Plano Brasil 2022 - Secretaria de Assuntos Estratégicos
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O <strong>Brasil</strong> em <strong>2022</strong><br />
Até <strong>2022</strong>, estará plenamente consolidado o crescimento sustentável, com estabilida-<br />
<strong>de</strong> da moeda e soli<strong>de</strong>z das contas do Estado. A dívida pública estará próxima <strong>de</strong> 25% do<br />
PIB, a dívida externa líquida será negativa, como já é hoje, e um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safi o será au-<br />
mentar a formação <strong>de</strong> capital, diversifi car nossas exportações e ampliar nossa participação<br />
no comércio mundial. Haverá, em <strong>2022</strong>, um número expressivo <strong>de</strong> empresas brasileiras<br />
com ação internacional, tanto exportadoras como investidoras, em todos os continentes e<br />
o <strong>Brasil</strong> terá alcançado a posição <strong>de</strong> quinta maior economia do mundo.<br />
A crise fi nanceiro-econômica, que se iniciou em 2008, revelou ao mundo e ao <strong>Brasil</strong> o<br />
acerto das políticas econômicas, sociais e <strong>de</strong> infra-estrutura que permitiram ao <strong>Brasil</strong> gerar<br />
milhões <strong>de</strong> empregos, aumentar o salário mínimo real, crescer a elevadas taxas e atrair<br />
investimentos em um mundo estagnado, com <strong>de</strong>semprego, com baixo nível <strong>de</strong> investi-<br />
mentos.<br />
Muito resta a fazer na caminhada até <strong>2022</strong>. O Estado, que é a expressão da coleti-<br />
vida<strong>de</strong>, e a iniciativa privada terão <strong>de</strong> dar as mãos para enfrentar os <strong>de</strong>safi os <strong>de</strong> reduzir<br />
disparida<strong>de</strong>s, eliminar vulnerabilida<strong>de</strong>s, aumentar a competitivida<strong>de</strong> e construir o nosso<br />
potencial.<br />
Essas disparida<strong>de</strong>s são extraordinárias, resultado <strong>de</strong> um processo histórico caracte-<br />
rizado pela escravidão, associada ao latifúndio e aos costumes e tradições da civilização<br />
ibérica. As disparida<strong>de</strong>s regionais e <strong>de</strong> renda, assim como as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s entre homens<br />
e mulheres, entre negros e brancos, difi cultam a expansão do mercado interno. As dispa-<br />
rida<strong>de</strong>s extremas <strong>de</strong> nível educacional e cultural entre segmentos da população são igual-<br />
mente extraordinários obstáculos a serem enfrentados.<br />
As vulnerabilida<strong>de</strong>s externas, crônicas, vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o setor fi nanceiro, em que as difi -<br />
culda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> equilibrar o balanço <strong>de</strong> pagamentos tornam necessária a atração <strong>de</strong> capitais<br />
<strong>de</strong> curto prazo e garantir sua remuneração; <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o setor comercial, em que há a neces-<br />
sida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir e até eliminar os défi cits em setores essenciais, como o da saú<strong>de</strong> e dos<br />
insumos agrícolas; <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o setor <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, em que é necessário o <strong>de</strong>senvolvimento da