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levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...

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Araripe. No mês mais frio as isotermas variam <strong>de</strong> 24°C a 26°C com menorès<br />

températures em âreas próximas da "serra" Gran<strong>de</strong> e chapada <strong>do</strong> Araripe. As<br />

mi'nimâs absolutas estâo compreendidas entre 18°C e 14°C com o gradiente seguin<strong>do</strong><br />

o cita<strong>do</strong> eixo NE-SW.<br />

5.1.3 — Area A2 — As isotermas represehtàtiyas das médias anuais correspon<strong>de</strong>ntes<br />

aos diversos pontos da ârea variam <strong>de</strong> 26°C a 24°C com os menores<br />

numerals proximo à chapada <strong>do</strong> Araripe. A température <strong>do</strong> mês mais quen-<br />

• te oscila entre as isotermas <strong>de</strong> 26°C e 28°C. O mês mais frio situa-se entre 26°C<br />

e 24°C com gradiente seguin<strong>do</strong> o eixo NW-SE. As temperaturas mfnimas absolutas<br />

variam <strong>de</strong> 14°C a 18°C com menor extremo em âreas próximas à chapada<br />

<strong>do</strong> Araripe.<br />

5.2 — Precipitaçào — Os estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s tiveram como base as observaçôes<br />

feitas no pen'o<strong>do</strong> 1935/1958. Os da<strong>do</strong>s foram os computa<strong>do</strong>s pela Divisâo <strong>de</strong><br />

Hidrologia da SUDENE. que supervisiona as Estaçôes Meteorológicas <strong>do</strong> convênio<br />

MA-SÙDENE. Cabe acrescentar que o ultimo pen'o<strong>do</strong> convencional para<br />

q câlculo das normais,. estabeleci<strong>do</strong> pela Organizaçâo Meteorológica Mundial<br />

(OMM) é o <strong>de</strong>"1931-1960. Em se tratan<strong>do</strong> <strong>de</strong> precipitaçào, evaporaçâo, insolaçâo<br />

e nebulosida<strong>de</strong>, mesmo para perio<strong>do</strong>s "normais" (30 anos <strong>de</strong> observaçâo) verificaram-se<br />

afastamentos das curvas. Para os pontos on<strong>de</strong> havia "normais" cal-<br />

.culadas, com base na anâlise <strong>do</strong> conjunto, foi feito reajustamento das isolineas,<br />

<strong>de</strong>' acor<strong>do</strong>, inclusive, com o conhecimento da ârea na parte <strong>de</strong> <strong>solos</strong> e. vegetaçào.<br />

Na distribuiçào da precipitaçào por to<strong>do</strong> o território brasileiro, verificamse<br />

quatro tipos principals <strong>de</strong> perio<strong>do</strong>s chuvosos:.l) chuvas <strong>de</strong> verâo; 2) chuvas<br />

<strong>de</strong> outono; 3) chuvas <strong>de</strong> inverno; 4) chuvas uniformemente distribuîdas. No Esta<strong>do</strong><br />

verificam-se os <strong>do</strong>is primeiros que se compara<strong>do</strong>s com as posiçôes <strong>de</strong> faixa<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s analisadas no Item 3.1 condiciona os mesmos a uma maior<br />

aproximaçâo da Massa Equatorial Norte. Com o maior afastamento relaciona-se<br />

o pério<strong>do</strong> seco. Mais particularmente as chuvas <strong>de</strong> verâo estâo relacionadas<br />

corn os <strong>de</strong>slocamentos da Massa Equatorial Continental que se apresenta com<br />

caracteristicas <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> e, em suas <strong>do</strong>rsais, délimita âreas chuvosas no<br />

interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.. Com relaçào a mEc e a mEa, dadas as condiçôes <strong>de</strong> baixa<br />

latitu<strong>de</strong> e pequena diferença entre as temperaturas das massas <strong>de</strong> ar, o piano<br />

que as sépara torna-se <strong>de</strong> póuca inclinaçâo fazendó com que as precipitaçoes<br />

que ocorrem beneficiem âreas pouco extensas, apresentan<strong>do</strong>-se também, esparsas.<br />

Somente se firmam com a <strong>de</strong>scida da faixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> jâ analizada<br />

no item 3.1 (pen'o<strong>do</strong> <strong>de</strong> outono). Como o sistema funciona nas condiçôes jâ estudadas<br />

no mesmo item, é <strong>de</strong> concluir-se que o perîo<strong>do</strong> <strong>de</strong> seca prolongada, além<br />

<strong>do</strong> normal, esta relaciona<strong>do</strong> com a pouca força <strong>de</strong> penêtraçâo da faixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong><br />

(FIT), que passa a funcionar como indica<strong>do</strong>r da situaçào <strong>do</strong> conjunto.<br />

Na distribuiçào anual da precipitaçào temos: verâo, 30%; outono, 50%;<br />

primavera, 5%; inverno, 15%.<br />

5.2.1 — Area Al — Estarâo engloba<strong>do</strong>s como tal os municipios <strong>de</strong> Ubajara,<br />

Viçosa <strong>do</strong> Cearâ, Camocim, Aires <strong>de</strong> Souza, Sobral, Acaraû, Itapipoca, Paracüru,<br />

S. Luiz <strong>do</strong> Curu, Gai. Sampaio, Maranguape, atingin<strong>do</strong>, ainda, parçialmerite<br />

os extremos norte <strong>do</strong>s <strong>de</strong>: S. Benedito; Sta. Quitéria, Monsenhor Tabosa,<br />

Aracoiaba e Aracati. As precipitaçoes na ârea, graficamente, variam <strong>de</strong><br />

1.<strong>00</strong>0 a 1.5<strong>00</strong>mm anuais. Nas âreas <strong>de</strong>limitadas pela serra <strong>de</strong> Baturité, serra<br />

das Matas e Uruburetama <strong>de</strong>vem ocorrer os maiores totais. Itapipoca e Guara-<br />

•miranga acusam os totais <strong>de</strong> 1.013,7mm e 1.691,0mm. Os totais que ocorrem<br />

resultam <strong>do</strong>s efeitos orogrâficos, fato que se confirma com General Sampaio<br />

que pela baixa altitu<strong>de</strong> acusa total dé-653,0mm. As precipitaçoes que se distribuem<br />

com maior eficâcia nas serras <strong>de</strong>- Baturité, Meruóca, Ibiapaba e serra das<br />

Matas se evi<strong>de</strong>nciam pela vegetaçâo <strong>de</strong> mata encontrada. Os totais que ocorrem<br />

tornam-se favoreci<strong>do</strong>s pelas temperaturas mais baixas que se registram, o que<br />

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