Cartas do Leitor “pintar” as fachadas das suas residências, o que muito contribuía para um melhor visual da Comuna. Quando era chegado o final do ano,.duas feiras eram realizadas , uma na véspera do Natal e a outra era no dia 31, as quais se prolongavam até altas horas da noite. Dificilmente acreditamos que acontecerá hoje em dia tal fato. Nas cidades aonde havia uma banda musical era realizada uma grande retreta abrilhantando as festas. Reinaldo Lessa – Recife Última Página I Prezado Francisco. Parabéns mais uma vez pela versatilidade, conteúdo e equilíbrio de seus artigos. Como leitor assíduo da revista dirijo-me inicialmente para “Última página”. Os assuntos pertinentes às cidades me interessam em particular já que estive profissionalmente sempre ligado às questões dos transportes. Salvo melhor juízo, nesta área, que permeia as demais, o que tenho observado é que a gestão, talvez por razões políticas, tem sido conduzida por pessoas esforçadas, inteligentes mas com pouco ou nenhum conhecimento especializado. Daí, na minha opinião, o agravamento acelerado dos problemas na RMR. Observe! Wilson Aquino Última Página II Caro Francisco Cunha.Li com satisfação sua “Última Página”, sob o título “Recife - Patrimônio da Humanidade”. Compartilho integralmente de suas ideias. Faço parte daqueles que ainda “arruam” pelo centro, o verbo “arruar” no dizer de Mário Sette: “pisar, e adivinhar quem pisou”. A <strong>Revista</strong> AlgoMais cumprindo uma função cultural importantíssima para Pernambuco. Jacques Ribemboim Presidente da ONG Civitate Recuperando Espaços Urbanos 8 > > outubro 2010 Queremos Joca Mais de uma dezena de leitores escreveu à revista para opinar sobre o fim da coluna “Pano Rápido” assinada por Joca Souza Leão. São manifestações carinhosas, e esperançosas de que Joca resolva voltar a colaborar. “Joca parou de escrever. Vocês não deveriam ter permitido. Estou me sentindo órfão”, brada o advogado e jurista José Paulo Cavalcanti. Para Joel Posternak, “Joca fechou o pano rápido demais!!! A revista <strong>Algomais</strong> vai ficar com algo a menos”. E arremata: “Como você diz que pode voltar ‘mais adiante’, a gente fica na torcida”. O médico Ian Pester conta que foi surpreendido com a despedida e responde a indagação de Joca no último texto que escreveu para a revista: Foi bom pra você também?”. “Saiba que pra mim não foi bom não, foi ótimo”, enfatiza o médico. Também foi ótimo para Aníbal D’Alencastro: “Se foi bom, Joca, foi ótimo”. E acrescenta, esperançoso: “Saiba que não acredito nem um pouco nessa história de que ‘a fonte secou’. Pra mim, isso tem outro nome: preguiça da grande”. D’Alencastro quer que Joca volte logo: “Apesar de você não ser Getúlio Vargas, se quiser a gente faz um movimento queremista: Queremos Joca! Queremos Joca! Pano Rápido Já”. Esse sentimento “queremista” também inspirou o jornalista Garibaldi Otávio: “Faço um apelo aos amigos Sérgio Moury e Roberto Tavares para que tentem, em nome dos leitores de <strong>Algomais</strong>, convencê-lo a voltar atrás na sua decisão lamentável e passe novamente a nos encantar com suas histórias”. Garibaldi propõe aos amigos e admiradores do “cronista fujão” encher o seu emeio com mensagens pedindo a sua volta e prometendo, em compensação, encher o seu arquivo com novas e velhas histórias, “dessas que ouvimos no passado e hoje gostamos de recriá-las no impulso dos uisquinhos”. Até parece que Plínio Duque, outro admirador, adivinhou o apelo de Garibaldi: “Eu, humilde e fugaz colaborador desta, tenho ainda inúmeras histórias, sabidas de muita vivência e ouvidas de meu saudoso pai Augusto Duque, memória excepcional, sempre atento ao engraçado. Estou pronto a colaborar”, enfatiza. Adolpho Batista de Britto, de Aldeia, exalta as qualidades de cronista de Joca: “Tudo que escreve, escreve bem. Na minha modestíssima opinião, não tem ninguém escrevendo melhor na imprensa local. Tem o absoluto domínio de um texto ágil, coloquial, leve, bem-humorado (por vezes raivoso, indignado), mas, também, escorreito, culto e, até, vez por outra, erudito”. Na opinião de Miguel Ettore o anúncio da despedida de Joca foi uma tragédia. “Infelizmente”, lamenta ele, “só tragédias são anunciadas pela mídia atual”. Elisa Schuler, no entanto, descrê que “a fonte secou” e indaga ao cronista: “Será que já está saturado dessa obrigação, ou dos medíocres que questionam suas histórias?” Idalina Gomes Grosky, de Piedade, se manifesta de forma muito bem homorada: “Se o senhor pensava que nós, leitores de <strong>Algomais</strong>, não sobreviveríamos ao final do ‘Pano Rápido’, saiba que sobreviveremos. Não digo que não vamos sentir falta, vamos. Mas a revista tem muitas outras atrações. Inclusive dr. Rostand Paraíso, que entra para lhe substituir, contando histórias do Recife. Bem-vindo, dr. Rostand”. E complementa com um P.S.: “Brincadeirinha, seu Joca, volte logo que a gente tá esperando, viu?”
2010 outubro > > 9