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FAROL - TOUROS ANGICOS PONTE NEWTON NAVARRO - NATAL ...

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RIO GRANDE DO NORTE<br />

O Rio Grande do Norte limita-se ao norte e leste com o oceano Atlântico,<br />

e faz divisa com o Estado do Ceará ao oeste e com o Estado da Paraíba ao<br />

sul. Contudo grande parte de seu território está localizado no semi-árido do<br />

Nordeste brasileiro. Apresenta uma área de aproximadamente 52.796Km²,<br />

sendo a cidade de Natal sua capital 1,2 .<br />

Comparando os estados da região Nordeste, podemos dizer que mesmo<br />

com os hábitos oriundos do sertão, as práticas alimentares do Rio Grande do<br />

Norte se assemelham com a dos estados vizinhos, muito embora apresente<br />

pratos característicos que o distingue dos<br />

demais estados. A “ginga com tapioca”, um<br />

tipo de peixe frito com tapioca, é o resultado<br />

da disponibilidade de peixes e frutos do mar<br />

local, e pelo preparo com coco e derivados da<br />

mandioca 1 .<br />

Também apresenta uma diversidade de frutas regionais. Os pratos não<br />

diferem muito dos outros estados nordestinos. São sempre influenciados pela<br />

colonização portuguesa e pela cultura indígena. Resultado da utilização dos<br />

frutos do mar com a carne-de-sol 4 .<br />

Assim como os demais estados nordestinos, no período colonial, a<br />

pecuária tornou-se a principal forma de economia no Rio Grande do Norte. Foi<br />

durante o século XVIII que esta esteve em plena expansão, passando a ter<br />

papel fundamental na alimentação, contribuindo para a cozinha regional até os<br />

dias de hoje 1 .<br />

Além da culinária, os potiguares também herdaram dos portugueses as<br />

superstições e tabus alimentares, que não passam da sobrevivência e<br />

preservação das crenças por eles implantadas.<br />

Durante a colonização os escravos das propriedades do agreste norte-<br />

rio-grandense era composto por feijão, carne cozida, seca ou fresca, de bode<br />

às vezes de gado bovino 3 .

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