não prejudicar, isto é <strong>de</strong> não empreen<strong>de</strong>r nada que seja contrário <strong>ao</strong><br />
bem <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente. Destes <strong>do</strong>is princípios <strong>de</strong>corre a avaliação risco-beneficio;<br />
O princípio da justiça, que torna obrigatório que se reconheçam as necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> outrem sem distinção <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, raça, classe ou religião.<br />
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