Sétima Edição - Junho / 2009 - MGA

Secretaria de Saúde do Estado
divulga pesquisa sobre o uso de
preservativos em São Paulo
Apesar Apesar das das campanhas, campanhas, campanhas, muita muita gente gente gente ainda ainda não não usa usa camisinha camisinha em em suas suas relações relações se sexuais se sexuais
xuais
Não há quem não ouviu alguma
vez na vida que o preservativo
é um acessório essencial na
vida sexual contemporânea. Desde
a década de 80, quando a epidemia
da Aids pegou o mundo
de surpresa, não se fala em outra
coisa, quando o assunto é sexo.
A camisinha passou nas duas últimas
décadas a fazer parte da
vida das pessoas - apesar da resistência
e proibição da Igreja Católica,
por exemplo, em condenar
seu uso por motivos absurdos e
sem propósito prático em pleno
século 21.
43% 43% admitiram admitiram que que não
não
usam usam camisinha camisinha com com com seus
seus
parceiros
parceiros
Mesmo com a campanha
mundial que se faz diariamente
para que o uso da camisinha seja
um fato corriqueiro e natural entre
as pessoas, nem todos pensam
dessa forma e, pior, fazem
uso desse pedaço de borracha
que pode deixar doenças sexualmente
transmissíveis fora de seu
organismo.
Pelo menos é a esta conclusão
que chegou uma pesquisa
realizada recentemente pela Secretaria
de Saúde do Estado de
São Paulo - que a princípio cuida
do maior contingente populacional
do País e, consequentemente,
o mais afetado pelas DSTs.
Uma pesquisa que, analisada
como um microcosmo, pode ser
vista como um estudo do País e
também do mundo, na medida
em que tais doenças continuam
infectando pessoas pelo mundo
afora, seja no Estado de São Pau-
lo, na África, na China ou nos Estados
Unidos e Europa.
Segundo o estudo, cerca de
43% dos quase 80 mil entrevistados
declararam não usar camisinhas
com os seus parceiros fixos.
A confiança no parceiro foi o argumento
apresentado pela maioria
das pessoas que afirmaram
dispensar a camisinha. No entanto,
aqueles que não fazem do uso
do preservativo um hábito com
seu parceiro disseram usar a camisinha
quando dão aquela pulada
de cerca.
O estudo inédito revelou ainda
que 13% dos ouvidos não
usam preservativo por não se sentirem
confortáveis. Já 7% alegaram
desconhecer os riscos das relações
sexuais desprotegidas.
O levantamento informa que
23,5% dos 27mil que afirmam
confiar no parceiro, revelaram ter
tido relações sexuais com outras
pessoas. Entre aqueles que não
usam camisinha e que realizam
sexo casual, 93% alegaram estar
sob efeito de álcool ou drogas
para abandonarem o preservativo
na hora da transa.
A pesquisa inédita foi realizada
com pessoas que procuraram
os Centros de Aconselhamento e
Testagem para realizar exame de
HIV entre os anos 2000 e 2007.
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2008
Nesta semana, o Ministério da
Saúde iniciou a distribuição de
camisinhas para os Estados brasileiros
destinados à prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis
e Aids durante o carnaval.
Esta é a primeira remessa de preservativos
do ano e a quantidade,
19,5 milhões, corresponde a
77% a mais que no mesmo período
do ano passado. Os preservativos
começarão a chegar às
Secretarias Estaduais de Saúde até
o início da semana que vem, e de
lá serão repassados às Secretarias
Municipais que farão as distribuições
às associações e organizações
da sociedade civil que desenvolvem
ações de proteção.
Espera-se que a população,
durante o carnaval e também em
outros dias do ano, não esqueça
que usar camisinha ainda é a única
e mais segura forma de evitar
a contaminação de doenças sexualmente
transmissíveis.
Fonte: onte: http://www http://www.cesargiobbi.com.br
http://www .cesargiobbi.com.br
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