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levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...

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" C — MÉTODOS DE TRABÂLHO<br />

ï — PRÖSPECCXÖE CÀRTOGRAFIA DOS SOLOS<br />

O rriapeamento <strong>do</strong>s <strong>solos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Cearâ foi executa<strong>do</strong> em nivel intermediârio<br />

entre Levantamento Exploratório e <strong>de</strong> Recorihecimento, teii<strong>do</strong> por<br />

f im a confecçâo <strong>de</strong> um mapa <strong>de</strong> <strong>solos</strong> <strong>de</strong> carâter generaliza<strong>do</strong>.<br />

A primeira fase <strong>do</strong>s trabalhos consistiu da elaboraçâo <strong>de</strong> uma legenda<br />

preliminar, para i<strong>de</strong>ntificaçâo e distinçâo das varias unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento,<br />

1 fazen<strong>do</strong>-se para isso um percurso gérai nas diferentes zonas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, visan-<br />

; <strong>do</strong> o conhecimento <strong>do</strong>s diversos <strong>solos</strong> e sua distribuiçâo geogrâfica.'<br />

Durante esta fase <strong>do</strong> trabalho procurou-se registrar os da<strong>do</strong>s referentes<br />

as caracteristicas morfológicas <strong>do</strong>s perfis <strong>de</strong> <strong>solos</strong> e aos diversos fatores <strong>de</strong><br />

forïnaçâo (material originârio, relevo, clirna e vegetaçâo), dan<strong>do</strong>-se especial ênfase<br />

ao relevo, à vegetaçâo e ao material originârio, por serem elementos <strong>do</strong>s<br />

mais ûteis como auxiliares no mapeamento, sen<strong>do</strong> ainda feitas observaçôes relativas<br />

a altitu<strong>de</strong>, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, erosâo, drenagem, pedregosida<strong>de</strong> e uso agrfcola.<br />

Com base no estu<strong>do</strong> comparativo das caracteristicas <strong>do</strong>s perfis complementa<strong>do</strong><br />

por estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> correlaçâo com os fatores <strong>de</strong> formaçâo <strong>do</strong>s <strong>solos</strong>, es-<br />

. tabeleceu-se o conceito das varias unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento, segun<strong>do</strong> o esquema<br />

da classificaçâo da DPP (ex-EPFS). As unida<strong>de</strong>s constatadas acrescentou-se o<br />

critério da fase, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os fatores vegetaçâo, relevo, pedregosida<strong>de</strong>, ro-<br />

. chosida<strong>de</strong>, concreçôes, erosâo e. substrato; este ultimo só aplica<strong>do</strong> aos Cambisols<br />

e Solos Litólicos.<br />

. No <strong>de</strong>çorrer <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> campo, com o aparecimento <strong>de</strong> novas uni-<br />

;da<strong>de</strong>s, foram introduzidas modificaçoes na legenda preliminar, visan<strong>do</strong> sua atualizaçâo.<br />

De um mo<strong>do</strong> gérai, os exames <strong>do</strong>s perfis foram feitos em cortes <strong>de</strong> estrada.<br />

Porém nas areas <strong>de</strong>sprovidas <strong>de</strong> cortes, foram os <strong>solos</strong> examina<strong>do</strong>s através<br />

<strong>de</strong> sondagens com o tra<strong>do</strong> ou em trincheiras. Para <strong>de</strong>scriçâo e coleta <strong>do</strong>s<br />

perfis a<strong>do</strong>tou-se o mesmo critério, abrin<strong>do</strong>-se trincheiras on<strong>de</strong> os mesmos nâo<br />

eram expostos em cortes apropria<strong>do</strong>s e usan<strong>do</strong>-se o tra<strong>do</strong> para exames sumâriós<br />

<strong>do</strong>s horizóntes à profundida<strong>de</strong> maior que a alcançada pela trincheira ou<br />

corte <strong>de</strong> estrada.<br />

Por ocasiâo da <strong>de</strong>scriçâo <strong>do</strong>s perfis foram confecciona<strong>do</strong>s micromonolitos<br />

e fotografa<strong>do</strong>s perfis tipicos <strong>do</strong>s <strong>solos</strong> mapea<strong>do</strong>s, béni como aspectos <strong>do</strong> relevo,<br />

gèologia, vegetaçâo, erosâo e uso da terra.<br />

Para execuçâo da cartografia <strong>do</strong>s <strong>solos</strong> Iançou-se mâo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o material<br />

bâsico disponfvel, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s mapas plani-altimétricos em diferentes<br />

escalas. Foram utilizadas Folhas da Carta <strong>do</strong> Brasil na escala 1:5<strong>00</strong>.<strong>00</strong>0 da Fundaçâo<br />

IBGE, Folhas Fotogeológicas da Regiäo Nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil na escala<br />

1:250.<strong>00</strong>0 e nas areas ao sul <strong>do</strong> paralelo <strong>de</strong> 5° foram utilizadas também as Folhas<br />

Plani-taltimétricas <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste na escala 1:1<strong>00</strong>.<strong>00</strong>0.<br />

Em <strong>de</strong>terminadas areas usou-se fotomosaicos näo controla<strong>do</strong>s nas escalas<br />

1:1<strong>00</strong>.<strong>00</strong>0 e 1:150.<strong>00</strong>0. Em areas isoladas e <strong>de</strong> dificil acesso recorreu-se ao<br />

uso <strong>de</strong> fotografias aéreas verticals principalmente ra escala 1:25.<strong>00</strong>0 e 1:70.<strong>00</strong>0.<br />

Em partes da bacia <strong>do</strong> Jaguaribe foram usa<strong>do</strong>s Mapas Morfológicos na escala<br />

1:250.<strong>00</strong>0, sen<strong>do</strong> que nas areas sedimentäres <strong>de</strong>sta bacia utilizou-se Mapas <strong>de</strong><br />

Hidrogeologia na escala 1:1<strong>00</strong>.0C0 (33 e 34).<br />

Em alguns locais, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à inexistência <strong>de</strong> vias <strong>de</strong> acesso, a <strong>de</strong>limitaçâo<br />

das areas ocupadas por algumas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento, foi feita por extrapolaçâo,<br />

apoiada em correlaçôes, principalmente com a forma <strong>do</strong> relevo, cobei-tura<br />

vegetal e formaçâo geológica.<br />

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