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feam<br />
como impacto maior, a necessidade de mudanças dos hábitos dos motoristas usuários do<br />
sistema.<br />
Utilizando o ano de 1995 como referência, os resultados parciais do PACE, compreendendo<br />
as mudanças propostas e efetivadas na região central da cidade, foram avaliados<br />
empregando indicadores de tráfego econômicos e ambientais. Para avaliação das situações<br />
futuras, foram utilizados diferentes cenários considerando e simulando as principais<br />
intervenções na área central e os volumes de tráfego existentes e previstos nas projeções.<br />
Assim sendo, para o ano 2000 foram consideradas as intervenções de curto prazo já<br />
implementadas e na projeção para 2005, aquelas de médio e longo prazo a serem<br />
efetivadas, avaliando-se as situações sempre associadas com o volume da frota circulante<br />
no ano 2000 (real) e 2005 (previsto).<br />
Na Tabela 15 são apresentados os resultados obtidos e esperados, enfocando-se apenas<br />
os indicadores de poluição atmosférica (material particulado, dióxidos de enxofre e<br />
nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos) e consumo de combustível que<br />
refletem o impacto da implantação progressiva do PACE na frota de transporte coletivo à<br />
diesel em circulação na capital. Os percentuais negativos indicam os ganhos obtidos com as<br />
quedas previstas para um determinado indicador, enquanto os positivos apontam um<br />
horizonte de perdas, tomando-se como referência a situação inicial representada pelo<br />
sistema viário e volume de tráfego de 1995.<br />
Tabela 15 - Previsão dos benefícios ambientais decorrentes da implementação do<br />
Programa de Circulação da Área Central - PACE.<br />
INDICADORES<br />
Sistema<br />
Viário<br />
1995<br />
Vol. Tráfego<br />
2000<br />
CENÁRIOS CONSIDERADOS<br />
Sistema Viário<br />
1995<br />
Vol. Tráfego<br />
2005<br />
Sistema Viário<br />
2000<br />
Vol. Tráfego<br />
2000<br />
Sistema<br />
Viário<br />
2000<br />
Vol. Tráfego<br />
2005<br />
Sistema Viário<br />
2005<br />
Vol. Tráfego<br />
2005<br />
Extensão da Rede 200 km 200 km 232 km 232 km 240 km<br />
Gastos Combustível 6,07% 21,86% - 28,56% - 23,98% -27,65%<br />
NO2 1,51% 3,02% 2,48% 3,90% 3,41%<br />
CO 4,74% 16,65% - 22,36% - 19,45% - 21,25%<br />
HC 4,75% 16,69% - 22,27% - 19,36% - 21,22%<br />
SO2 1,81% 2,68% 2,45% 4,04% 3,17%<br />
MP 3,56% 8,70% - 0,38% 2,55% - 1,45%<br />
Fonte: BHTRANS, 1999<br />
6.1.2 Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo de Belo Horizonte - BHBUS<br />
O sistema de transporte coletivo da RMBH foi estruturado em 1982 e, desde então, não<br />
foi objeto de qualquer revisão mais profunda na rede e nos serviços existentes.<br />
Em março de 1997, o sistema metropolitano era operado por ônibus convencionais,<br />
contando com uma frota de 4.661 veículos, distribuídos em 437 linhas e transportando<br />
cerca de 2.700.000 passageiros em um dia útil.<br />
Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM<br />
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