RANkING ABAD/ NIELSEN 2012 - Newtrade
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ecursos humanos<br />
tivar ninguém; o que podemos fazer<br />
é promover ações que criem um ambiente<br />
capaz de permitir a esse sentimento<br />
aflorar”, afirma Viviane.<br />
Para que esse sentimento seja<br />
despertado nos colaboradores, a<br />
área de recursos humanos da empresa<br />
trabalha com a filosofia de reter<br />
talentos. Há dois anos, a empresa<br />
contratou uma consultoria externa<br />
e revisou seus processos para facilitar<br />
o desenvolvimento do seu capital<br />
humano. Por isso, antes de abrir seleções<br />
externas, os funcionários em<br />
atividade na companhia têm a preferência.<br />
Além disso, o RH promove<br />
O mercado de trabalho<br />
teve uma evolução gradativa<br />
nos últimos anos. “Com<br />
o crescimento que o País<br />
apresentou, os setores da<br />
economia pediram mão<br />
de obra qualificada”, conta<br />
Rosa. Os setores de bens e<br />
serviços foram diretamente<br />
afetados pelo momento<br />
positivo da economia. Em<br />
contrapartida, o número de<br />
pessoas qualificadas não é<br />
suficiente para a demanda<br />
de determinados postos de<br />
trabalho. Segundo Rosa,<br />
o setor atacadista era, até<br />
alguns anos atrás, uma porta<br />
de entrada para muitos<br />
trabalhadores. “Porém, mesmo<br />
hoje, a oportunidade de<br />
trabalho nesse setor é, muitas<br />
vezes, o primeiro emprego”,<br />
comenta.<br />
Mesmo sendo um setor que<br />
abre oportunidades para<br />
pessoas sem experiência, o<br />
atacado distribuidor acaba<br />
sofrendo com a falta de mão<br />
de obra qualificada para<br />
68 www.revistadistribuicao.com.br maI <strong>2012</strong><br />
A equipe<br />
precisa sentir<br />
a força do<br />
seu líder nas<br />
ações e nas<br />
atitudes<br />
Carlos laCerda<br />
diretor da Interhunter<br />
escassez de mão de obra<br />
Faltam profissionais qualificados em todas as áreas<br />
funções específicas, como<br />
as de motorista e vendedor.<br />
A dificuldade para encontrar<br />
caminhoneiros é sentida<br />
em todo o País. Segundo<br />
um levantamento realizado<br />
pela revista Exame, 1,13<br />
milhão de caminhoneiros são<br />
necessários, mas atualmente<br />
o seu número é de um milhão.<br />
Isso significa um déficit de 130<br />
mil motoristas em diferentes<br />
segmentos. Hoje, o setor<br />
atacadista conta com 60 mil<br />
motoristas.<br />
Outras posições estratégicas<br />
do atacado também<br />
sofrem com a escassez de<br />
profissionais qualificados.<br />
“Temos dificuldade para<br />
encontrar profissionais na<br />
área de logística e também<br />
para atrair recursos na<br />
área comercial”, comenta<br />
Alves. Além disso, o gestor<br />
de Recursos Humanos do<br />
KarneKeijo comenta que<br />
também é difícil encontrar<br />
compradores especializados<br />
no setor de frigorificados.<br />
premiações setoriais, dá boas vindas<br />
aos colaboradores e comemora os<br />
aniversários do mês.<br />
Há 34 anos no mercado, o Grupo<br />
KarneKeijo conta com 1.100 funcionários<br />
e com uma estrutura de RH<br />
que funciona desde 1999. Atuando<br />
nos Estados de Pernambuco, Ceará,<br />
Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas,<br />
Sergipe e Bahia, o Grupo oferece<br />
treinamentos e aperfeiçoamento<br />
em diferentes áreas da empresa.<br />
“Em geral, os novos funcionários ficam<br />
ao lado de um funcionário mais<br />
antigo aprendendo as tarefas”, fala<br />
Alves. Uma parceria que demonstra<br />
respeito ao conhecimento de quem<br />
já atua no setor. A empresa conta<br />
com uma grade anual de cursos destinados<br />
a funcionários. Na área de<br />
vendas, o KarneKeijo firma parceria<br />
com a indústria porque isso pode lhe<br />
permitir especializar os profissionais<br />
do comercial.<br />
Prata da casa<br />
Quando o assunto se refere a novas<br />
oportunidades dentro da empresa,<br />
o Grupo também prioriza a seleção<br />
interna, valorizando os profissionais<br />
que tenham o perfil da função<br />
que precisa ser preenchida. “Temos<br />
um modelo de gestão participativa,<br />
onde todas as decisões são compartilhadas”,<br />
comenta Alves. Uma<br />
série de campanhas que promovem<br />
o empenho e/ou a motivação é feita<br />
durante o decorrer do ano com<br />
a intenção de manter e fortalecer a<br />
ligação da empresa com os funcionários.<br />
“A empresa edita um jornal<br />
interno chamado K entre Nós, onde<br />
são apresentadas contribuições que<br />
podem destacar as competências<br />
dos colaboradores”, conta Alves.<br />
Para incentivar a formação de líderes,<br />
o Grupo KarneKeijo tem um<br />
programa de trainees. Estudantes<br />
de ensino superior passam por diferentes<br />
áreas durante esse programa<br />
de treinamento, que tem duração de<br />
dois anos. Atualmente, o programa<br />
inclui 18 trainees.<br />
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