índice de quadros - Universidade do Minho

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Capítulo VI – Expectativas e projectos para o futuro
“Espero conseguir acabar o meu curso de Línguas e, se não puder antes, no fim mudar-me para outro
país. Penso que a mentalidade portuguesa ainda tem muito que evoluir e eu espero mais para a
minha vida do que posso obter aqui, a nível profissional, sentimental, económico, etc….” (G17)
Uma outra via igualmente referida por sete alunos foi o ingresso na Força Aérea ou noutros
organismos da polícia/Forças Armadas. Desses estudantes, quatro são do curso de Ciências e Tec-
nologias, ao passo que três frequentam um curso tecnológico:
“O que pretendo seguir é Engenharia Mecânica. (…) Espero acabar o 12º ano e entrar na Universidade
(…) Se por algum motivo não entrar na universidade, ingresso na tropa (…) que é outro dos meus interesses,
tudo o que está ligado ao exército, polícia é uma hipótese também a ponderar para o meu
futuro”. (A14)
“Quero ser polícia e tentar ter uma vida policial muito boa.” (B17)
“Agora estou virado para a força aérea, quero ser piloto-aviador, adoro velocidades e adrenalina, assim
como gosto de aviões. Sei que vai ser difícil, principalmente no aspecto dos testes médicos pois são
muito poucos os que passam. Acho que são rigorosos demais mas eu já treino a parte física com
antecedência para isso mesmo.” (B19)
“Expectativas para o futuro – ingressar nas Forças Armadas” (B15)
“Como perspectivas, vou tentar entrar para uma força policial, como por exemplo a G.N.R. – Corpo de
Intervenção.” (M19)
“A nível de futuro, quero acabar o 12º ano, ingressar nas Forças Militares e do dinheiro que ganhar
com a tropa tirar um curso a nível superior.” (Q27)
Embora não saibam se têm condições para ingressar numa dessas forças militares, alguns
alunos, como o estudante Q9, demonstram desejo em fazê-los pois admiram as regras e a discipli-
na incutidas nessa área:
quem porquê:
“Eu desde pequeno sempre quis ser ir para uma força de segurança de ordem pública. O meu pai
andou na tropa, esteve no ultra-mar e isso tudo e sempre gostou da vida de militar e também sempre
me tentou incutir isso. É assim eu gostava muito de ir, porque eu sou uma pessoa, apesar de não ser
disciplinado, gosto de disciplina, gosto de regras, gosto dessas coisas, apesar de não o ser, mas aprecio
muito disso. Eu tinha a ideia de entrar para uma Força Especial do Exército, mas a maior parte das
pessoas que conheço que foram para essas Forças Especiais desistiu… Fuzileiros, Rangers, Comando,
coisas mesmo muito puxadas. Eu não sei se me aceitavam. Eu não sei se tenho altura. Não sei disso.
Gostava de pertencer às Forças de Intervenção, mas não sei se tenho altura. Não sei se é preciso 1.70
m, se for 1.70 não o tenho. Senão gostava de dentro da GNR tirar qualquer coisa que tivesse a ver
com o ordenamento do território, que tivesse a ver com mapas ou isso.” (Q9, Entrevista)
Outros alunos afirmam pretender fazer voluntariado ou ir em missão, embora não expli-
“No futuro, talvez tirar umas férias fazendo voluntariado ou missionário num continente tipo África”.
(A9)
“Gostava de acabar o curso o mais rápido possível e fazer trabalho de voluntariado fora de Portugal,
principalmente na Guiné.” (D5)