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Educação em Rede - Sesc

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* Mestre <strong>em</strong> <strong>Educação</strong> pela Universidade Federal Fluminense, bacharel e licenciada <strong>em</strong> His-<br />

tória, professora da Pós-graduação <strong>em</strong> EJA da Universidade Estácio de Sá, professora do<br />

Curso de História e Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, professora do CEFET de<br />

Campos, tutora do SENAC Rio de Janeiro, coordenadora do Grupo de Trabalho para Atua-<br />

lização Curricular <strong>em</strong> EJA na Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (disciplinas História e<br />

Geografia), coordenadora do Grupo de Trabalho para a Elaboração de Material Didático<br />

<strong>em</strong> EJA (disciplinas História e Geografia).<br />

1 O campo do currículo<br />

Na perspectiva dos autores do campo do currículo, este representa importante<br />

aliado na transmissão e formulação de valores, normas, práticas sociais e comportamentos<br />

<strong>em</strong> uma determinada sociedade. Numa análise mais pragmática, pod<strong>em</strong>os<br />

considerar, então, o currículo como seleção de conhecimentos e saberes e essa seleção<br />

não é feita de forma aleatória ou desprovida de intencionalidade. O conhecimento<br />

é selecionado de acordo com o tipo de pessoa que pretende forjar (SILVA,<br />

2005; MOREIRA, 2003).<br />

E é nesse processo complexo de seleção que surg<strong>em</strong> as teorias do currículo,<br />

procurando identificar os determinantes que justificam e legitimam os conhecimentos<br />

que serão selecionados ou não e sua intencionalidade.<br />

Qual é o tipo de ser humano desejável para um determinado tipo de sociedade? Será a<br />

pessoa racional e ilustrada do ideal humanista de educação? Será a pessoa otimizadora e<br />

competitiva dos atuais modelos neoliberais de educação? Será a pessoa ajustada às ideias<br />

de cidadania do moderno estado-nação? Será a pessoa desconfiada e crítica dos arranjos<br />

sociais existentes preconizados nas teorias educacionais críticas? (SilVA, 2005, p. 15).<br />

O que se percebe no exame das teorias do currículo são duas questões fundamentais:<br />

uma, de identidade; outra, de subjetividade. Ou seja, o conhecimento<br />

constitutivo do currículo está totalmente implicado naquilo que somos, naquilo<br />

que nos tornamos. Outro aspecto que <strong>em</strong>erge nas teorias do currículo é a questão<br />

do poder, quando nos deparamos com alguns enunciados que são produzidos nos<br />

documentos curriculares, tais como: “o que o currículo deve ser”, “privilegiar um tipo<br />

de conhecimento”, “escolher uma identidade ou subjetividade como sendo ideal”.<br />

Segundo Silva (2005), pod<strong>em</strong>os organizar as teorias do currículo <strong>em</strong> três grandes<br />

grupos: as teorias tradicionais, as teorias críticas e as teorias pós-críticas.<br />

<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong> Currículos <strong>em</strong> EJA: saberes e práticas de educadores<br />

39<br />

As teorias<br />

críticas do<br />

currículo e o<br />

processo de<br />

execução,<br />

construção e<br />

ressignificação<br />

de práticas<br />

curriculares na<br />

<strong>Educação</strong> de<br />

Jovens e Adultos

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