26.04.2013 Views

levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...

levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...

levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

.das massas <strong>de</strong> ar que influenciam a area. As encosta da Ibiapaba e Baturité, a<br />

existêncià <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressöes e vales que acompanham, aproximadamente, a direçâo<br />

<strong>do</strong>s meridianos, tornam-se <strong>de</strong> real importância se analisa<strong>do</strong>s com relaçâo as penetràçôes<br />

das citadas massas <strong>de</strong> ar, principalmente, se <strong>de</strong> pre<strong>do</strong>minância NE.<br />

2. CLASSIFICAÇAO DO CLIMA<br />

Nos trabalhos <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> <strong>solos</strong>, executa<strong>do</strong>s pela DP. P., tem si<strong>do</strong><br />

utilizada a Classificaçâo <strong>de</strong> Koeppen (fig. 26)/ muito divulgada no Brasil<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a sua fâcil aplicaçâo, uma vez que os parâmetros utiliza<strong>do</strong>s, precipitaçâo<br />

e. temperatura, sâo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s mesmo pelas Estaçôes Climatológicas Ordinârias.<br />

A a<strong>do</strong>çâo da Classificaçâo <strong>de</strong> Gaussen (fig. 27), permite um melhor relacionamento<br />

com as paisagens fitogeogrâficas. É mais compléta, porém somente<br />

torna-se précisa em areas em que as Estaçôes Climatológicas realizam observaçôes<br />

<strong>de</strong> "fenômenos diversos", entre os quais o orvalho e o nevoeiro que sâo os<br />

que' <strong>de</strong>terminam modificaçôes nos indices Xerotérmicos, implican<strong>do</strong>, portanto<br />

em um gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> câlculos. Por estas razôes, a classificaçâo que constitui<br />

a figura 27 foi esboçada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>s pelo Setor <strong>de</strong><br />

Climatologia da Seçâo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Sistemâticos <strong>do</strong> IBGE e que constituiram<br />

base para outros trabalhos jâ publica<strong>do</strong>s. A classificaçâo <strong>de</strong> Koeppen, e os<br />

traça<strong>do</strong>s complementares, foram executa<strong>do</strong>s em consonância com os estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s<br />

pelo Departamento Nacional <strong>de</strong> Meteorologia (DEMET), estan<strong>do</strong> as iso-<br />

•iïneas traçadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a plotagem <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s pela Seçâo <strong>de</strong><br />

Consultas (SECON). Tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s climatológicos para efeito <strong>de</strong> pesquisas<br />

pe<strong>do</strong>lógicas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da classificaçâo a<strong>do</strong>tada, <strong>de</strong>verâo merecer atençâo<br />

especial os traça<strong>do</strong>s ref eren tes ao indice <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> ou indice hidrico (fig.<br />

.37).. Para o caso <strong>do</strong> levantamento <strong>de</strong> <strong>solos</strong> <strong>de</strong> carâter generaliza<strong>do</strong>, no que se<br />

-réfère a da<strong>do</strong>s climatológicos, tais indices <strong>de</strong>vem ser suficientes.<br />

2.1 — Classificaçâo <strong>de</strong> Koeppen — Aplican<strong>do</strong>-se a classificaçâo ao Cearâ<br />

(fig. 26) verificou-se a existêncià das areas ou zonas climâticas A e B admiti<strong>do</strong>s<br />

os tipos e varieda<strong>de</strong>s: Amw', Aw' e Bsw'h'.<br />

.2.2 — Classificaçâo <strong>de</strong> Gaussen — Sào admitidas as Sub-Regiôes com as<br />

modalida<strong>de</strong>s: 6b, 4cTh, 4bTh, 4aïh (fig. 27).<br />

3. CIRCULACÄO<br />

3.1 — Massa <strong>de</strong> Ar — As massas <strong>de</strong> ar que em seus <strong>de</strong>slocamentos têm influenza<br />

na regiâo sâo: Massa Equatorial Norte (mEn), Massa Equatorial Atlân-<br />

'tica (mEa), Massa Equatorial Continental (mEc), <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, também, <strong>de</strong> certa<br />

'forma ser consi<strong>de</strong>rada a condiçâo <strong>de</strong> penetraçâo das massas frias provenientes<br />

<strong>do</strong> Sul. Os perio<strong>do</strong>s secos e ûmi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m tanto <strong>do</strong> <strong>de</strong>slocamento da mEn<br />

cömo das condiçôes das massas frias <strong>do</strong> sul. No perio<strong>do</strong> <strong>do</strong> verào (Janeiro/<br />

março) verifica-se um avanço da mEc que receben<strong>do</strong> o reforço das massas frias<br />

provenientes <strong>do</strong> Sul, sof re um <strong>de</strong>slocamento para NE. Tratan<strong>do</strong>-se a mEc <strong>de</strong><br />

uma massa quente e ümida,. no seu <strong>de</strong>slocamento, provoca chuvas no interior<br />

<strong>do</strong> sertäo. Tal situaçâo relaciona-se também.^com <strong>de</strong>slocamento para Sul da<br />

mEn. A faixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> — Frente Intertropical (FIT) — atinge Fortaleza,<br />

no mâximo da <strong>de</strong>seida em dias próximos a 19 e 20 <strong>de</strong> março. O ultimo<br />

cita<strong>do</strong> movimento ocasiona as chuvas da parte setentrional, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong>-se pelo<br />

surgimento <strong>do</strong>s ventos ümi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> NE (aliseos) que encontran<strong>do</strong> as condiçôes<br />

<strong>de</strong> penetraçâo nos vales m^nciona<strong>do</strong>s no item 1, beneficiam também, as encostas<br />

<strong>de</strong>ssas regiöes como é o .caso <strong>do</strong> vale <strong>do</strong> Jaguaribe. O encontro <strong>do</strong>s ventos<br />

aliseos <strong>de</strong> NE (quentes e ümi<strong>do</strong>s) com os <strong>de</strong> SE (quente e secos), na ârea <strong>de</strong><br />

conyergência, é que ocasiona a citada <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> que nâo é fixa, varian<strong>do</strong><br />

.61

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!