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1068-1078 - Universidade de Coimbra

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Editor<br />

MANDEL D'OLIVEIRA AMARAL<br />

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-FEIRAS<br />

Redacção e administração — RDA FERREIRA BORGES<br />

NGIA V-T?<br />

A tuna dos estudantes da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

tenciona visitar Leiria e Santarém<br />

nos dias 1 a 4 do proxiaio mez <strong>de</strong> fevereiro.<br />

Oficina tipographiea<br />

IS — Rua da Moeda-14<br />

Pelo 22 <strong>de</strong> Janeiro<br />

O gran<strong>de</strong> escritor russo<br />

MÁXIMO GORKI, mandou<br />

aos priDcipaes jornaes socialistas<br />

<strong>de</strong> todo o mundo o<br />

comovente apelo, que transcrevemos,<br />

dirigido aos trabalhadores<br />

<strong>de</strong> todos os paizes.<br />

Camaradas. — A luta contra a<br />

opressão vergonhosa da rr>ise r ia é<br />

uma luta para a libertaçãa do mundo<br />

que procura <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>r-se da<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> contradições, em que se<br />

<strong>de</strong>bate toda a humanida<strong>de</strong>, cheia<br />

<strong>de</strong> sentimentos <strong>de</strong> amargura e <strong>de</strong><br />

impotência.<br />

Tentaes quebrar corajosamente<br />

essa re<strong>de</strong>, mas os nossos inimigos<br />

querem obstinadamente aperta-la<br />

mais. A nossa arma é o gladio cortante<br />

da verda<strong>de</strong>, a <strong>de</strong> nossos inimigos<br />

o arpão adunco da mentira.<br />

Estonteados pelo explendor do<br />

ouro, creem servilmente no po<strong>de</strong>r<br />

e não vêem o gran<strong>de</strong> i<strong>de</strong>al da unificação<br />

<strong>de</strong> todos os homens numa<br />

gran<strong>de</strong> familia <strong>de</strong> trabalhadores livres,<br />

esse i<strong>de</strong>al cujo brilho fclgu<br />

rante se levanta dia a dia acima da<br />

tempesta<strong>de</strong>.<br />

O socialismo, a religião da liberda<strong>de</strong>,<br />

da egualda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong><br />

é-lhes inecessivel, como á<br />

musica ao surdo-mudo, a poesia aò<br />

idiota. Ao verem a marcha po<strong>de</strong>rosa<br />

das massas para a liberda<strong>de</strong> é<br />

para a luz, esccn<strong>de</strong>m, a tremer <strong>de</strong><br />

medo, a verda<strong>de</strong> uns aos outros;<br />

cònsolando-se com a esperança vã<br />

<strong>de</strong> vencer a causa jus*a, e procurando<br />

o ultimo refugio na calunia,<br />

representando o proletariado como<br />

um bando <strong>de</strong> animaes esfomeados,<br />

sómente capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>molir sem<br />

pieda<strong>de</strong> tudo o que encontrarem<br />

no seu caminho.<br />

Fazem da religião e da sciencia<br />

os instrumentos da vossa escravidão.<br />

Inventaram o nacionalismo<br />

e o anti-semitismo, — esses venenos<br />

com que querem Tiata r a vossa<br />

crença na fraternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os<br />

homens.<br />

Até Deus só existe para os burguezes<br />

para andar <strong>de</strong> guarda á roda<br />

das suas proprieda<strong>de</strong>s. Na Rússia,<br />

começa a revolução, — e representam-vos<br />

caluniosamente o proletariado<br />

russo como um força inconsciente<br />

e brutal, uma orda <strong>de</strong><br />

barbaros, incapazes <strong>de</strong> crear outra<br />

cousa mais do que a anarquia.<br />

Dirijo-me a vós, na minha qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> homem saído do povo,<br />

que conhece o povo e nunca <strong>de</strong>ixou<br />

<strong>de</strong> estar com ele em relações<br />

estreitas; dirijo-me a vós na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> testemunha honrada da<br />

luta "do proletariado russo e digovos:<br />

«O proletariado russo luta conscientemente<br />

pela liberda<strong>de</strong> politica<br />

que lhe é indispensável, e o áto legislativo<br />

1713o - Sa o nosso governo fizesse sinvados a crer que era uma violação A burguezia viu que o proletaceramente<br />

caso dos interesses do consciente e voluntaria que tinha<br />

COMÍCIOS<br />

riado <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a liberda<strong>de</strong> que é<br />

;<br />

nosso paiz, teria sem duvida, toma- por fim exasperar o povo, empur indispensável para éla também, a<br />

do medidas para que o áto <strong>de</strong> 17<br />

O país começa a agitar-se vivamen-<br />

ra-lo para a revolução armada liberda<strong>de</strong> que o povo pagou com o<br />

te, e os últimos comícios se afirmam a<br />

<strong>de</strong> Outubro, tivesse, em to 'a a parte I pela força do exercito.<br />

seu sangue e que o governo lhe simpathia do povo pelas i<strong>de</strong>ias repu-<br />

da Rússia o efeito <strong>de</strong> uma lei ina- O plano dos anarquistas da quer arrancar.<br />

bliconas mostram também que o povo<br />

balavel. Mas o governo, habituado alta, em S. Petersburgo, que que- O governo russo ganhou uma sabe bem o que quer e não está dis-<br />

á arbitrarieda<strong>de</strong> e á negação das riam quebrar a força do proletaposto<br />

a <strong>de</strong>ixar-se iludir.<br />

victoria á moda <strong>de</strong> Pyrrho, graças<br />

leis, está absorvido por outro cui-<br />

No Porto foi aprovada a moção do<br />

riado antes <strong>de</strong> ele ter conseguido á sua falta <strong>de</strong> compreensão das coi- nosso amigo Duarte Leite:<br />

dado, o <strong>de</strong> fortalecer o seu po<strong>de</strong>r, organisar-se para a luta abelrta, sas atirou para a direita pela sua<br />

que acha <strong>de</strong> vantagens bastantes foi bem sucedido até um certo pon impotência e bestialida<strong>de</strong> os ele- Os cidadãos do Porto reunidos em<br />

para as <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a todo o passo, o. A revolta <strong>de</strong> Moscow e <strong>de</strong> al mentos mo<strong>de</strong>rados, e eu tenho a comicio publico para apreciar a nova<br />

E é assim, que logo <strong>de</strong>pois da gumas outras cida<strong>de</strong>s não passou certeza que os levará ainda mais<br />

fase da questão dos tabacos:<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o actual gover-<br />

publicação do manifesto, se orga- da consequência das medidas pro- longe nesta direção.<br />

no, simples recomposição do anterior,<br />

nisou em S. Petersburgo uma consvocadoras do governo que seria O proletariado russo avança tendo sido compelido pela opinião a<br />

piração dos governadores da pro- abertamente da lei.<br />

para a victoria <strong>de</strong>cisiva; porque é abandonar o contracto <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> abril<br />

víncia e dos outros altos funccio- O almirante Dubassow, no- a única classe moralmente forte, ultimo, sujeito á discussão parlamentar,<br />

nerios contra o povo, conspiração meado goverdador geral <strong>de</strong> Mos- com consciência própria e crente no<br />

tenta subtrahir-se a esta, valendo-se <strong>de</strong><br />

uma lei <strong>de</strong> 1899, virtualmente caduca;<br />

servindo-se como instrumento da cow, proclamava bem alto que se futuro da Rússia.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que pelo processo<br />

i<strong>de</strong>ia falsa <strong>de</strong> que o povo russo não esforçaria por restabelecer a auto- Não digo mais que a verda<strong>de</strong>, como a preten<strong>de</strong> executar, <strong>de</strong>finido pe-<br />

estava ainda em estado <strong>de</strong> comcracia, limitada pelo áto <strong>de</strong> 17)30 e esta verda<strong>de</strong> será confirmada com la circular <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> janeiro corrente,<br />

preen er a essencia da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Outubro,—é nesta proclamação o tempo por o historiador, se a o governo procura comprometer o fu-<br />

politica, e <strong>de</strong> aproveitar se déla<br />

turo voto das Camaras;<br />

que se <strong>de</strong>ve ver o principio da re- mão do historiador for uma mão<br />

para seu bem. Esta conspiração foi<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o governo persisvolta<br />

moscovita.<br />

honrada, se a justiça formar a sua te no proposito <strong>de</strong> ligar, a uma con-<br />

mais tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciada na imprensa<br />

Mas o governo enganou-se teligião.<br />

versão urgente, mais um emprestimo<br />

por um dos seus proprios autores.<br />

grosseiramente, e os fructos <strong>de</strong>sse Viva pois o proletariado, cami- <strong>de</strong>stinado em gran<strong>de</strong> parte a cobrir e<br />

O resultado da conspiração fo-<br />

erro são amargos para êle. Destruiu nhando para a renovação do mun- alimentar esbanjamentos e <strong>de</strong>spezas<br />

ram os ferozes massacres dos <strong>de</strong>s-<br />

inconfessáveis.<br />

meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Moscow a tiros <strong>de</strong> cado 1 Vivam os operários <strong>de</strong> todos<br />

graçados ju<strong>de</strong>us, dos intelétuaes<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a referida circunhão,<br />

mas o proletariado não tem os paizes, que tem creado por suas lar, convidando a estes emprestimos<br />

revolucionários e dos operários.<br />

bens imóveis, e foi ass m que a mãos as riquezas dos povos e que diversas entida<strong>de</strong>s financeiras, não as-<br />

Lestes os artigos que davam burguezia foi atacada a tiro <strong>de</strong> peça. tratam agora <strong>de</strong> formar uma vida segura, nos termos em que está con-<br />

uma i<strong>de</strong>ia exacta da administração O burguez quer mais aos bens que nova! Viva o socialtsmo, a religião cebida, o êxito da conversão, e pela<br />

ru-.se; sabeis que cometeu um cri- á sua honra e á sua vida Ao ver dos que trabalham!<br />

falta <strong>de</strong> garantias aos concorrentes,<br />

carece da serieda<strong>de</strong> exigida pelo creme,<br />

a que se não pô<strong>de</strong> encontrar que os seus bens eram, como a sua Honra aos lutadores, honra aos dito do paiz;<br />

equivalente na historia humana e vicia, entregues por o governo ás trabalhadores <strong>de</strong> todos os paizes,-e Consi<strong>de</strong>rando que o governo <strong>de</strong>sis-<br />

para o qual <strong>de</strong>bal<strong>de</strong> se buscaria mãos <strong>de</strong> soldados embriagados e que cc nservam sempre a sua crente do proposito <strong>de</strong> conjugar a realisa-<br />

um qualificativo assás ultrajante. exasperados pelas duras condições ça na victoria da verda<strong>de</strong> e da jusção dos emprestimos com a novação<br />

Certamente compreen<strong>de</strong>is que, do serviço, o burguez começou a tiça !<br />

do contracto dos tabacos <strong>de</strong> 1891, pois<br />

que a circular mal disfarça esse plano;<br />

se se quer falar <strong>de</strong> anarquia russa, levantar barricadas.<br />

Viva a humanida<strong>de</strong>, fraternal- Consi<strong>de</strong>rando que, nestas e nas an-<br />

é o governo russo que é a sua vermente<br />

unida por o gran<strong>de</strong> i<strong>de</strong>al <strong>de</strong><br />

Foi êle e não os organisadores<br />

teriores negociações, o governo se reda<strong>de</strong>ira<br />

causa, e á testa d'esse go-<br />

egualda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>!<br />

velou inconveniente e incompetente pa-<br />

dos combates revolucionários, quem<br />

verno o fraco e hipócrita Sergio<br />

ra proseguir na resolução do problema<br />

levantou as barricadas; os revolu-<br />

Máximo Gorki. pen<strong>de</strong>nte;<br />

Witte. Dizem-nos que este homem<br />

cionários não tinham possibilida<strong>de</strong><br />

Protestam contra os termos do con-<br />

é consi<strong>de</strong>rado pela burguezia da<br />

natural <strong>de</strong> o fazer. Daqui a algum<br />

vite <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> janeiro, e contra qual-<br />

Europa e da America ccmo um<br />

tempo, quando se souber o seu nu- CENTRO REPUBLICANO ACADÉMICO quer contracto que <strong>de</strong>lle <strong>de</strong>riva, e afir-<br />

verda<strong>de</strong>iro homem <strong>de</strong> estado.<br />

mam <strong>de</strong> novo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impemero,<br />

o mundo ficará espantado ao E' no domingo a sessão soléne da<br />

Não sei se é verda<strong>de</strong>, mas atridir,<br />

por todos os meios oportunos, a<br />

ver como um punhado <strong>de</strong> homens abertura d'estt centro, esperando-se consumação dos planos do governo.<br />

buo muito espirito e luci<strong>de</strong>z á bur- pou<strong>de</strong> combater contra milhares <strong>de</strong> por estí motivo a vinda a esta cida<strong>de</strong><br />

guezia oci<strong>de</strong>ntal, e é-me difícil<br />

<strong>de</strong> Antonio José <strong>de</strong> Almeida, João <strong>de</strong><br />

soldados <strong>de</strong> artilharia, cavalaria,<br />

Em Lisboa, o nosso amigo João <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r como possa éla ver<br />

Menezes e Duarte Leite, consi<strong>de</strong>rados<br />

infantaria, durante quinze dias e<br />

Menezes fez, pelo partido republicano<br />

vultos do partido republicano.<br />

um homem politico <strong>de</strong> valor num quinze noites!<br />

as <strong>de</strong>clarações seguintes.<br />

Presidirá o sr. dr. Bernardino Ma-<br />

homem que lev^u o país ao abismo,<br />

Mas, como já não ha milagres chado.<br />

e que ven<strong>de</strong> agora o país aos pe-<br />

«Os republicanos mais uma vez <strong>de</strong>-<br />

nos nossos dias, o mundo inteiro Será um dia <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira festa claram que se recusam a qualquer padaços.<br />

Acho que o seu projéto <strong>de</strong><br />

para o partido republicano, a que os<br />

apreciará o papel da burguezia na<br />

cto ou compromisso com partidos e<br />

h potecar os caminhos <strong>de</strong> ferro<br />

novos académicos vêem dar com mais<br />

Revolução <strong>de</strong> Moscow, e ver-se-á<br />

grupos monarchicos.<br />

russos aos capitalistas estrangei-<br />

uma esperança, o entusiasmo e vida<br />

«E, a razão do seu procedimento<br />

claramente o heroísmo <strong>de</strong> que é da sua mocida<strong>de</strong>.<br />

ros não pô<strong>de</strong> ser qualificado senão<br />

justifica-se pela situação em que os re-<br />

capaz o povo russo. Nas ruas <strong>de</strong><br />

como politica turca.<br />

publicanas se encontram <strong>de</strong>ntro da. na-<br />

Moscow, o instincto do egoismo<br />

ção portugueza.<br />

Na Rússia não o aprovam nem combatia ao lado da razão; o pri-<br />

O sr. governador civil <strong>de</strong> Santarém «Os republicanos estão privados <strong>de</strong><br />

oficiou á tuna académica da Universi-<br />

os últimos cretinos.<br />

meiro combatia brutalmente como<br />

garantias para o exercício do direito do<br />

da<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cendo, reconhecido, a com- sufrágio. Quando os eleitores não são<br />

O governo <strong>de</strong> Witte tem pro- um animal ferido; o outro, sob a municação que lhe fôra feita <strong>de</strong> que no impedidos <strong>de</strong> votar, os eleitos são exvocado,<br />

a partir <strong>de</strong> 17[3o <strong>de</strong> Outu- figura do revolucionário, heroica- dia 2 <strong>de</strong> fevereiro iriam visitar aquela poliados dos seus diplomas <strong>de</strong> <strong>de</strong>putabro,<br />

o povo russo aberta e altamente, como um homem inspirado cida<strong>de</strong> e cumprimentar s. ex.\ dos.mente,<br />

ten<strong>de</strong>ndo a <strong>de</strong>sacreditar a pela gran<strong>de</strong> chama do i<strong>de</strong>al.<br />

A tuna oficiára também, neste sen- «Não se lhes reconhece o direito <strong>de</strong><br />

tido, ao sr. reitor do liceu e presi<strong>de</strong>nte associação. Repetidas vezes têem sido<br />

revolução, incitando uma naciona- «O proletariado foi vencido! A da aca<strong>de</strong>mia (?) <strong>de</strong> Santarém. encerrados os seus centros <strong>de</strong> propalida<strong>de</strong><br />

contra a outra, uma classe Revolução está esmagada!» exclagandà<br />

e impedidas <strong>de</strong> funcionar as suas<br />

contra a outra, o campo contra a ma com alegria a nossa imprensa<br />

escolas.<br />

cida<strong>de</strong>, e as al<strong>de</strong>ias umas contra reacionaria. A alegria éprematura. Luctuosa<br />

«O direito <strong>de</strong> reunião está longe <strong>de</strong><br />

as outras. Eis o que dirá com o O proletariado não e^tá vencido,<br />

lhe ser assegurado. O mais capricho pre-<br />

Faleceu no dia 22 a sr.* D. Rosa<br />

tempo o historiador honesto e <strong>de</strong>s- apezar <strong>de</strong> ter experimentado pertexto<br />

serve a lhes impedir que se re-<br />

Pinto Martins, esposa do sr. general<br />

unam em comicio ou que se dirijam ao<br />

interessado a proposito dos graves das, a Revolução fortificou-se com Francisco Martins <strong>de</strong> Carvalho, proprie-<br />

povo expondo lhe, sem restrições, o que<br />

dias que chegaram á nossa patria. novas esperanças, os seus quadros tário e director d'O Conimbricense.<br />

pensam do regimen dominante.<br />

O que disser que o nosso go- aumentaram colossalmente durante O funeral, que foi extraordinaria-<br />

«O direito <strong>de</strong> livre expressão <strong>de</strong><br />

mente concorrido, reaiisou-se no dia 23,<br />

verno procurou socegar o espirito estes dias. A Revolução ganhou<br />

pensamento por meio da imprensa, não<br />

levando a chave do caixão o sr. dt.<br />

publico, alarmado pelas <strong>de</strong>sgraças uma gran<strong>de</strong> Victoria moral sobre a<br />

po<strong>de</strong>m exerce-lo: os jornaes republica-<br />

Francisco Antonio Diniz.<br />

nos po<strong>de</strong>m ser apreendidos, suprimi-<br />

pessoaes, dirá uma mentira. Todos burguezia, que reconheceu, muito Sentidos pezames.<br />

dos ou sujeitos á censura prévia.<br />

<strong>de</strong> Outubro foi ar- os átos do governo durante os me- claramente, os fautores da anarquia<br />

«Se alguma vez se reúnem, assorancado<br />

ao governo pela força do zes <strong>de</strong> Outubro, Novembro e De- na Rússia, aquêles a quem é neciam<br />

e publicam, falando ou escreven-<br />

proletariado. Este áto não foi uma zembro, e até hoje, teem sido uma cessária esta anarquia, aquêles que<br />

do as suas opiniões, não é porque es<br />

graçafeita ao povo; é conquista sua. violação aberta dos direitos con- em compensação esta anarquia<br />

ses direitos essenciaes lhes sejam, au<br />

piamente reconhecidos. O po<strong>de</strong>r corr<br />

pi» a verdad«í»<br />

quistados pelo povo, j» somos le- combatem.<br />

<strong>de</strong>ra o exercício limitado d e*se« ctyó*

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