ESCOAMENTO SUPERFICIAL
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C.R.Mello/Marciano<br />
⎛ QC − QA ⎞<br />
m = tg(<br />
α)<br />
= ⎜ ⎟ (6)<br />
⎝ TC − TA ⎠<br />
Deve-se alertar para o fato de que o valor a ser adicionado ou subtraído (no<br />
caso da figura acima, adicionado), deve ser corrigido para o intervalo de tempo da<br />
hidrógrafa (∆t = T1-TA, T2 – T1, T3 – T2, e assim por diante) e não por unidade de<br />
tempo na fórmula acima. Assim, tem-se:<br />
J = m × ∆t<br />
(7)<br />
Assim, se os valores de vazão estiverem sendo medidos a cada 2 horas, o<br />
valor de m deve ser multiplicado por 2, para posterior aplicação ao cálculo. As vazões<br />
subterrâneas são dadas por:<br />
QSB 1=<br />
QA + J;<br />
QSB2 = QSB1 + J; QSB3 = QSB2 + J; etc<br />
(8)<br />
Se o cálculo pela equação 8 estiver correto, a soma QSB9 + J será igual a QC.<br />
As vazões do escoamento superficial são dadas pela diferença entre a vazão total e<br />
vazão subterrânea:<br />
QS1 = Q1 – QSB1; QS2 = Q2 – QSB2; QS3 = Q3 – QSB3, etc. Nota-se que<br />
nos pontos A e C, as vazões superficiais são iguais a zero, não havendo presença de<br />
escoamento superficial direto.<br />
O escoamento superficial direto é obtido pelo cálculo da área acima da reta AC,<br />
e para isto, emprega-se o princípio de integração numérica conhecido como regra dos<br />
trapézios. Assim, tem-se:<br />
- entre A e QS1, forma-se um triângulo, assim como entre C e QS9. Nos<br />
pontos intermediários, são formados trapézios aproximados. Com isto, temse:<br />
QS1×<br />
∆t<br />
ESD = +<br />
2<br />
( QS1<br />
+ QS2)<br />
( QS2<br />
+ QS3)<br />
( QS3<br />
+ QS4)<br />
( QS4<br />
+ QS5)<br />
( QS5<br />
+ QS6)<br />
( QS6<br />
+ QS7)<br />
( QS7<br />
+ QS8)<br />
2<br />
( QS8<br />
+ QS9)<br />
(9)<br />
2<br />
2<br />
× ∆t<br />
+<br />
2<br />
QS9<br />
× ∆t<br />
+ × ∆t<br />
2<br />
× ∆t<br />
+<br />
× ∆t<br />
+<br />
Colocando-se ∆t/2 em evidência, tem-se:<br />
∆t<br />
ESD = × 2 × QS1+<br />
2×<br />
QS2<br />
+ ... + 2×<br />
QS9<br />
2<br />
ESD =<br />
N<br />
∑<br />
i=<br />
1<br />
( Q<br />
( )<br />
Si<br />
) × ∆t<br />
2<br />
2<br />
× ∆t<br />
+<br />
× ∆t<br />
+<br />
2<br />
2<br />
× ∆t<br />
+<br />
× ∆t<br />
+<br />
em N é o número de vazões que formam a hidrógrafa. Esta última equação<br />
corresponde a uma integral na forma discreta.<br />
(10)<br />
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