morro da garça – se.23-za-iv - Biblioteca Vitória Pedersoli - UFMG

3.5 Metamorfismo
As rochas do Grupo Bambuí não apresentam metamorfismo na região central do segmento sul
do Cráton do São Francisco, evidenciando uma polarização metamórfica centrífuga vista a
gradação para a fácies xisto verde, junto às faixas Araçuaí e Brasília (Dardenne, 1978; Schöll,
1976; Bonhomme, 1976 in Castro, 2004).
3.6 Geologia Econômica
O Cráton São Francisco e suas faixas marginais caracterizam-se pela sua riqueza e
diversidade mineral. Mineralizações auríferas no Grupo Nova Lima a S-SE de Belo
Horizonte, rochas peraluinosas dos Distritos Agalmatolíticos de Pitangui-Pará de Minas e
Mateus Leme-Esmeralda, manganês dos Distritos Manganesíferos de Conselheiro Lafaiete e
de Saúde, o minério de ferro é abundante no quadrilátero ferrífero e região de Morro do Pilar,
nos metaconglomerados da Formação Moeda ocorrem ouro e urânio, os topázios da região de
Ouro Preto, a grafita dos arredores de Itapecerica, o estanho e pegmatitos da região de São
João Del Rey. A areia, a argila, a ardósia, o enxofre, o fósforo, o chumbo e o zinco são
recursos minerais presentes no Grupo Bambuí. Os diamantes do Alto Paranaíba e do
espinhaço, o Distrito Cromífero do Serro e o Campo Niquelífero de Ipanema (Lobato &
Pedrosa-Soares, 1993) além dos granitos a NE de Minas Gerais próximo ao Espiríto Santo e
da ocorrência de gás natural em sedimentos do Grupo Bambuí, nas proximidades do rio
Indaiá, no município de Morada Nova de Minas, na Região Central do Estado de Minas
Gerais, foi o local escolhido para perfuração de poço, destinado a exploração de
hidrocarbonetos, principalmente gás metano (Codemig, 2009), são alguns exemplos do
potencial geoeconômico do cráton São Francisco.
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