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levantamentq exploratörio - reconhecimento de solos do estado 00 ...

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chuvas irreguläres, o regime <strong>do</strong> Jaguaribe é bastante variâvel, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das<br />

precipitaçôes. Assim é, que aos anos <strong>de</strong> bom inverno, correspon<strong>de</strong>m os mais<br />

eleva<strong>do</strong>s débites e maior permanência <strong>de</strong> âgua no leito e aos periö<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seca,<br />

os minimos <strong>de</strong> débito e permanência.<br />

Recebe numerosos afluentes <strong>do</strong> sul e <strong>do</strong> oci<strong>de</strong>nte que constituem extensos<br />

sistemas fluviais. Pela margem direita, os principals tributârios saó: o Puiu e o<br />

Jucâ que drenam as âguas <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> sertäo <strong>do</strong> Inhamuns; o Conceiçâo, engrossa<strong>do</strong><br />

pelas âguas <strong>do</strong> Imbuzeiro; o Cariûs que recebe as âguas <strong>do</strong> Bastiâo;<br />

o Salga<strong>do</strong> e finalmente o Figueire<strong>do</strong> que recolhe todas as âguas da vertente oriental<br />

da serra <strong>do</strong> Pereiro. Pela margem esquerda temos: Trussu, Fael, Manuel<br />

Lopes, Riacho <strong>do</strong> Sahgue, o Banabuiû que recebe o Quixeramobim um pouco<br />

mais caudaloso que ele próprio e finalmente o Palhano.<br />

Na Bacia <strong>do</strong> Jaguaribe estâo situa<strong>do</strong>s os maiores açu<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste como<br />

o Orós com 4.<strong>00</strong>0.<strong>00</strong>0 <strong>de</strong> métros cûbicos, o Banabuiû com 2.<strong>00</strong>0.<strong>00</strong>0 <strong>de</strong> métros<br />

cûbicos, além <strong>de</strong> muitos outros menores como Poço <strong>do</strong> Barro, Quixeramobim,<br />

Vârzea <strong>do</strong> Boi, Lima Campos e Santo Antonio, entre outros.<br />

2. — BACIA DO RIO ACARAO — É a segunda em importância para o Esta<strong>do</strong>,<br />

ocupan<strong>do</strong> uma regiâo avaliada em 12.544 km 2 , compreendida entre os confins<br />

<strong>de</strong> Crateüs e a cuesta da Ibiapaba, serras da Meruóca e das Matas e o Atlântico.<br />

Apesar <strong>de</strong> ser seis vezes menor que a Bacia <strong>do</strong> Rio Jaguaribe, recebe relativamente<br />

mais âgua <strong>do</strong> que esta, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à orientaçâo <strong>do</strong> vale principal, em relaçâo<br />

a Ibiapaba, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> recebe gran<strong>de</strong> porçâo <strong>de</strong> fontes.<br />

O Rio Acaraü nasce no centra da serra das Matas, ten<strong>do</strong> um curso aproxima<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> 320km, orienta<strong>do</strong> na direçâo S — N. Recebe inûmeros afluentes,<br />

<strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se pela margem direita os riachos <strong>do</strong> Feitosa, Macacos e Jurucutu,<br />

que trazem âgua da serra das Matas, além <strong>do</strong> Groi'aras e <strong>do</strong> riacho da Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Pela margem esquerda, os principais afluentes sâo o Jatobâ e o Jaibaras que<br />

vem da Ibiapaba, além <strong>do</strong> Acaraù-Mirim que drena as âguas das vertentes norte<br />

e leste da serra da Meruóca. O regime <strong>de</strong>ste rio difere <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais dp Cearâ por<br />

nâo ser acentuadamente torrencial, ten<strong>do</strong> âgua durante um maior perio<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

ano<br />

Os principais açu<strong>de</strong>s localiza<strong>do</strong>s na bacia <strong>do</strong> Acaraû sâo: o Araras com<br />

1.<strong>00</strong>0.<strong>00</strong>0 m 3 , o Aires <strong>de</strong> Souza, o Forquilha e o Acaraü-Mirim.<br />

3. — BACIAS DOS PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS — Sâo compostos<br />

por pequenos rios que têm origem nas zonas litoranea e sub-litorânea. Diferem<br />

das <strong>de</strong>mais que nascem no interior cearense que para atingirem o oceano formarri<br />

planicies fluviais mais ou menos extensas. Entre as principais bacias <strong>de</strong>stacam-se:<br />

_•<br />

3 1 — Bacia <strong>do</strong> Coreaû — O rio Coreaû ou Camocim, tem suas nascentes<br />

ria. cuesta da Ibiapaba, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um curso sinuoso, orientan<strong>do</strong>-se quase <strong>de</strong><br />

Norte a Sul, com aproximadamente 155 km, atinge o Oceano. O principal afluente<br />

pela margem esquerda é o riacho Itacolomi e pela direita, o Parazinho.<br />

3.2 — Bacias <strong>do</strong> Aracati-Mirim, Aracaiiaçu e Cruxati — Estes rios nascem<br />

na serra <strong>de</strong> Uruburetama, e atingem a plataforma litorânea sem formar planîcies<br />

aluviais <strong>de</strong> importância.<br />

3.3 — Bacia <strong>do</strong> Curu — O rio Curu tem suas-nascentes na parte setentrional<br />

da serra <strong>do</strong> Macha<strong>do</strong>, apresentan<strong>do</strong> um curso muito sinuoso, orienta<strong>do</strong> na<br />

direçâo S — SO e N — NE. Seus principais afluentes sâo os' rios Canindé é<br />

Caxitoré.<br />

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