levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...
levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...
levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Quantö as caracteristicas quimicas principais, apresentam pH varian<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>radamente âci<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>radamente alcalino, médios a altos teores <strong>de</strong> fósforo<br />
assimilâvel, alta soma <strong>de</strong> bases trocâveis (S) e alta saturaçâo <strong>de</strong> bases (V)<br />
<strong>de</strong> 70, a. 1<strong>00</strong>%. Sâo bem provi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> minerais primârios facilmente <strong>de</strong>componiveis,<br />
ós quais constituem boas fontes <strong>de</strong> nutrientes para as plantas. .<br />
Sào <strong>solos</strong> <strong>de</strong> alta fertilida<strong>de</strong> natural e que ocorrem nas vârzeas <strong>do</strong>s principais<br />
rios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, abrangen<strong>do</strong> principalmente âreas das zonas fisiogrâficas <strong>do</strong><br />
sertâo <strong>do</strong> Baixo Jaguaribe, sertâo Salga<strong>do</strong> e Alto Jaguaribe e Litoral; ocorrem<br />
ainda nas zonas <strong>de</strong> Baturité e Cariri. O material originârio é constituî<strong>do</strong> por sedimentos<br />
fluviais nâo consolida<strong>do</strong>s <strong>de</strong> natureza e granulometria muito variada,<br />
rereri<strong>do</strong>s ao Holoceno. O relevo é piano (fig. 110) e o clima esta representa<strong>do</strong><br />
pre<strong>do</strong>minantemente pelo tipo Aw' <strong>de</strong> Koeppen. com pequena oeorrêneia da<br />
BSw'h'; segun<strong>do</strong> Gaussen, ocorre com mais freqüência o bioclima 4bTh e menos<br />
freqüen temen te os bioclimas 4aTh e 4cTh. Numero <strong>de</strong> meses secos <strong>de</strong> 3 a 8 e precipitaçôes<br />
pluviométricas médias anuais varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 6<strong>00</strong> a 1.1<strong>00</strong> mm. Quanto à<br />
vegetaçâo, pre<strong>do</strong>minam as florestas ciliar <strong>de</strong> carnaüba (fig. 110) e caducifólia <strong>de</strong><br />
vârzea, ocorren<strong>do</strong> também a caatinga hiperxerófila.<br />
Atualmente estes <strong>solos</strong> sâo intensamente aproveita<strong>do</strong>s com diversas culturas,<br />
<strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se a cana-<strong>de</strong>-açûcar (Cariri), arroz, olericultura, milho, feijâo e algodâo,<br />
bem como pastagem (naturais ou artificiais), fruticultura regional e extrativismo<br />
vegetal pelo aproveitamento <strong>do</strong>s carnaubais nativos da regiâo. Gran<strong>de</strong>s<br />
areas säo aproveitadas para pecuâria em regime extensivo, em meio a vegetaçâo<br />
natural. Säo <strong>solos</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> potencialida<strong>de</strong> para a agricultura, nâo sofren<strong>do</strong><br />
maiores restriçôes ao seu uso e que <strong>de</strong>vem ser cultiva<strong>do</strong>s intensamente. Ocorrem<br />
nas vârzeas <strong>do</strong>s principais cursos d'âgua <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, constatan<strong>do</strong>-se que em alguns<br />
trechos estas vârzeas chegam a ultrapassar os 10 km <strong>de</strong> largura, chegan<strong>do</strong> mesmo<br />
'a atingir cerca <strong>de</strong> 18km (Ae4). conforme verifica-se no baixo Jaguaribe. A principal<br />
limitaçâo ao uso agricola, <strong>de</strong>corre da falta d'âgua, em face das insuficientes<br />
precipitaçôes pluviométricas nas areas semi-âridas. Os <strong>solos</strong>, principalmente os<br />
argilqsos imperfeitamente drena<strong>do</strong>s, encharcam-se facilmente, o que provoca também<br />
limitaçôes ao uso <strong>de</strong> maquinâria agricola. Além disso, as areas <strong>de</strong>stes <strong>solos</strong><br />
estäo sujeitas aos riscos <strong>de</strong> inundaçôes.<br />
Nas.areas secas hâ necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> irrigaçâo e <strong>de</strong> drenagem, as quais <strong>de</strong>vem<br />
ser conduzidas rigorosamente <strong>de</strong> maneira racional, a fim <strong>de</strong> se evitar o perigo <strong>de</strong><br />
salinizaçâo <strong>de</strong>s <strong>solos</strong>, haja visto que os teores <strong>de</strong> sódio nestes <strong>solos</strong> säo significativos<br />
em algumas âreas. Deve-se consi<strong>de</strong>rar também que sob condiçôes <strong>de</strong> clima<br />
semi-âri<strong>do</strong>, a evaporaçâo é maior que a precipitaçâo e hâ tejidência <strong>de</strong> acumular<br />
sais nos <strong>solos</strong> situa<strong>do</strong>s nas partes baixas.<br />
. Além <strong>de</strong> irrigaçâo e drenagem, po<strong>de</strong>m estes <strong>solos</strong> necessitar <strong>de</strong> adubaçôes<br />
complementares para o aumento <strong>de</strong> sua produtivida<strong>de</strong>.<br />
Segun<strong>do</strong> o carâter eutrófico, tipos <strong>de</strong> A, textura, relevo e vegetaçâo, estes<br />
<strong>solos</strong> foram subdividi<strong>do</strong>s e fasa<strong>do</strong>s conforme segue.<br />
17.1 — SOLOS ALUVIAIS EUTRÓFICOS A fraco, mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> e chernozêmico textura<br />
indiscriminada<br />
fase floresta caducifólia <strong>de</strong> vârzea relevo piano.<br />
Isoladamente constituin<strong>do</strong> a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mapeamento Ael. Perfis n.°s 103.<br />
e 104.<br />
.17.2 — SOLOS ALUVIAIS EUTRÓFICOS A fraco e mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> textura indiscriminada<br />
fasé 'floresta caducifólia <strong>de</strong> vârzea relevo piano.<br />
\.° componente da associaçâo Ae2. Perfil.n." 105.<br />
;<br />
ï5i