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mercado empresarial<br />
ONDULINE EM VIAS DE<br />
rEcEBEr o sELo EcoLóGico<br />
FaLcão BauEr<br />
E<br />
m um cenário de mudanças climáticas inesperadas e modifi cações<br />
no meio ambiente, a palavra sustentabilidade e as ações<br />
para torná-la realidade, despertam o interesse de todos os setores<br />
do mercado, principalmente no segmento de construção civil.<br />
A Onduline, multinacional francesa e maior fabricante mundial de<br />
telhas de fi bra vegetal, atua no mercado de construção com telhas<br />
ecológicas e acessórios para telhados, em um processo de desenvolvimento<br />
que não agride o meio ambiente.<br />
A chamada construção verde tem o objetivo de atender as necessidades<br />
das demandas atuais sem comprometer as gerações futuras.<br />
Com esse pensamento, grandes empreendimentos imobiliários, por<br />
exemplo, têm a consciência de que um projeto, desde o mais simples<br />
ao mais complexo, deve atender aos requisitos sustentáveis para<br />
ser ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente<br />
responsável. No processo de produ-<br />
ção dos produtos, a Onduline utiliza<br />
recursos que são reaproveitados e<br />
recicláveis, unindo tecnologia e sustentabilidade.<br />
Na fábrica, o consumo<br />
total de energia é de 2,8 kwh por m²<br />
de telha (energia elétrica e gás natural).<br />
A água utilizada é reaproveitada<br />
através do circuito fechado, sendo<br />
feita a reposição apenas do que é<br />
evaporado.<br />
Empresa atua no<br />
mercado de<br />
construção verde e<br />
está em processo para<br />
receber a ISO 14001 e<br />
o selo Falcão Bauer<br />
As telhas são fabricadas a partir da fi bra de celulose extraída do<br />
papel em um processo de reciclagem, sem que nenhuma árvore seja<br />
derrubada. Uma tonelada de celulose equivale evitar o corte de 30<br />
árvores para a produção de 300 telhas, ou seja, produzindo em um<br />
ano cinco milhões de telhas, a Onduline em sua fabricação consegue<br />
evitar o corte de 500 mil árvores. Além disso, as telhas passam por<br />
impermeabilização com cimento asfáltico, que por não ser queimado,<br />
evita a liberação de gás carbônico.<br />
“Mantendo todas as medidas necessárias, inclusive escolhendo<br />
parceiros e fabricantes idôneos, que trabalham em processos legais,<br />
estamos em busca de certifi cações ambientais, como o selo Falcão<br />
Bauer, que desenvolve serviços voltados para o controle do Meio<br />
Ambiente com os mais rígidos padrões ecológicos”, explica Ricardo<br />
Bressiani, diretor geral da Onduline na América Latina.<br />
O Selo Ecológico Falcão Bauer foi lançado em novembro de<br />
2007 com o objetivo de certifi car, comprovar e garantir produtos<br />
e tecnologias sustentáveis. Outra certifi cação importante na qual a<br />
Onduline está em processo de obtenção é a ISO 14001, uma série<br />
de normas desenvolvidas para padronizar os processos de gestão<br />
ambiental dentro de grandes empresas ME<br />
sustentabilidade<br />
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO<br />
dE Lixo Vira Pista dE<br />
EsQui na dinaMarca<br />
Obra deverá estar<br />
concluída até 2016<br />
Com um projeto que transforma um depósito<br />
de lixo em uma pista de esqui, o estúdio dinamarquês<br />
BIG venceu o concurso internacional<br />
de arquitetura para uma estação de tratamento<br />
de resíduos em Copenhague.<br />
Prevista para estar construída até 2016, a proposta<br />
foi escolhida por unanimidade pelo júri da<br />
competição, que teve entre os fi nalistas os escritórios<br />
de Wilkinson Eyre e Dominique Perrault.<br />
A cobertura da edifi cação será transformada<br />
em uma pista de esqui de 31 mil metros quadrados<br />
com diferentes níveis de difi culdade e mais<br />
de 100 metros de altura em seu ponto mais alto,<br />
tornando-se, assim, em uma área de lazer e um<br />
ponto turístico local.<br />
“Este projeto é um exemplo daquilo que chamamos<br />
no BIG de Sustentabilidade Hedonista – a<br />
ideia de que a sustentabilidade não é um fardo, e<br />
que uma cidade sustentável pode de fato melhorar<br />
nossa qualidade de vida”, pondera Bjarke Ingels,<br />
sócio-fundador do escritório.<br />
“Uma estação de tratamento combinada com<br />
uma estação de esqui é o melhor exemplo de uma<br />
cidade e um edifício que são ambos sustentáveis<br />
ecológica, econômica e socialmente”, conclui.<br />
A pista será feita de material sintético reciclado<br />
e, em sua área coberta terá aquecimento fornecido<br />
pela energia produzida pela própria estação de<br />
tratamento. O acesso ao local, aliás, será feito a<br />
partir de um elevador que acompanhará a chaminé<br />
onde será gerado esse calor. Panorâmico, ele permitirá<br />
que os visitantes observem todas as etapas<br />
de tratamento dos resíduos e a geração de energia<br />
dentro da estação cujo nome, em dinamarquês, é<br />
Amagerforbraending. Fonte: Arcoweb ME<br />
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Imagens: © BIG