ESCOAMENTO SUPERFICIAL
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C.R.Mello/Marciano<br />
dQ<br />
= −K<br />
× Q<br />
dt<br />
cuja solução é:<br />
(1)<br />
dQ<br />
K t<br />
dt<br />
tf Qf<br />
∫ = ∫ − ×<br />
(2)<br />
Qi ti<br />
Qf<br />
Ln = −K<br />
× ( tf − ti)<br />
(3)<br />
Qi<br />
Como Qf é menor Qi (há depleção do escoamento base com o passar do<br />
tempo), o sinal negativo do segundo membro da equação 3 é anulado. A diferença tf –<br />
ti pode ser considerada constante, uma vez que o intervalo de tempo entre as leituras<br />
normalmente é fixo. Chamando tf – ti de ∆t, tem-se:<br />
Qf ∆<br />
( −K×<br />
t )<br />
= e<br />
(4)<br />
Qi<br />
O segundo membro da equação 4 é uma constante, uma vez que ‘e’<br />
representa o número de Neper (2,718282), K é conhecido como fator de reação,<br />
dependente das características do meio, sendo uma constante própria das condições<br />
locais de escoamento e ∆t é constante. Desta forma, ao se obter a razão entre vazões<br />
do escoamento base, obter-se-à um valor próximo, praticamente constante,<br />
justificando o emprego desta metodologia para separação dos escoamentos.<br />
Uma outra forma de obtenção da inflexão C é por meio de equações empíricas,<br />
que relacionam o tempo decorrido entre a vazão de pico e a inflexão:<br />
N = a × A<br />
b<br />
BH<br />
(5)<br />
Com a identificação de A e C, pode-se avaliar o tipo de escoamento da<br />
seguinte forma:<br />
- Se QA for maior QC: escoamento tipo I, caracterizando uma não recarga do aqüífero<br />
provocada pela precipitação e a depleção do mesmo continua. (efeito de uma chuva<br />
de elevada intensidade e curta duração no início do período chuvoso).<br />
Q<br />
A<br />
- Se QA = QC: escoamento tipo II, não há recarga, mas a depleção do aqüífero não<br />
continua.<br />
C<br />
tempo<br />
3