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Revista Feicon.pdf - 123Achei

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mercado empresarial<br />

Presente desde a primeira edição do relatório<br />

Global Challengers, elaborado<br />

pelo Boston Consulting Group (BCG)<br />

com o objetivo de apontar as 100 empresas de<br />

países emergentes que estão avançando sobre<br />

o território de multinacionais consagradas,<br />

o Brasil vem se consolidando como um dos<br />

países mais resistentes ante o avanço, na lista,<br />

de companhias de outras economias de rápido<br />

desenvolvimento, segundo o jornal Valor.<br />

Nesta quarta edição do estudo, 13 brasileiras,<br />

incluindo a estreante Magnesita, integram<br />

o grupo de companhias que consideram ter<br />

presença global um relevante pilar de sua<br />

estratégia de negócios, com estabilidade no<br />

número de representantes. Por outro lado, as<br />

chinesas, que sempre foram maioria, mais uma<br />

vez perderam posições para empresas de outras<br />

regiões. O Egito aparece pela primeira vez no<br />

levantamento e a África também vem galgando<br />

cada vez mais postos.<br />

“O Brasil tem mantido presença de maneira<br />

consistente”, afi rma o presidente do BCG, responsável<br />

pelo estudo no país, Marcos Aguiar.<br />

“No primeiro relatório, havia uma grande<br />

quantidade de chineses e indianos e, aos poucos,<br />

empresas de outros países tem tomado lugar.”<br />

Na mais recente edição do estudo aparecem<br />

as brasileiras Brasil Foods, Camargo Corrêa,<br />

Coteminas, Embraer, Gerdau, JBS, Magnesita<br />

Refratários, Marcopolo, Natura, Odebrecht,<br />

Petrobras, Votorantim e WEG. A Vale foi alçada<br />

a uma categoria à parte, que reúne os chamados<br />

desafi adores eméritos, cuja atuação praticamente<br />

se confunde com a das multinacionais de<br />

origem em países desenvolvidos. A mexicana<br />

Cemex também fi gura nessa lista.<br />

No grupo das brasileiras e ao longo dessas<br />

quatro edições, apenas uma empresa, a<br />

Embraco, foi excluída da lista, uma vez que<br />

economia<br />

MÚLTIS BRASILEIRAS<br />

sE consoLidaM<br />

no MErcado GLoBaL<br />

deixou de ter capital nacional, um dos pré-requisitos para<br />

participação no estudo. Já a Magnesita seguiu o mesmo<br />

caminho da Marcopolo, que antes de integrar o grupo das<br />

100 desafi adoras globais ocupava posição de destaque em<br />

outro relatório, o de Multilatinas. Procurada para comentar<br />

a inclusão na lista, a Magnesita informou, por meio de<br />

assessoria de imprensa, que está em período de silêncio em<br />

razão da oferta de ações em andamento.<br />

Para Aguiar, as companhias brasileiras têm uma vantagem<br />

natural em relação às multinacionais com sede em<br />

economias desenvolvidas que é conhecer bem o mercado<br />

formado pela base da pirâmide, que reúne as classes C, D<br />

e E. E esse segmento, conforme o executivo, se torna cada<br />

vez mais relevante para os negócios em todo o mundo.<br />

“Após a crise, houve uma mudança<br />

no centro de gravidade e também as<br />

multinacionais passaram a prestar mais<br />

atenção aos mercados emergentes”,<br />

explica.<br />

Nesse novo cenário, os grupos<br />

brasileiros, diz Aguiar, se tornam elementos<br />

importantes na estratégia das<br />

multinacionais, como competidores ou<br />

como parceiros. “As empresas daqui<br />

conhecem a necessidade e comportamento<br />

desses clientes. Então, as multinacionais vão tentar<br />

aprender esse novo modelo de negócios”.<br />

Porém, da mesma maneira que as empresas listadas no<br />

relatório desafi am as múltis já consagradas, é verdade que<br />

essas últimas irão responder com força a esse movimento.<br />

“Elas vão olhar para os mercados emergentes não apenas<br />

para vender produtos, mas recrutar talentos”, alerta Aguiar.<br />

“Também haverá desafi os a serem enfrentados pelas desafi<br />

adoras”.<br />

As empresas listadas entre as 100 desafi adoras globais<br />

são também fortes candidatas a uma futura indicação na<br />

lista das 500 maiores da revista “Fortune”. “Nos próximos<br />

cinco anos, cerca de 50 dessas desafi adoras globais<br />

poderão estar qualifi cadas para inclusão na Fortune 500”,<br />

diz o estudo ME<br />

Estudo do<br />

Boston Consulting<br />

aponta 13 companhias<br />

do país que desafi am<br />

grupos estrangeiros<br />

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