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relatório crítico do projecto de vida ao projecto de cuidados para ...

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configuração aquilo que não é legislável mas que possivelmente terá o efeito mais<br />

importante <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os intervenientes neste contexto.<br />

Reflectir sobre a importância da relação e <strong>do</strong>s relacionamentos e seus aspectos<br />

terapêuticos que são estabeleci<strong>do</strong>s entre presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s, utentes, familiares e as<br />

dinâmicas <strong>de</strong> grupo que se po<strong>de</strong>m estabelecer visan<strong>do</strong> sempre a prevenção, manutenção<br />

ou tratamento <strong>do</strong> utente e o bem-estar <strong>do</strong>s funcionários e familiares. Assim nasce esta i<strong>de</strong>ia<br />

e reflexão que intitulámos:<br />

Do Projecto <strong>de</strong> Vida <strong>ao</strong> Projecto <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Cuida<strong>do</strong>s <strong>para</strong> Lares Resi<strong>de</strong>nciais – A<br />

Dimensão Psicológica da Relação.<br />

Este trabalho é sobre importância da dimensão psicológica da relação na construção <strong>do</strong>s<br />

diferentes <strong>projecto</strong>s individuais como resposta às diferentes solicitações <strong>ao</strong> mesmo tempo<br />

que se operacionaliza os princípios éticos como o respeito pela autonomia <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente,<br />

beneficência, não prejudicar e justiça.<br />

Esta forma <strong>de</strong> Abordar o assunto coloca a relação como o aspecto terapêutico mais<br />

invariante a to<strong>do</strong>s os intervenientes pois a população <strong>de</strong> utentes é muito diversificada:<br />

Doentes neurológicos (vitimas e com sequelas <strong>de</strong> AVC, Parkinson, to<strong>do</strong>s o tipo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>mências); Doenças Psiquiátricas, Metabólicas, Oncológicas, Traumáticas ou simples<br />

Solidão;<br />

Num segun<strong>do</strong> capítulo procurámos abordar o que leva as pessoas a procurarem um Lar,<br />

como chegam até lá e <strong>ao</strong> reflectirmos sobre esta questão <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> inferimos que na origem<br />

e na consequência da maioria <strong>de</strong> todas as questões, estão questões <strong>do</strong> foro psicológico,<br />

seja a família a procurar o Lar, sejam os hospitais, seja por iniciativa <strong>do</strong> próprio.<br />

Na base <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> está a “incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar só”, “ a ausência <strong>de</strong> relação a<strong>de</strong>quada”, “o<br />

luto e a <strong>de</strong>pressão”, “as angústias e as somatizações”, “a solidão”, “a perda <strong>de</strong> confiança e<br />

auto-estima”, “a alteração pensamento”.<br />

Tentámos Abordar então neste 2º capítulo – O Self <strong>ao</strong> longo da <strong>vida</strong>, as Crises <strong>do</strong> Eu e a<br />

Procura <strong>de</strong> Internamento. O Self vai-se construin<strong>do</strong> e actualizan<strong>do</strong> por <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s<br />

no tempo por momentos <strong>de</strong> crise que mobilizam o Eu a um trabalho <strong>de</strong> crescimento e<br />

reconstrução <strong>do</strong> próprio self nas suas vinculações com o espaço (o corpo) com o tempo (as<br />

se<strong>para</strong>ções) e com o socieda<strong>de</strong> (<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> papeis).<br />

Pensamos que no individuo que está em crise, perante o envelhecimento e que entra num<br />

Lar os principais <strong>de</strong>safios será a reconstrução e actualização <strong>de</strong> certos aspectos <strong>do</strong> Self,<br />

das Relações <strong>de</strong> Dependência com Objecto Cuida<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> certos objectos internos<br />

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