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mercado empresarial<br />
e equipamentos (1,8%), outros produtos químicos<br />
(1,5%), minerais não metálicos (2,0%),<br />
equipamentos de instrumentação médicohospitalares,<br />
ópticos e outros (9,7%) e máquinas<br />
para escritório e equipamentos de informática<br />
(3,9%).<br />
Entre as categorias de uso, seguiram com<br />
resultado negativo os setores de bens de consumo<br />
duráveis (-0,6%) e de bens de consumo<br />
semi e não duráveis (-0,4%).<br />
“Para se entender um pouco esse dezembro<br />
de 2010, 10% a mais de empresas justificaram,<br />
nos questionários respondidos ao IBGE, uma<br />
produção menor em relação a dezembro de<br />
2009. Essas empresas relacionaram a queda<br />
a estoque excessivo, paralisação da produção,<br />
férias coletivas”, disse o gerente. “Temos, de<br />
fato, uma redução do ritmo de crescimento<br />
da indústria. Mas mesmo com essa redução a<br />
partir do final de 2010, a indústria opera em um<br />
patamar elevado, maior do que em 2008.”<br />
na comparação anual<br />
Em dezembro de 2010, na comparação<br />
com novembro, a produção industrial registrou<br />
aumento de 2,7%, com 19 dos 27 setores<br />
pesquisados apresentado crescimento. As<br />
maiores influências partiram da expansão de<br />
12,1% de veículos automotores, seguido por<br />
indústrias extrativas (10,4%), máquinas e equipamentos<br />
(6,2%), máquinas para escritório e<br />
equipamentos de informática (15,1%), minerais<br />
não metálicos (7,0%), bebidas (5,6%) e outros<br />
equipamentos de transporte (12,3%).<br />
A principal contribuição negativa partiu do<br />
setor de material eletrônico e equipamentos de<br />
comunicações (-28%), seguido por farmacêutica<br />
(-8,8%), metalurgia básica (-4,3%) e alimentos<br />
(-1,4%). As quatro categorias de uso registraram<br />
taxas positivas, com maior influência para bens<br />
de capital (6,2%) e bens de consumo duráveis<br />
(6,0%). Fonte: G1 ME<br />
N<br />
economia<br />
EXPORTAÇÕES:<br />
uM janEiro<br />
sEM iGuaL<br />
unca o Brasil exportou tanto num mês de janeiro<br />
como neste ano. As exportações brasileiras naquele<br />
período atingiram o maior patamar histórico para o<br />
mês, com US$ 15,215 bilhões, superando o recorde anterior<br />
em janeiro de 2008, de US$ 13,272 bilhões. O carro-chefe<br />
das vendas externas foram as commodities, em especial o<br />
minério de ferro, cujo preço subiu 144% em 12 meses, e<br />
a China lidera em destino das exportações e origem das<br />
importações.<br />
As importações também foram recordes para o mês de<br />
janeiro, em US$ 14,791 bilhões, superando janeiro de 2008,<br />
quando ficou em US$ 12,35 bilhões. O saldo comercial voltou<br />
a ficar positivo em US$ 424 milhões no primeiro ano de<br />
2011, depois de dois janeiros consecutivos negativos.<br />
Janeiro é, tradicionalmente, é um mês fraco para as<br />
vendas externas, por isso, para o<br />
secretário-executivo do Ministério<br />
do Desenvolvimento, Indústria e<br />
Comércio, Alessandro Teixeira,<br />
esse resultado foi “muito bom”, e<br />
abre “uma perspectiva positiva de<br />
expansão” do comércio exterior<br />
para o ano, em especial porque<br />
há melhoras nas previsões sobre<br />
a recuperação mundial. Teixeira<br />
Exportações brasileiras<br />
atingiram o maior patamar<br />
histórico para o<br />
mês, com US$ 12,215<br />
bilhões<br />
lembrou ainda que a previsão para as exportações no ano<br />
é de crescimento de 13% sobre 2010, devendo atingir US$<br />
228 bilhões.<br />
O fato dos produtos básicos representarem 43,9% da<br />
pauta de exportação, segundo Teixeira, não pode ser visto<br />
como negativo. Além disso, o governo discute uma política<br />
de incentivo para ampliar a venda de manufaturados.<br />
Do lado das importações, máquinas e equipamentos lideraram<br />
com 23,2% do total, seguindo-se bens de consumo<br />
(18,1%), combustíveis e lubrificantes (10,9%).<br />
Teixeira comentou que a política de comércio exterior do<br />
governo Dilma Rousseff prioriza a diversificação de mercados<br />
de destino dos produtos brasileiros, principalmente,<br />
expansão no mercado asiático. Ele disse que o governo brasileiro<br />
ainda não consegue medir o impacto das turbulências<br />
políticas no Oriente Médio sobre as vendas de produtos<br />
brasileiros ME<br />
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