o olhar de alunos e alunas de um colégio noturno, aracaju-se
o olhar de alunos e alunas de um colégio noturno, aracaju-se
o olhar de alunos e alunas de um colégio noturno, aracaju-se
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES<br />
Educação, Saú<strong>de</strong>, Movimentos Sociais, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos<br />
20 a 31 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2009<br />
Salvador - BA<br />
- Já ouviu falar <strong>se</strong> na escola que você estuda existem <strong>alunas</strong> que são prostitutas ou garotas <strong>de</strong><br />
programa? Se existem, como é a relação dos colegas com elas? Como alternativas à essa pergunta<br />
foram dadas as <strong>se</strong>guintes opções: igual aos outros colegas; igual para a maioria dos meninos, mas<br />
diferente com as meninas; igual para a maioria das meninas, mas diferente com os meninos;<br />
diferente dos outros colegas.<br />
a escola?<br />
<strong>de</strong> programa?<br />
- Você acredita que existam motivos que impeçam as <strong>alunas</strong> que <strong>se</strong> prostituem <strong>de</strong> freqüentar<br />
- Você teria vergonha <strong>de</strong> conversar com <strong>alunas</strong> que <strong>se</strong> acredita <strong>se</strong>rem prostitutas ou garota<br />
- O que você faria <strong>se</strong> <strong>de</strong>scobris<strong>se</strong> que <strong>um</strong>a amiga sua é prostituta ou garota <strong>de</strong> programa?<br />
Como alternativas à essa pergunta foram dadas as <strong>se</strong>guintes opções: continuaria com a amiza<strong>de</strong> do<br />
mesmo jeito; continuaria com a amiza<strong>de</strong>, mas não andaria sozinha com ela; falaria com ela, mas não<br />
iria ficar mais tão próximo a ela; não falaria mais com ela.<br />
- O que você faria <strong>se</strong> <strong>de</strong>scobris<strong>se</strong> que <strong>um</strong>a parente sua é prostituta ou garota <strong>de</strong> programa?<br />
Como alternativas à essa pergunta foram dadas as <strong>se</strong>guintes opções: continuaria com a amiza<strong>de</strong> do<br />
mesmo jeito; continuaria com a amiza<strong>de</strong>, mas não andaria sozinha com ela; falaria com ela, mas não<br />
iria ficar mais tão próximo a ela; não falaria mais com ela.<br />
RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
Os resultados obtidos para a primeira questão foram: 16 <strong>alunos</strong> consi<strong>de</strong>raram que não existe<br />
diferença entre prostituta e garota <strong>de</strong> programa, o que indica o <strong>de</strong>sconhecimento dos mesmos sobre<br />
es<strong>se</strong> termo. Tal fato po<strong>de</strong> ocorrer pelo fato <strong>de</strong>s<strong>se</strong> termo <strong>se</strong>r novo, conforme nos diz Picazio (1999) e<br />
ainda não ter sido apropriado por todos.<br />
Sobre a <strong>se</strong>gunda questão: Já ouviu falar <strong>se</strong> na escola que você estuda existem <strong>alunas</strong> que são<br />
prostitutas ou garotas <strong>de</strong> programa? Respon<strong>de</strong>ram negativamente 18 <strong>alunos</strong> e <strong>alunas</strong>.<br />
Quando questionados <strong>se</strong> existem motivos que impeçam as <strong>alunas</strong> que <strong>se</strong> prostituem <strong>de</strong><br />
freqüentar a escola, 15 respon<strong>de</strong>ram não, o que <strong>de</strong>monstra <strong>um</strong>a maior aceitação das prostitutas no<br />
ambiente escolar conforme nos mostra Pereira et al (2006) e Fon<strong>se</strong>ca (apud PEREIRA et al, 2006)<br />
6