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feam<br />
5. POLUIÇÃO SONORA<br />
Os sons propagam-se na forma de ondas através de diversos meios, como pelo ar, água,<br />
metais e até mesmo pelo solo, onde pode ocorrer vibração. Variam de intensidade<br />
conforme a fonte e o meio onde são propagados, dissipados, refletidos ou absorvidos.<br />
São delicados os mecanismos do ouvido e complexos os meios do sistema nervoso<br />
captar e identificar as ondas sonoras, sobretudo no ser humano. A audição, como quase<br />
todos os sentidos, contribui também para excitar um núcleo no cérebro, chamado<br />
“Formação Reticular” que por sua vez controla a contração muscular ou os movimentos<br />
voluntários e a atividade geral do cérebro, determinando nosso estado acordado ou<br />
dormindo.<br />
A audição tem relação com o nosso corpo inteiro e com o ambiente onde vivemos. As<br />
pessoas escutam e reagem diferentemente em relação aos sons dependendo de sua<br />
constituição física, idade, sexo, condição sócio-cultural, estado psicológico e muitos<br />
outros aspectos.<br />
Há momentos em que os sons podem não ser bem recebidos pelas pessoas que os<br />
ouvem e, nesse contexto, eles são chamados de ruídos. O conjunto de todos os ruídos<br />
provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestados ao mesmo tempo num<br />
ambiente qualquer é chamado de Poluição Sonora.<br />
Os centros urbanos têm sido, cada vez mais, alvo de relevante desconforto ambiental no<br />
que se concerne à poluição sonora, fato que contribui significativamente para a deterioração<br />
da qualidade de vida humana. Segundo pesquisas realizadas a partir de 1970 pela<br />
Organização Mundial de Saúde – OMS, as principais capitais brasileiras já vem figurando<br />
entre as cidades mais ruidosas no contexto mundial.<br />
Como os ouvidos não estão preparados para resistir a ruídos de alta intensidade por<br />
muito tempo, todos sofrem com a poluição sonora. Os principais efeitos negativos são:<br />
• distúrbio do sono;<br />
• estresse;<br />
• perda da capacidade auditiva;<br />
• surdez;<br />
• dores de cabeça;<br />
• alergias;<br />
• distúrbios digestivos;<br />
• falta de concentração;<br />
• aumento do batimento cardíaco.<br />
A ação maléfica do ruído está diretamente relacionada às variáveis: tempo de exposição,<br />
intensidade das ocorrências sonoras, sensibilidade auditiva e principalmente ao estado<br />
psico-ecológico de cada pessoa.<br />
Para avaliação da intensidade de ocorrências sonoras adotou-se o decibel (dB). De<br />
maneira bem generalizada a OMS e outras entidades internacionais estabelecem como<br />
Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM<br />
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