ESCOAMENTO SUPERFICIAL
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C.R.Mello/Marciano<br />
cobertura vegetal, classe de solo e declividade, os quais interferem<br />
decisivamente no processo;<br />
- não considera a forma da bacia, apenas a área total;<br />
- recomendado, com algumas precauções, apenas para bacias menores que<br />
8 km 2 (Schwab et al., 1993).<br />
Na Tabela 1 tem-se valores para o coeficiente de escoamento superficial de<br />
acordo com vários tipos de cobertura da superfície, declividade e tempos de retorno.<br />
Tabela 1. Valores de C para várias superfícies, declividade e tempos de retorno.<br />
Superfície<br />
Tempos de Retorno (anos)<br />
2 5 10 25 50 100 500<br />
Asfalto 0,73 0,77 0,81 0,86 0,90 0,95 1,00<br />
Concreto/telhado 0,75 0,80 0,83 0,88 0,92 0,97 1,00<br />
Gramados (Cobrimento de<br />
50% da área)<br />
- Plano (0-2%)<br />
- Média (2-7%)<br />
- Inclinado (>7%)<br />
Gramados (Cobrimento de<br />
50 a 70% da área)<br />
- Plano (0-2%)<br />
- Média (2-7%)<br />
- Inclinado (>7%)<br />
Gramados (Cobrimento<br />
maior que 75% da área)<br />
- Plano (0-2%)<br />
- Média (2-7%)<br />
- Inclinado (>7%)<br />
Campos cultivados<br />
- Plano (0-2%)<br />
- Médio (2-7%)<br />
- Inclinado (>7%)<br />
Pastos<br />
- Plano (0-2%)<br />
- Médio (2-7%)<br />
- Inclinado (>7%)<br />
Florestas/Reflorestamentos<br />
- Plano (0-2%)<br />
- Médio (2-7%)<br />
- Inclinado (>7%)<br />
Fonte: Chow et al. (1988).<br />
0,32<br />
0,37<br />
0,40<br />
0,25<br />
0,33<br />
0,37<br />
0,21<br />
0,29<br />
0,34<br />
0,31<br />
0,35<br />
0,39<br />
0,25<br />
0,33<br />
0,37<br />
0,22<br />
0,31<br />
0,35<br />
0,34<br />
0,40<br />
0,43<br />
0,28<br />
0,36<br />
0,40<br />
0,23<br />
0,32<br />
0,37<br />
0,34<br />
0,38<br />
0,42<br />
0,28<br />
0,36<br />
0,40<br />
0,25<br />
0,34<br />
0,39<br />
0,37<br />
0,43<br />
0,45<br />
0,30<br />
0,38<br />
0,42<br />
0,25<br />
0,35<br />
0,40<br />
0,36<br />
0,41<br />
0,44<br />
0,30<br />
0,38<br />
0,42<br />
0,28<br />
0,36<br />
0,41<br />
0,40<br />
0,46<br />
0,49<br />
0,34<br />
0,42<br />
0,46<br />
0,29<br />
0,39<br />
0,44<br />
0,40<br />
0,44<br />
0,48<br />
0,34<br />
0,42<br />
0,46<br />
0,31<br />
0,40<br />
0,45<br />
0,44<br />
0,49<br />
0,52<br />
0,37<br />
0,45<br />
0,49<br />
0,32<br />
0,42<br />
0,47<br />
0,43<br />
0,48<br />
0,51<br />
0,37<br />
0,45<br />
0,49<br />
0,35<br />
0,43<br />
0,48<br />
0,47<br />
0,53<br />
0,55<br />
0,41<br />
0,49<br />
0,53<br />
0,36<br />
0,46<br />
0,51<br />
0,47<br />
0,51<br />
0,54<br />
0,41<br />
0,49<br />
0,53<br />
0,39<br />
0,47<br />
0,52<br />
0,58<br />
0,61<br />
0,62<br />
0,53<br />
0,58<br />
0,60<br />
0,49<br />
0,56<br />
0,58<br />
0,57<br />
0,60<br />
0,61<br />
0,53<br />
0,58<br />
0,60<br />
0,48<br />
0,56<br />
0,58<br />
Para se determinar a chuva de projeto, utiliza-se a equação de chuvas<br />
intensas, já mencionada anteriormente. Nesta equação, o tempo de duração da<br />
precipitação para bacias hidrográficas deve ser considerado como sendo igual ao<br />
tempo de concentração da bacia. Tempo de concentração é o tempo necessário para<br />
que toda a bacia participe do escoamento na seção de controle, ou seja, refere-se ao<br />
tempo necessário para que uma gota da chuva que atinja o ponto mais distante da<br />
seção de controle, passe por ela. Assim, garante-se a participação de toda a bacia e<br />
tem-se a situação de vazão máxima de pico.<br />
O cálculo do tempo de concentração pode ser feito por meio de várias<br />
fórmulas. A seguir apresentam-se algumas delas:<br />
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