Junho de 2006 - UFRJ

Jornal da
Junho•2006 UFRJ
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Fortalecendo a UFRJ
Reitoria Itinerante e Plenária de Decanos e Diretores. Essas são duas
atividades que marcam a atual administração. O principal objetivo:
aprofundar o relacionamento entre as unidades e seus diretores
Rafaela Pereira
com a Reitoria. E o resultado tem sido positivo
As manhãs de todas as quintas-feiras
são marcadas pela presença, em alguma
unidade da UFRJ, do reitor Aloísio Teixeira,
da vice-reitora Sylvia Vargas e dos
pró-reitores. Essa é a equipe que integra
a Reitoria Itinerante, que tem lugar desde
o início da atual gestão da Reitoria da
UFRJ, em 2003. O principal objetivo é
intensificar o diálogo entre os institutos,
faculdades, escolas, núcleos e a Administração
Central. E, é claro, levantar,
in loco, os problemas, reivindicações
e necessidades de cada unidade. “Nós
nos despimos da aura de sermos Reitoria
para discutirmos assuntos com as
unidades. Tenho visto coisas que jamais
imaginei que houvesse na universidade,
tanto negativas, quanto positivas”, revela
Sylvia Vargas.
Instituto de Biofísica Carlos Chagas
Filho (IBCCF), Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB), Núcleo de Pesquisa
de Produtos Naturais (NPPN), Instituto
de Microbiologia Professor Paulo de
Góes (IMPPG), Núcleo de Estudos de
Saúde Coletiva (Nesc), Instituto de Pediatria
e Puericultura Martagão Gesteira
(IPPMG), Escola de Enfermagem Anna
Nery (EEAN), Faculdade de Odontologia
(FO), Faculdade Medicina (FM), Faculdade
Nacional de Direito (FND), Escola
de Serviço Social (ESS), Instituto de
Química (IQ) e Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo (FAU) são algumas das unidades
visitadas pela equipe da Reitoria
Itinerante durante esses quase quatro
anos. “Isso é extremamente positivo, na
medida em que o poder central se descentraliza,
no momento em que ele se
desloca e vai para as unidades”, destaca
o decano do Centro de Tecnologia (CT),
professor Cláudio Luiz Baraúna Vieira.
E as reivindicações? Segundo Sylvia
Vargas, de um modo geral, elas são comuns
a todos, como, por exemplo, falta
de funcionários, necessidade de mais vagas,
mais recurso e mais laboratórios.
Já no caso da Plenária de Decanos
e Diretores, que acontece sempre na
última segunda-feira de cada mês, a
proposta é unir os diretores e decanos,
principalmente aqueles de unidades
mais distantes. E as pautas discutem
as questões mais variadas, como, por
exemplo, orçamento e sua execução,
mudanças na estrutura administrativa,
reforma universitária, política de análise
e melhoria das condições de segurança
e saúde em laboratórios e demais ambientes
da UFRJ, vagas para docentes,
fundação de apoio, projeto pedagógico
de curso e avaliação interna de cursos
da Pró-reitoria de Graduação (PR-1) e
restaurante universitário.
Para a decana do Centro de Ciências
Matemáticas e da Natureza (CCMN),
professora Ângela Rocha, esse é o meio
de comunicação entre os diretores. “Em
geral temos dificuldade de acesso aos diretores,
decanos e Administração Central.
Assim, com a Plenária, a gente sabe que
uma vez por mês iremos nos encontrar”,
explica. Para Rosana Morgado, diretora
da Escola de Serviço Social (ESS), esses
encontros permitem a discussão de temas
centrais da universidade. “E que são debatidos
por todos os diretores, fazendo,
também, com que a gente se conheça”,
analisa a diretora. Quem faz coro com
ela, é o novo diretor da Faculdade de
Medicina, o professor Antônio Ledo. Para
ele, apesar de essa não ser uma plenária
deliberativa, traz benefícios para toda a
universidade. “Dessa união é possível
discutir as questões em conjunto. Muitas
sugestões, idéias e comentários surgem”,
explica o diretor.
As duas iniciativas, segundo as avaliações,
são importantes como meio
de contato direto com os responsáveis
pelas unidades, no caso da Plenária de
Decanos e Diretores, e com os servidores
docentes, técnicos-administrativos
e estudantes, na Reitoria Itinerante. Em
ambas, a Reitoria apresenta suas propostas
e ouve as demandas diretamente da
comunidade da UFRJ. De 2003 até aqui,
foram realizadas 40 reuniões da Reitoria
Itinerante (e ainda faltam 11 a serem realizadas).
A Plenária de Decanos e Diretores,
conta com 24 reuniões realizadas
e sete ainda por realizarem-se.
Universidade
Uma mulher à frente da
Taísa Gamboa, da AgN/CCS
Maternidade
Desde 1904, em seus mais de cem
anos de existência, é a primeira vez que
a Maternidade-Escola (ME) da UFRJ
conta com uma mulher à frente de sua
Direção. A curitibana Rita Bernadete
Ribeiro Gueiros Bornia se formou em
Medicina pela Universidade Federal do
Paraná (UFPR), em 1978, e, a influência
paterna foi determinante na escolha da
especialização. Seu pai era obstetra e
atendia às pacientes em casa.
O primeiro contato com a Maternidade-Escola
foi em março de 1981,
quando a então médica chegou ao Rio
de Janeiro para cursar mestrado em Clínica
Obstétrica, oferecido pelo Departamento
de Ginecologia e Obstetrícia da
Faculdade de Medicina (FM) da UFRJ,
que funciona na ME. Na época, a única
instituição que oferecia pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado)
nessa área. Desde então, a obstetra,
que é professora adjunta da FM/UFRJ,
está na Maternidade – onde concluiu,
também, o doutorado – e trabalhou no
Ambulatório de Pré-Natal, nas enfermarias
de Obstetrícia. Além disso, foi
diretora da Divisão Médica e coordenadora
da Residência em Obstetrícia
da instituição.
A candidatura à direção da ME surgiu
com a intenção de dar continuidade
aos trabalhos de reestruturação e reno-
Rita Bornia: cumprir com eficiência a missão da Maternidade-Escola
Alane Beatriz
Vermelho,
Antônio Ferreira
Pereira, Rosalie
Reed Rodrigues
Coelho e Thaís
Souto-Padrón,
todos professores
do Instituto de Microbiologia
Professor
Paulo de Góes (IM-
PPG), da UFRJ, acabam
de lançar, pela Sonopress
Rimo, o livro Práticas
de Microbiologia.
vação física da unidade. Rita Bornia
venceu o último pleito realizado na
instituição com 71,60% dos 465 votos,
contra 28,28% de Osvaldo Coura Filho.
Rita Bornia tem como vice-diretor, o
professor Joffre Amim Júnior, ex-diretor
da ME.
Todas as propostas de trabalho da
nova direção têm por objetivo cumprir
com eficiência a missão da Maternidade,
formar recursos humanos e desenvolver
tecnologias que permitam melhorar a
assistência na área materno-infantil.
Fundamentalmente, os projetos visam
adequar e modernizar o Ensino, a Assistência
e a Pesquisa para os padrões
atuais. Todos passam pela ampliação da
área física, visando atender não apenas
aos professores e estudantes da Faculdade
de Medicina, mas também de outras
unidades do Centro de Ciências da
Saúde (CCS), assim como do Centro de
Filosofia e Ciências Sociais (CFCH), tais
como o Instituto de Psicologia e a Escola
de Serviço Social. Isso porque, o espaço
físico ainda é inadequado para atender
a todos esses profissionais que utilizam
a Maternidade-Escola como campo de
Treinamento, Ensino e Pesquisa.
Professores do IMPPG lançam
livro de Microbiologia
foto Juliano Pires
A obra, uma brochura com
256 páginas, reúne o resultado
das atividades de ensino
dos autores, na área das Ciências
da Saúde da UFRJ.
Por meio das atividades
apresentadas no livro,
é possível compreender
as técnicas básicas
da Microbiologia, os
materiais utilizados,
assepsias e métodos
físicos e químicos de controle
microbiano, entre outros assuntos
abordados.