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relatório crítico do projecto de vida ao projecto de cuidados para ...

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3.2 - CONSTRUÇÃO DE UM PROJECTO INDIVIDUAL<br />

Embora o i<strong>de</strong>al fosse o indivíduo ser avalia<strong>do</strong> e “mentaliza<strong>do</strong>” antes <strong>de</strong> entrar no<br />

Lar/Estrutura Resi<strong>de</strong>ncial, o que na realida<strong>de</strong> acontece é que o seu <strong>projecto</strong> só po<strong>de</strong><br />

começar a ser construí<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> momento em que entra no lar e no <strong>de</strong>senrolar das<br />

primeiras semanas. Então há que avaliar as suas potencialida<strong>de</strong>s e limitações e também a<br />

sua economia e equilíbrio “somatopsiquico”;<br />

Perceber as razões da procura <strong>do</strong> internamento: porque veio <strong>para</strong> o lar, quem o enviou, o<br />

que a família sente em relação <strong>ao</strong> assunto e claro o próprio utente – estas razões dão-nos<br />

indícios das angústias em relação quer à se<strong>para</strong>ção quer as <strong>de</strong>fesas utilizadas <strong>para</strong> abordar<br />

o assunto. Uma parte <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos vêm <strong>para</strong> o lar <strong>ao</strong> engano e os próprios familiares mentem<br />

sobre o real esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu familiar, estes tornam-se negativos e resistentes porque se<br />

sentem traí<strong>do</strong>s pela família (<strong>de</strong>ixemos estas questões <strong>para</strong> o <strong>projecto</strong> <strong>para</strong> as famílias).<br />

Tabela 1. As Razões <strong>do</strong> internamento po<strong>de</strong>m ser <strong>para</strong>:<br />

Recuperar Investigar Residir Morrer<br />

Fractura <strong>do</strong> cólo-<strong>do</strong>-<br />

fémur; AVC (Aci<strong>de</strong>nte<br />

Vascular Cerebral);<br />

Esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pressivos;<br />

Avaliação:<br />

Esta<strong>do</strong>s<br />

Confusionais;<br />

Alterações súbitas<br />

<strong>de</strong> esta<strong>do</strong>;<br />

Por necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cuida<strong>do</strong>s; por<br />

incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar<br />

só, por opção <strong>do</strong><br />

próprio;<br />

21<br />

Esta<strong>do</strong>s terminais e<br />

necessiada<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cuida<strong>do</strong>s paliativos<br />

A avaliação serve <strong>para</strong> nos dar uma perspectiva actual das potencialida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Self e as<br />

dinâmicas internas <strong>do</strong> Eu e <strong>do</strong>s objectos e as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investir em novos objectos e<br />

neste caso investir no <strong>projecto</strong> enquanto novo objecto, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> assim ficar configura<strong>do</strong>:<br />

História <strong>do</strong> Self – A história Somática (<strong>do</strong>enças e sintomas <strong>do</strong> foro médico e<br />

outros difusos); A história das <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s (lutos, perdas, relações);<br />

História Social e ocupacional (perícias, motivações, interesses)

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